Tepco deve começar a pagar indenizações no Japão na semana que vem

aleqm5jqcbnf2a-yzabj56b5hyj-jsoumgPressionada por um governo enfrentando crescentes críticas do público, a Tokyo Electric Power (Tepco), proprietária da usina nuclear Daiichi, em Fukushima, afirmou nesta sexta-feira que pretende começar a pagar compensações aos moradores da área afetada pelo acidente nuclear na usina na próxima semana. Ainda não se sabe, porém, qual será o valor total dos pagamentos nem como eles serão financiados.

O presidente da Tepco, Masataka Shimizu, disse hoje que cerca de 50 mil famílias, em um raio de 30 quilômetros da usina, podem receber pagamentos de até 1 milhão de ienes, totalizando cerca de 50 bilhões de ienes. A medida é anunciada na semana em que o governo japonês elevou a classificação da crise nuclear para o nível 7, o mais alto pelos padrões internacionais. Até então, apenas o desastre nuclear de Chernobyl havia chegado nesse nível.

Reguladores japoneses determinaram que a usina provavelmente já liberou dezenas de milhares de terabecquerels de radiação na área próxima, desde que ocorreram várias explosões causadas pela perda da capacidade de resfriamento após um violento terremoto seguido de tsunami em 11 de março. Como os níveis de radiação aumentaram muito nos dias seguintes ao início da crise, no mês passado, o governo do primeiro-ministro Naoto Kan estabeleceu uma zona de isolamento para os moradores que viviam em um raio de até 20 quilômetros da usina. Também foi recomendado aos moradores em uma área entre 21 e 30 quilômetros da usina que evitem sair de suas casas.

Fonte: Agência Estado

ANS punirá plano que oferece bônus aos médicos

plano_de_saudeMédicos e planos de saúde que combinarem pagamento de bonificação para que os profissionais reduzam número de pedidos de exames e consultas serão punidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Súmula 16 publicada pela agência determina multa de R$ 35 mil para coibir a prática, conhecida como “consulta bonificada” ou “pagamento por performance”. De acordo com a ANS, médicos pressionados pelos planos têm feito denúncias à agência.

O mecanismo voltado a diminuir a quantidade de exames pedidos para um paciente ocorreria com plano firmando um contrato em que o médico que pedir menos procedimentos clínicos recebe em troca, no fim do mês, um preço melhor pela consulta ou até pagamento em dinheiro. O diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Bruno Sobral, informou que as denúncias serão investigadas pela agência. “Médicos e clientes de planos podem denunciar a prática pelo 0800-7019656 ou pelo site www.ans.gov.br”, orientou.

O contabilista Marcos Nascimento, 51 anos, cliente de um plano de saúde pequeno, em rede de clínicas nas zonas Norte e Oeste, diz que já teve que exigir de um médico que ele solicitasse o pedido de exames. “Eles (médicos) raramente pedem algum exame. Da última vez que eu fui, eu mesmo pedi para o médico tudo o que eu queria fazer. Até pela minha idade, eu queria fazer um check-up completo. E fui obrigado a exigir os exames disponíveis”, reclama.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) informaram que desconhecem a prática de suas filiadas de tentar inibir procedimentos médicos, como consultas e exames.

Fonte: O Dia Online

Livro digital vende mais que impresso pela primeira vez nos EUA

5cho8chlek67uakderdmejr8fOs livros digitais (ebooks) transformaram-se, pela primeira vez, na categoria individual mais vendida do mercado editorial americano, segundo o último levantamento da Associação de Editores Americanos (Association of American Publishers – AAP).

De acordo com o site do jornal The Guardian, as vendas de livros eletrônicos totalizaram US$ 90,3 milhões em fevereiro (R$ 142 milhões).

Isso fez dos livros digitais o formato editorial mais vendido pela primeira vez na história, superando as vendas de livros em papel de bolso, que somaram US$ 81,2 milhões (R$ 128 milhões). Em janeiro, o ebook ainda estava em segundo lugar, atrás dos livros de capa mole no mercado americano.

As vendas de livros eletrônicos cresceram 202,3% em fevereiro quando comparadas ao igual período de 2010, de acordo com a AAP. A demanda por livros impressos, ao contrário, está em franca decadência. As vendas combinadas de livros para adultos de capa dura e livros de bolso caíram 34,4%, para US$ 156,8 milhões (R$ 247 milhões) em fevereiro.

A AAP atribuiu o crescimento nas vendas de livros digitais “à forte demanda após os feriados de fim de ano” por parte de leitores que compraram aparelhos no Natal. A oferta diversificada de livros digitais agora disponível também favorece o consumo.

As editoras também afirmam que os livros eletrônicos renovaram o interesse dos leitores por títulos que já foram publicados há mais de um ano, e não apenas por lançamentos. “Muitas editoras notam que os leitores digitais que gostam de um título recém-lançado acabam, como frequência, comprando todos os livros do autor”, afirma a AAP.

Fonte: Último Segundo