26 estados e o DF vacinaram 2 milhões contra Covid, aponta consórcio de veículos de imprensa

Balanço da vacinação contra Covid-19 no Brasil neste sábado (30) aponta que 26 estados e o Distrito Federal superaram a marca de 2 milhões de pessoas vacinadas. Foram 2.002.455 vacinas aplicadas, segundo dados divulgados até as 20h.

Rondônia divulgou pela primeira vez os dados neste sábado – era o único estado que não havia informado o número de vacinados antes.

A informação é resultado de uma nova parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. Os dados de vacinação passaram a ser acompanhados a partir de 21 de janeiro.

Fonte: G1

Criadora da Coronavac ataca vacinas rivais americanas e governo dos EUA

A Sinovac, fabricante chinesa que criou a Coronavac, fez um inusual comunicado neste sábado (30) defendendo a segurança de sua vacina contra a Covid-19 ante suas rivais ocidentais.

Além disso, fez a defesa da posição da China como distribuidora mundial de vacinas ante o que classificou de protecionismo do governo norte-americano, explicitando o transbordo da disputa sanitária para a geoplítica.

A Coronavac é o imunizante desenvolvido em conjunto com o Instituto Butantan, a partir de uma iniciativa do governo paulista em meados de 2020. Hoje é o fármaco contra a Covid-19 com maior disponibilidade no país, com cerca de 7,8 milhões de doses distribuídas desde o dia 17.

“A Sinovac Biotech e a China estão fortemente comprometidas com a promessa de tornar a nova vacina contra o coronavírus em um bem público global, postura que não é adotada por outras nações com interesses protecionistas e pouco colaborativas”, diz o texto.

Depois, nome aos bois: “Os EUA implementaram uma política que prioriza vacinas norte-americanas para proteger só o povo americano. Tanto o presidente Donald Trump quanto o agora presidente Joe Biden defendem essa posição”.

O comunicado foi destinado ao mercado da América Latina. Enquanto fabricantes ocidentais têm problemas de entrega a países desenvolvidos, a China tem sido pressionada devido ao atraso no envio de insumos contratados pelo Brasil, por exemplo.

O laboratório chinês também enfatizou a segurança da Coronavac, já estabelecida nos estudos de fase 1 e 2 na China e comprovados nos ensaios de fase 3, a final, em países como o Brasil.

Mais que isso, levantou suspeitas sobre a segurança de rivais como a vacina da americana-alemã Pfizer/BioNTech, que utiliza uma nova tecnologia de estimular a resposta imune levando uma proteína de ligação do novo coronavírus em um pedaço de material genético.

Ela, assim como a da empresa americana Moderna, têm taxas de eficácias propagandeadas de cerca de 95%.

A Coronavac, que usa a tecnologia conhecida de estímulo imune a partir da inserção do Sars-CoV-2 inativado, protege 78% dos expostos contra casos leves e moderados, com uma eficácia global de 50,4% para também infecções muito leves.

Fonte: Folha de S.Paulo

Aliança Covax enviará de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil a partir de fevereiro, diz Ministério da Saúde

A aliança Covax, iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) para garantir o acesso equitativo às vacinas contra a Covid-19, deve enviar de 10 a 14 milhões de doses da vacina de Oxford ao Brasil a partir de fevereiro.

A informação foi divulgada neste sábado (30) pelo Ministério da Saúde, que disse ter recebido a estimativa em uma carta enviada pelo consórcio internacional.

A Covax Facility é uma coalizão de mais de 150 países criada para impulsionar o desenvolvimento e a distribuição das vacinas contra a Covid-19. O Brasil é um dos participantes.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, já havia anunciado no último dia 22 que as primeiras doses da Aliança Covax seriam distribuídas a partir do próximo mês – sem detalhar quanto cada país receberia.

Nesse primeiro momento, segundo a OMS, há acordo de compra para 40 milhões de doses da vacina produzida pela Pfizer e pela BioNTech e outras 150 milhões de doses da vacina de Oxford e da AstraZeneca.

Fonte: G1

Herói improvável: Breno marca, Palmeiras vence Santos e é bi da Libertadores

A obsessão do torcedor está nas mãos do Palmeiras. Pela segunda vez em sua história, o Alviverde sente o sabor de conquistar a Copa Libertadores da América: ontem (30), no Estádio do Maracanã, o clube venceu o rival Santos por 1 a 0 e conquistou a edição 2020 do principal torneio do futebol sul-americano. Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo, fez o gol que entra para a história.

Antes deste sábado, o clube alviverde havia conquistado o torneio em 1999, com Luiz Felipe Scolari no comando e um time de lendas como o goleiro Marcos e os ídolos verdes Arce, Paulo Nunes e Evair —entre muitos outros.

A partir de agora, o Mundial de Clubes vira o grande compromisso do Palmeiras. O torneio da Fifa começa em 4 de fevereiro, mas o clube brasileiro estreia no dia 7. Antes disso, ao menos por enquanto, o Alviverde enfrenta o Botafogo na terça-feira (2). O vice-campeão Santos visita o Grêmio na quarta (3). Ambos os jogos são do Campeonato Brasileiro.

Após a conquista, Rony afirmou que nunca tinha sentido medo como na decisão de ontem. “Só tenho que agradecer a Deus, a esse grupo, a esse time, nunca senti medo na minha vida como senti hoje, mas falei com Deus. Título é nosso, mas a glória é de Deus. Sem ele, a gente não é nada. Agradecer a Deus e toda minha família”, disse o atacante ao SBT.

Weverton também falou com a emissora, mas comemorou o título com cuidado. “Eu fico até com receio de comemorar [perto dos convidados no Maracanã], tem muita gente aqui, eu ainda não peguei Covid-19. Tem Mundial na semana que vem.”.

Fonte: UOL