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5 – Confira a programação completa do Carnaval 2020 de Salgueiro

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7 – Fortes chuvas causam transtornos no Sertão pernambucano

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10 – Situação antiga: Crianças se arriscam pedindo esmola em rodovia no município de Mirandiba

Contra Bolsonaro, PT libera aliança até com partidos que votaram a favor do impeachment

Na tentativa de reconquistar espaço perdido nas últimas eleições, o PT deve permitir alianças em 2020 até com partidos que votaram a favor do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, como PSDB e DEM. Embora essas parcerias não sejam recomendadas pela direção do partido, elas podem ser autorizadas pontualmente. Reunida no Rio, a Executiva Nacional da legenda aprovou sexta-feira regras que devem ser seguidas na costura de apoio para as eleições municipais.

O objetivo, segundo dirigentes da sigla, é tirar o PT do isolamento em que o partido se encontra desde o impeachment de Dilma, em 2016. Há quatro anos, a legenda viu sua participação em prefeituras cair quase 60%. De 2012 para 2016, o número de administrações municipais comandadas por petistas caiu de 630 para 256. Nas capitais, o partido não tem mais nenhum representante – o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre, deixou o cargo para tentar o governo do Estado, em 2018, e o cargo foi ocupado pela vice dele, Socorro Neri (PSB).

O plano aprovado ontem pelo PT prevê dar prioridade a parcerias com os demais partidos de esquerda (PSB, PDT, PCdoB, PSOL e PCO), mas libera coligações “táticas” com siglas de oposição ao governo Jair Bolsonaro e ao “lavajatismo”, incluindo o chamado Centrão, bloco formado por PL, PP, DEM, PRB e Solidariedade. Os únicos vetos previstos pelos petistas são a alianças com PSL, Novo, Aliança pelo Brasil, legenda que Bolsonaro pretende criar, e setores que tenham sido hostis a Dilma e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No texto aprovado, o PT separa os adversários históricos DEM e PSDB das siglas bolsonaristas. Democratas e tucanos são tratados como “ultraneoliberais”, enquanto Aliança pelo Brasil, Novo e PSL são chamados de “extrema direita”. Na prática, segundo a assessoria de imprensa do PT, isso significa que os candidatos a prefeito petistas poderão receber apoio do Centrão, PSDB e DEM. Nas cidades onde o partido não for cabeça de chapa, alianças com tucanos e democratas vão depender de autorização dos diretórios estaduais do PT.

Fonte: Gazeta do Povo

Não há nada fora de contexto: Guedes disse o que realmente pensa

Assim como o álcool, sinceridade é algo que deve ser usado com moderação. Quem abre o peito para mostrar ao mundo o verdadeiro conceito que tem sobre as pessoas e as coisas pode ter muitos problemas.

Com humor, a saudosa Fernanda Young mostrou encrencas desse tipo no programa “Super Sincero”, que há alguns anos foi exibido na TV Globo. Em um dos episódios, o protagonista, vivido por Luiz Fernando Guimarães, aparecia trabalhando como atendente de telemarketing.

A um cliente que ligou para reclamar do defeito de um produto, o personagem responde: “O problema é seu. Comprou uma marca vagabunda, agora compra outra”. Obviamente, foi demitido.

Esse é um risco que o super sincero ministro Paulo Guedes não corre. No lugar privilegiado que ocupa, pode escancarar o coração à vontade e mostrar despudoradamente o que acha sobre tudo e todos. Ao contrário do personagem da série global, ele tem certeza que não será demitido.

Mas não está livre de encrencas.

Mesmo depois de chamar os servidores públicos de parasitas, Guedes continuará ministro. E ainda tem ao seu dispor um exército de robôs das redes sociais, bolsonaristas e liberais de carne e osso para fazer coro à sua desculpa esfarrapada de que a fala foi usada “fora de contexto” pelos jornalistas — mesmo que a frase tenha sido reproduzida completa na imprensa.

Nada está descontextualizado. O ministro pensa aquilo mesmo que a sinceridade de suas palavras revelou: para ele, o funcionalismo é um estorvo, que só faz sugar recursos do governo.

Se professores se desdobram para dar aulas em lugares inóspitos não importa; muito menos o esforço de médicos e enfermeiros para superar as deficiências do serviço público para prestar um bom atendimento; o mesmo para inúmeras outras categorias. O conceito de Guedes é que todo o funcionalismo é composto de sanguessugas em busca de aumento automático.

Poderia argumentar de forma equilibrada, com números, mostrando que o caixa do governo está em dificuldades e que é necessária uma adequação. Poderia mostrar que não quer espremer só os bagrinhos, se em oportunidades anteriores tivesse cobrado contribuição dos militares, do Judiciário e de outras castas intocáveis. Poderia chamar todos a colaborar para um plano conjunto.

Não fez isso, apenas expôs seu sincero desprezo pelos funcionários públicos, para depois culpar a imprensa.

A língua de Guedes já o traiu outras vezes, como quando disse que o problema da pobreza brasileira é do pobre que não sabe poupar, ao fazer coro ao presidente Bolsonaro para tecer críticas estéticas à primeira-dama francesa (afinal, o ministro é um mister universo) ou na ocasião em que justificou a possibilidade da aplicação de um novo AI-5.

Apesar do terno bem cortado, dos óculos de grife e do perfume caro com que se banha, Guedes age como um troglodita. Especialmente quando tem diante de si uma plateia de empresários, sente-se à vontade para libertar seus instintos. É como se fosse a versão econômica do cercadinho de Bolsonaro no Palácio do Alvorada. Nas palestras, Guedes chega, desabafa, é aplaudido e vai embora. Se houver alguma repercussão negativa, culpa a imprensa depois, como costuma fazer o presidente.

Foi assim mais uma vez, na tal fala dos “parasitas”. O sincericidio do ministro repercutiu pessimamente. A essa hora, Rodrigo Maia deve estar queimando a mufa para tentar driblar a revolta insuflada por Guedes contra a naturalmente antipática reforma administrativa. O que já não era fácil ficou ainda mais difícil.

Por Chico Alves, colunista do UOL

China tem 723 mortes por coronavírus e mais de 34 mil casos confirmados

A China tem 723 mortes por coronavírus e 34.598 casos confirmados, de acordo com o balanço do governo Chinês divulgado na mídia local neste sábado (8). Ao menos 2.050 pessoas já se recuperaram do vírus.

Na província de Hubei, epicentro da epidemia na China, 81 pessoas morreram com o coronavírus.

De acordo com a China Central Television (CCTV), a taxa de mortalidade caiu para 2% no país desde quinta-feira (6). Na província de Hubei (exceto Wuhan), a taxa é agora de 1,3%. Na cidade de Wuhan, epicentro do surto, a taxa foi para 4,1%. Segundo a emissora estatal, o declínio na província e na cidade está relacionado à chegada de mais equipes médicas.

Fonte: G1

Bolsonaro se queixa da imprensa e faz gesto de banana para jornalistas

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar a imprensa, incluindo a Folha, neste sábado (8) e, na porta do Palácio da Alvorada, cruzou os braços com as mãos fechadas, dando uma banana para os jornalistas.

Bolsonaro deixou a residência oficial no fim da tarde com destino a um evento evangélico no estádio Mané Garrincha, área central de Brasília. Na saída de casa, parou para falar com apoiadores que enfrentaram a chuva para esperá-lo. Ao se aproximar dos jornalistas, afirmou que não responderia a perguntas e começou a criticar a imprensa.

O presidente reclamou das reportagens publicadas na quarta-feira (5), quando ele, ao defender o programa de prevenção à gravidez na adolescência da ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), afirmou que uma pessoa com HIV —vírus da Aids— representa “uma despesa para todos no Brasil”.

Ele se referiu às pessoas com o vírus como aidéticas e disse ter pena delas. “Eu falei: o que que faltou? Faltou uma mãe, uma avó que pudesse dar orientação para não começar a fazer sexo tão cedo. Qualquer pessoa com HIV é uma pessoa que, além do problema de saúde gravíssimo, que temos pena, é custoso para todo mundo. Vocês focaram que o aidético é oneroso no Brasil. Estou levando porrada de tudo quanto é grupo de pessoas que têm este problema lamentavelmente”, disse.

Segundo Bolsonaro, “este não é o papel da imprensa”. “Vocês não podem continuar agindo assim, destruindo reputações. Vê se vai ter alguma retificação de vocês no jornal amanhã? Não vai deixar porque o editor não vai deixar ir para frente. Eu quero conversar, quero ser amigo de  vocês, mas não dá”, protestou.

O presidente da República perguntou se a imprensa queria a volta “daqueles que nos governavam no passado que faziam aquela governabilidade que vocês sabem como, mergulhando o país em corrupção, em desesperança para o povo”.

Fonte: Folha de S.Paulo