Grupo Big: jovem ferida em acidente de kart em Recife pediu curso em Harvard e US$ 10 milhões

A jovem Débora Dantas, de 19 anos, que teve o couro cabeludo arrancado enquanto andava de kart que funcionava dentro de uma rede de supermercados em Recife (PE), apresentou uma lista de pedidos para o Grupo Big, rede de supermercados que abriga o kartódromo onde o acidente aconteceu.

Em nova nota, divulgada na sexta-feira (17/01/2020) a toda a imprensa, o grupo Big alega que Débora não retornou os contatos para continuidade do tratamento, e apresentou “uma lista de pleitos que não guardam nenhuma relação com o acidente ou com a sua saúde”.

Dentre os supostos pedidos que teriam sido feitos, estão “o financiamento de curso preparatório de sua escolha em qualquer lugar do mundo; financiamento do curso da Universidade de Medicina de Harvard; custeio de plano de saúde internacional; casa em Longwood, nos EUA; e pagamento do valor de US$ 10 milhões”. Isso teria sido exposto logo após o final da primeira etapa da terapia, em outubro de 2019, pelo antigo advogado responsável pelo caso.

O Grupo Big se posicionou ainda afirmando que não se negou nem se negará a custear os procedimentos necessários para a recuperação de Débora. Por fim, o Big informa que “segue aguardando a definição de Débora a respeito da continuidade do seu tratamento em Ribeirão Preto.

Ao Jornal do Commercio, Débora disse que está no início do tratamento e que a fase tem como foco a reparação. Durante esse processo, Débora teria recebido a informação de que a rede não iria mais arcar com os custos do tratamento.

“Para se ter uma ideia, hoje eu tenho pontos que estão saindo da minha cabeça. E esse tratamento ainda vai levar anos da minha vida. Não é coisa que vai se resolver de um dia para o outro. O que mais me deixou abismada foi o desrespeito. É como se as nossas vidas fossem menos importantes que as deles.”

Fonte: Metrópoles

Bolsonaro estuda dar status de ministério para Cultura se Regina Duarte aceitar convite

O presidente Jair Bolsonaro avalia recriar o Ministério da Cultura, caso a atriz Regina Duarte aceite seu convite para comandar a área. Regina foi chamada na sexta-feira, após Roberto Alvim ser demitido da Secretaria Especial da Cultura por ter copiado frases de um discurso nazista, e prometeu dar a resposta em poucos dias. Os dois devem se encontrar no Rio de Janeiro nesta segunda-feira.

Além de ser um cargo com importância maior, no primeiro escalão do governo, o salário de um ministro é quase o dobro do que Alvim ganhava como secretário (R$ 30.934,70, contra R$ 15.359,19).

No início do seu governo, Bolsonaro transformou o Ministério da Cultura em uma secretaria, na época subordinada ao Ministério da Cidadania. Em novembro, um decreto determinou a transferência da secretaria para o Ministério do Turismo. Essa transferência, contudo, ainda não foi concluída.

Um auxiliar do presidente que participa das conversas com Regina afirmou que a possibilidade de retomar o status de ministério já foi debatida com a atriz.

Alvim foi o terceiro titular da Cultura no governo Bolsonaro. Em agosto, o então secretário Henrique Pires deixou o cargo após polêmica envolvendo filmes com temática LGBT. Na ocasião, disse que preferia sair a “bater palma para censura”. Depois, o economista Ricardo Braga foi alçado ao cargo, mas acabou sendo indicado para chefiar uma secretaria do Ministério da Educação após cerca de dois meses.

Fonte: O Globo

Brasil bloqueia fronteira com Paraguai no Mato Grosso do Sul após fuga de 76 presos

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou, neste domingo (19), o bloqueio da fronteira entre Brasil e Paraguai no trecho que corresponde ao Mato Grosso do Sul. Mais cedo, a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça chegou a informar que a fronteira havia sido fechada, mas depois corrigiu a informação.

O bloqueio é motivado pela fuga de 76 integrantes de uma facção brasileira que estavam na Penitenciária Regional de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, na madrugada de domingo. A cidade fica na fronteira com Ponta Porã (MS). Segundo o governo paraguaio, há cidadãos dos dois países entre os fugitivos.

A ação determinada pelo ministro Sergio Moro é um reforço de policiamento com helicópteros e barreiras. “Isso é chamado pela polícia de bloqueio, mas a fronteira não está fechada no MS. Brasileiros e paraguaios continuam podendo ir e vir”, informou a assessoria.

De acordo com o ministério, ainda não é possível dizer se a fronteira também será bloqueada no Paraná. Isso só acontecerá se houver um pedido do governador do estado, Ratinho Junior (PSD) – a exemplo do que fez o governo do Mato Grosso do Sul.

Fonte: G1