Servidor com renda de R$ 27,2 mil recebia Bolsa Família no DF, diz CGU

A CGU (Controladoria-Geral da União) identificou 248 famílias com pelo menos um integrante servidor do governo do Distrito Federal e que recebiam o Bolsa Família irregularmente no ano passado. O órgão constatou que a renda familiar per capita nesses casos era superior a meio salário mínimo, limite máximo para ter direito ao benefício. Em 2019, o salário mínimo era de R$ 998.

Em um dos casos, a família de um servidor federal recebia o Bolsa Família mesmo tendo renda de R$ 27.168,60 por pessoa, segundo a auditoria. Para receber o benefício, a família de três membros informava renda de R$ 66 por pessoa, de acordo com o CadÚnico, cadastro do governo federal usado para conceder o Bolsa.

A auditoria da CGU no Bolsa Família se refere apenas a benefícios no Distrito Federal e avaliou se as informações de cadastro dos beneficiários são fiéis e se eles cumprem os critérios do programa. Os dados são referentes a fevereiro e março do ano passado.

Fonte: UOL

Suspeito de participar de ataque ao Porta dos Fundos é expulso do PSL

O economista e empresário Eduardo Fauzi, suspeito de participar do ataque à sede produtora de vídeos Porta dos Fundos, foi expulso nesta segunda-feira (6) do PSL, legenda à qual era filiado desde outubro de 2001. A informação foi confirmada à TV Globo, por telefone, pela secretária do PSL Nacional, Lorruama Oliveira.

Tendo como base imagens de câmeras de segurança posicionadas próximo à produtora, que fica no Humaitá, na Zona Sul do Rio de Janeiro, a Polícia Civil fluminense identificou ter sido Fauzi um dos suspeitos que jogou um dos coquetéis molotov contra a fachada da produtora.

O ataque à produtora aconteceu no dia 24 de dezembro. Os investigadores afirmam que cinco pessoas participaram do ataque e que Fauzi foi o único que fugiu com o rosto descoberto.

A produtora Porta dos Fundos tem sido criticada nas redes sociais, por vários grupos cristãos, pela maneira como retratou Jesus no especial de Natal de 2019, um programa de humor exibido na Netflix. O filme insinua que Jesus teve uma experiência homossexual após passar 40 dias no deserto.

Grupos cristãos de várias denominações têm protestado contra o Especial por se sentirem ofendidos em sua fé.

Fonte: G1

Bolsonaro cobra de estados ação para baixar preço de combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (06/01/2020), que os governadores podem colaborar para a diminuição do preço dos combustíveis, deixando de aumentar a alíquota do ICMS. O presidente mirou mais uma vez o imposto estadual depois de uma reunião no Ministério das Minas e Energia (MME) com entidades do setor de petróleo e gás.

Entre os participantes da agenda, estavam o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Décio Oddone.

“Não conversei [com os governadores]. Tem sugestão, que eles vão continuar a discussão na reunião de governadores. Eu acho muito difícil que eles não aumentem. Eles vão, fazem o levantamento na ponta da linha, como tá o preço do combustível e calcula o ICMS em cima disso. O dono do posto diminui o seu lucro e o governador aumenta de novo. É um ciclo vicioso”, explicou o presidente.

Ao deixar a reunião antes do fim, Bolsonaro disse que o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, pode apresentar soluções para a alta no preço do produto.

“Não posso falar isso [que falta cooperação] porque nós não conversamos. Eu falo isso, mas podem falar: ‘mas ele não conversou conosco’. São medidas que podem ser tomadas pelo nosso ministro das Minas e Energia”, disse.

O chefe do Executivo descarta, porém, a criação de um teto para a alíquota do imposto. “Não. Tem uma decisão que o Senado pode tomar. Eles podem falar melhor do que eu. Mas muito difícil atender. E todos nós sabemos os problemas que os governadores têm”, avaliou Bolsonaro.

Fonte: Metrópoles

Irã pede explicações ao Brasil sobre nota de apoio aos Estados Unidos

A Chancelaria do Irã pediu explicações à diplomacia brasileira, no domingo, sobre o posicionamento do Brasil frente aos acontecimentos, no Iraque, que culminaram com a morte do general Qassem Soleimani, da Guarda Revolucionária do Irã. Soleimani foi atingido por um míssil americano há cinco dias.

Como o embaixador do Brasil naquele país, Rodrigo Azeredo, está de férias, a encarregada de negócios da embaixada, Maria Cristina Lopes, representou o governo brasileiro na reunião no Ministério das Relações Exteriores iraniano. A reunião foi confirmada pelo Itamaraty ao GLOBO, mas o teor da conversa não foi revelado.

“A conversa, cujo teor é reservado e não será comentado pelo Itamaraty, transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática”, informou o Ministério das Relações Exteriores.

Como reação ao episódio, o Itamaraty divulgou  uma nota, na última sexta-feira, praticamente respaldando o assassinato do militar pelos Estados Unidos. O órgão condenou várias vezes o terrorismo e, sem citar nomes, usou uma linguagem diplomática para demonstrar que, para o governo brasileiro, o general iraniano e a própria Guarda Revolucionária poderiam ser classificados como terroristas.

Além do Brasil, Teerã pediu esclarecimentos para representantes de outros países que se manifestaram sobre a questão. São exemplos a Alemanha e a Suíça, que representa os EUA no Irã.

Fonte: O Globo