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Milhares de estrangeiros tentam deixar a Líbia

bwcgqqfgk2y7911nstc27djilDezenas de milhares de estrangeiros estão tentando deixar a Líbia em meio aos protestos populares contra o governo e à violência que já teriam deixado mais de 200 mortos. Vários países, entre eles o Brasil, finalizam planos para a retirada de seus cidadãos do país.

Cerca de 130 brasileiros e 50 portugueses que trabalham para a empreiteira Queiroz Galvão em Benghazi, segunda maior cidade líbia, aguardam negociações envolvendo a empresa, as embaixadas brasileira e portuguesa em Trípoli e as autoridades locais para deixarem o país, possivelmente por mar.

Ao menos 5 mil egípcios já teriam cruzado a fronteira entre os países e outros 10 mil estariam aguardando na fronteira para voltar ao Egito.

O governo do Egito anunciou o envio de seis aviões comerciais e dois militares para retirar seus cidadãos da Líbia. Há entre 1 milhão e 1,5 milhão de egípcios no país.

A Turquia enviou três navios ao porto de Benghazi para tentar transportar cerca de 3 mil cidadãos do país. Outros mil turcos já haviam sido retirados de avião.

A Itália, antigo poder colonial na Líbia, anunciou o envio de três aviões da Força Aérea para retirar os cerca de 1,5 mil italianos que vivem no país. Já a França está enviando três aviões.

A maioria dos cerca de 3,5 mil britânicos vivendo na Líbia já teria deixado o país, e o Ministério das Relações Exteriores britânico aconselhou os demais a sair também.

Várias multinacionais com negócios na Líbia, entre elas as petrolíferas Shell (anglo-holandesa), Eni (italiana) e Total (francesa), também estão retirando seus funcionários do país.

Fonte: BBC Brasil

Centenas de policiais tentam impedir manifestação na Argélia

proCentenas de policiais nas calçadas e nas ruas próximas à praça Primeiro de Maio, no centro de Argel, tentam impedir que a população inicie uma manifestação reivindicando reformas no poder, constatou a agência EFE.

A polícia argelina tenta dispersar os grupos de centenas de pessoas e impedir que alcancem a praça. Entre as palavras de ordem dos manifestantes, estão “poder assassino”, “abaixo a opressão” e outras contra o regime e o presidente da Argélia, Abdelaziz Bouteflika.

Como informaram à agência EFE fontes da Liga Argelina de Direitos Humanos, o serviço de trens nos arredores de Argel foi cortado e policiais instalaram controles policiais nas estradas para impedir a chegada de muitos cidadãos à capital.

O presidente da Liga Argelina de Direitos Humanos, Mustafá Buchachi, disse à EFE que a polícia o havia impedido até o momento chegar à praça do Primeiro de Maio.

No entanto, o presidente de honra desta Liga, Ali Yahia Abdennur, 91 anos, a figura mais respeitada na coordenação da manifestação, conseguiu chegar às imediações da praça e lidera neste momento um dos grupos que tenta chegar à praça.

Abdennur estimou a presença de mais de 40 mil policiais na praça. A Coordenação pela Mudança e a Democracia, grupo que convocou o protesto, é formada por organizações da sociedade civil, sindicatos e alguns políticos.

Fonte: Agência EFE

População comemora 1º dia sem Mubarak

egitoNo dia seguinte à renúncia do presidente Hosni Mubarak, milhares de egípcios continuam celebrando após uma longa noite de euforia durante a qual as frases mais ouvidas foram “liberdade” e “viva o Egito”.

Na praça Tahrir, ponto principal de concentração dos protestos iniciados em 25 de janeiro, centenas de pessoas continuam acampadas neste sábado. O Exército egípcio começou a retirar as barricadas dos acessos à praça, removendo carros queimados que serviam de barreiras. As Forças Armadas mantêm tanques e veículos blindados nas ruas, principalmente em frente aos prédios do governo e de outras instalações importantes.

No primeiro dia sem Mubarak depois das três décadas que o líder ficou no poder, vários egípcios agitaram a bandeira do país e não ocultaram a felicidade e a esperança pelo começo de uma nova era.

O acampamento montado no centro da praça, na qual pernoitam várias pessoas há duas semanas, ainda não tinha sido levantado no começo da manhã deste sábado. A intenção é retirar as tendas hoje, mas muitos preferem aguardar para ouvir o próximo comunicado das Forças Armadas, segundo relatos obtidos pela agência de notícias Efe.

Fonte: Último Segundo

Famílias ricas deixam capital do Egito

3tcrsak1ksjrz1sfhkka6wlumDezenove jatinhos com famílias de ricos empresários egípcios e árabes deixaram o Cairo, capital do Egito na noite de sábado. As aeronaves partiram com dezenas de pessoas que, segundo a agência de notícias Associated Press representam a elite econômica do país.

A informação foi passada por um funcionário do aeroporto. Segundo ele, a maior parte dos voos tinha como destino Dubai. Os passageiros incluíam famílias do magnata das telecomunicações Naguib Sawiris, o presidente executivo da Orascom Telecom e Hussein Salem, um dos principais empresários do ramo de hotelaria e amigo confidente do presidente Hosni Mubarak.

A notícia do êxodo das famílias abastadas marca a madrugada do sexto dia de protestos no Egito. Desde o dia 25, já morreram pelo menos 80 pessoas em conflitos em 11 cidades.

O governo ampliou o toque de recolher, mas as manifestações continuaram durante a noite e há denúncias de que os saques se multiplicaram em meio ao caos.

Protestos pelo mundo

As manifestações pela troca do presidente Hosni Mubarak, há 30 anos no poder se espalharam pelo mundo. Países árabes se uniram ao protesto desde sexta e no sábado centenas de pessoas se reuniram em Nova York, na frente da sede da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os manifestantes, em sua maioria egípcios e descendentes, levaram bandeiras do Egito e cartazes escritos em árabe e em inglês pedindo a saída de Mubarak. “Egito livre já” e “Não à ditadura” eram alguns dos pedidos. Muitos pediam que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, corte a assistência econômica ao Egito e outros reivindicaram a atenção da comunidade internacional.

Alguns deles pediam a chegada de uma verdadeira democracia no Egito, governado há 30 anos com mão de ferro de Mubarak, que neste sábado anunciou uma mudança de Governo e designou dois generais para ocupar postos importantes no Estado. Apesar da medida, o país segue imerso no caos entre os protestos políticos.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu esta semana ao Governo egípcio que ouvisse as preocupações “legítimas” de seu povo, e na sexta-feira, após o corte do acesso à internet, insistiu que as autoridades desse país respeitem a liberdade de expressão e de associação dos egípcios. “Os líderes dos países têm muitas responsabilidades e o mandato deve prestar atenção aos desejos de seu povo. Acho que uma das bases da democracia é a proteção e a garantia da liberdade de expressão do povo”, disse Ban.

Fonte: Último Segundo

Professor ainda luta por piso

professor1Em todo o País, professores das redes públicas de ensino realizarão atos públicos, nesta quarta-feira (10), para cobrar de governadores e prefeitos o cumprimento da Lei 11.738, de julho de 2008, que instituiu o piso salarial nacional do magistério. Desde 1º de janeiro, Estados e prefeituras têm que pagar R$ 1.024,67 por uma jornada de trabalho semanal de 40 horas.

Pelo menos 25 dos 184 municípios de Pernambuco ainda não repassam esse valor, segundo levantamento preliminar realizado pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a pedido da Frente Parlamentar em Defesa do Piso.

Outras 39 cidades repassam no mínimo esse montante para seus docentes, ou salário proporcional, de acordo com a carga horária. Apesar de a Comissão de Educação ter iniciado a pesquisa em janeiro, até agora pouco mais de um terço das prefeituras (64) respondeu aos questionamentos.

Fonte: Jornal do Commercio