Alcides

Preso adolescente do caso Alcides

urbana1_11A Polícia Civil apreendeu, na noite de sábado, um dos envolvidos no assassinato do estudante de biomedicina Alcides Nascimento Lins, 22 anos. O adolescente de 16 anos confessou que efetuou um disparo na cabeça do universitário. Ele contou que o ex-presidiário João Guilherme Nunes da Costa, 28, conhecido como Guigo, atirou primeiro e depois o incentivou a “terminar o trabalho”. Quando ele atirou, o estudante já estava caído no chão. O adolescente confirmou que eles não tinham motivo para matar Alcides.

O adolescente foi apreendido próximo ao Hiper Bompreço, da Avenida Caxangá, no bairro da Iputinga. A arma utilizada para matar Alcides foi vendida por R$ 300, dias depois do homicídio.

O outro acusado de participar do crime ainda está foragido, mas o diretor de Operações de Polícia Judiciária, Osvaldo Morais, disse que espera prendê-lo o mais rápido possível. “Não vou dar prazos, mas posso afirmar que a polícia está empenhada desde o dia do crime na prisão dos culpados. Em menos de uma semana, conseguimos apreender o adolescente e vamos dedicar ainda mais forças para encontrar o Guigo o quanto antes”, afirmou Osvaldo Morais.

Fonte: Diário de Pernambuco 

Universitário assassinado por engano

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A casa de Alcides, na Vila Santa Luzia, está fechada. Do lado de fora, os vizinhos colocaram cartaz pedindo justiça.

A Polícia Civil de Pernambuco ouviu ontem as três irmãs e a mãe do estudante de Biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Alcides do Nascimento Lins, 22 anos, morto na noite do último sábado no Bairro da Torre, zona oeste da cidade. O rapaz foi enterrado no domingo.

As quatro estão sob a proteção da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, depois de ameaçadas de morte. Alcides, que estudou em escolas públicas e era de família pobre, ganhou notoriedade na mídia nacional depois de passar em primeiro lugar no vestibular da UFPE, em 2007. Filho de uma catadora de lixo, o jovem se formaria no final do ano e planejava começar um mestrado.

Informações da secretaria dão conta de que o rapaz teria sido assassinado durante uma tentativa de acerto de contas entre traficantes de drogas da região. Em depoimento, a mãe de Alcides, Maria Luiza Ferreira do Nascimento, 44 anos, informou que dois rapazes armados bateram em sua porta, à procura de dois jovens da comunidade, identificados como Tiago e Saúba. Ainda segundo Maria Luiza, os assassinos acusaram Alcides de ser um dos procurados.

Mesmo após ter negado que o estudante era um dos criminosos, os acusados atiraram duas vezes contra a cabeça de Alcides. O delegado Isaías Novaes afirmou que o caso está sendo investigado em sigilo. Apesar de informações de vizinhos de que os assassinados poderiam ser jovens da comunidade, esta possibilidade está praticamente descartada.

Fonte: Diário Catarinense