Deputados rejeitam fim da escala 6×1 e supersalários, além de se oporem à taxação de super-ricos para viabilizar maior isenção do IR.

Uma nova pesquisa do instituto Quaest expõe um padrão contraditório no comportamento do Congresso Nacional: enquanto 88% dos deputados federais apoiam a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda, medida que beneficiaria milhões de brasileiros, apenas 44% concordam com a taxação dos super-ricos para compensar essa perda de arrecadação. O levantamento, realizado entre 7 de maio e 30 de junho de 2025 com 203 parlamentares, revela a resistência da Casa em aprovar o financiamento necessário para tornar viável essa política redistributiva.
A contradição se torna ainda mais evidente quando analisadas outras pautas populares. A proposta de acabar com a escala 6×1, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), que reduziria a jornada máxima de trabalho para 36 horas semanais em quatro dias, é rejeitada por 70% dos deputados. A resistência é ainda maior entre parlamentares de oposição, onde 92% se opõem à medida, contra 44% de apoio entre governistas e apenas 23% entre independentes.
O mesmo padrão se repete na questão dos supersalários do funcionalismo público. Mais da metade dos deputados (53%) rejeita o projeto que restringe essas remunerações elevadas, enquanto apenas 32% o apoiam. A medida, que representaria economia aos cofres públicos e maior equidade salarial no setor público, encontra resistência similar à observada em outras propostas de impacto social.
A pesquisa evidencia um Congresso disposto a aprovar benefícios populares, como a ampliação da faixa de isenção do IR, mas relutante em aceitar as contrapartidas necessárias para seu financiamento. A divisão quase equilibrada sobre a taxação dos super-ricos (44% a favor e 46% contra) demonstra a dificuldade em implementar políticas redistributivas que dependam de maior contribuição das altas rendas.
Os dados da Quaest, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais, retratam um Legislativo que enfrenta o dilema entre atender demandas populares e manter o status quo tributário. O resultado é um Congresso que aprova em tese medidas benéficas à maioria, mas resiste aos mecanismos de financiamento que tornariam essas políticas efetivamente viáveis, perpetuando um sistema que favorece a concentração de renda e a manutenção de privilégios.
NÓS ELEITORES TEMOS QUE NOS CONSCIENTIZAR QUE SÃO OS POLÍTICOS (GARIMPEIROS DE VOTOS) QUE PRECISAM DE NÓS;.
Nós eleitores conscientes, temos que fazer valer os nossos direitos (á força de nossos votos).
Deixando de votar nos candidatos ao cargo de DEPUTADO FEDERAL (CÂMARA DE DEPUTADOS), bem como ao cargos de SENADORES (todos eles LEGISLADORES), Uma vez que só sabem LEGISLAR EM CAUSA PRÓPRIA; agora mesmo a Câmara dos Deputados aprovaram uma Lei aumentando o quantitativo de Deputados, que passam de 513 (quinhentos e treze) para 531 (quinhentos e trinta e um), o pior de tudo isso, também vai aumentar o quantitativo de servidores que irão trabalhar com estes respectivos Deputados, aumentando os gastos financeiros que continuarão sendo pagos pelos contribuintes.
Perguntamos por que OS SENHORES LEGISLADORES não diminuem este quantitativo de 513 (quinhentos e treze Deputados Federal) para apenas 05 ou 10 (cinco ou dez Deputados) para Cada Estado deste nosso Brasil…
Se assim fizerem a população ordeira e trabalhadora do nosso BRASIL DEIXARÁ agradecerá a todos os LEGISLADORES…
ESPERAMOS QUE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO SANCIONE ESTA FAMIGERADA LEI.