Está dando o que falar em Serrita um projeto de lei elaborado pelo Poder Executivo que separa a Missa do Vaqueiro em duas partes distintas, alterando o nome da programação profana do evento para “Festa do Jacó”. A proposta começou a ser debatida na Câmara de Vereadores nesta terça-feira, 25, mas houve um pedido de vista e a votação foi adiada.
Em suma, o Projeto de Lei n° 016/2024 institui a “Festa do Jacó”, reconhecendo-a como patrimônio cultural e imaterial do povo serritense. O texto especifica, no Art. 1°, que a festa compreende as apresentações artísticas e culturais, shows, vaquejadas, pegas de boi e quaisquer outras manifestações que precedam a celebração religiosa, reconhecida como a Missa do Vaqueiro.
Outro ponto importante do projeto é o Art 2°, o qual estabelece que a “Festa do Jacó” será realizada no final de semana que anteceda a celebração religiosa, ficando a cargo da prefeitura a realização das festas. Esse parágrafo também permite ao Poder Executivo a formalização de convênios e parcerias com entidades e instituições, públicas e privadas, visando à realização do evento.
O projeto está gerando polêmica em Serrita, dividindo opiniões pelo município. Contudo, a prefeitura, através do secretário de Cultura, Carlos Peixoto, que participou da reunião da Câmara de Vereadores hoje, esclareceu que a tradicional Missa do Vaqueiro não mudará de nome, apenas as festividades que antecedem a manifestação religiosa. “A missa não vai deixar de existir, o nome não vai deixar de existir. A Missa do Vaqueiro, ela é sim patrimônio nosso”, garantiu.
Da redação do Blog Alvinho Patriota