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Professora salgueirense que teve irmão assassinado há 6 anos traça paralelo entre luta por justiça dos pais de Beatriz e de sua família

Leia abaixo texto publicado pela professora Maysa Angelim no Facebook nessa quarta-feira, 12, comentando as semelhanças da luta por justiça dos pais de Beatriz e de sua família. O irmão dela, Marcelo Angelim, foi morto a tiros em Salgueiro há 6 anos.

“Daqui vibro energias positivas para a família de Beatriz. Sejam fortes e persistentes como foram até agora.

Somente quem viveu essa dor sabe dimensionar com propriedade tanto sofrimento. Os demais que falam mentiras ou desdenham da situação devem ser ignorados porque suas baixas vibrações são bastante pesadas.

Cada depoimento que a gente sabe que é mentiroso é uma cutucada na ferida, mas também é a certeza de que são insustentáveis a cada avanço.

De fato, como diz a mãe desesperada: não há espaço para inocentes nesse inquérito de Beatriz.

Aliás, em nenhum inquérito/processo realizado com seriedade há esse espaço, embora muitos queiram impedir o trajeto.

Assim como essa família, há 6 anos choramos a perda do nosso irmão Marcelo.

Quantas famílias também sofrem pelas suas perdas?

Nosso processo está andando, lentamente, contudo tem caminhado, o de Beatriz quase nada, porque nem o inquérito foi concluído, sabe-se lá o motivo, porém confio que vai ser solucionado, apesar das estranhezas percebidas.

Por isso respeito todos que estão nessa luta incansável diariamente.

Toda vez que retomamos ao ocorrido é tudo muito doloroso, cruel, porém necessário para não sermos engolidos pelos que se acham superiores ou esquecidos pelos que não têm tempo a perder.

Sou solidária à família de Beatriz e à todas as outras famílias porque nossas dores são próximas, ajudo no que é necessário de longe ou de perto.

Aos que se solidarizam com essa causa e todas as causas das famílias de vítimas de homicídio qualificado, minha reverência.

Aos que sei que tentaram ou tentam atrapalhar as famílias que lutam por justiça, lamento dizer que é perda de tempo porque a verdade é absoluta.

Acreditando que há pessoas honestas na justiça terrena e na permanência incontestável da justiça divina, peço aos espíritos de luz que cuide com amorosidade dessa família e auxilie todos os envolvidos.”