Todos os anos, bacharéis do curso de Direito em todo território brasileiro prestam concurso para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A prova é dividida em duas fases e realizada em dias distintos, em um ano podem ocorrer até três vezes a avaliação. A primeira fase, que é a objetiva, é composta por uma prova com 80 questões de múltipla escolha, já a segunda, é a redação de 1 peça profissional, mais quatro questões discursivas. A próxima avaliação, da 41º Exame de Ordem Unificado, está prevista para ocorrer no dia 28/07/2024, primeira fase, e no dia no 22/09/2024, a segunda fase.
Apesar de ser realizada três vezes ao longo do ano, para passar é importante que os estudantes de direito definam estratégias de estudos, é o que orienta a advogada e professora do Centro Integrado dos Guararapes (UNIFG), Mariana Canel. “É necessário fazer um planejamento do cronograma de estudos com horários e disciplinas, para conseguir realizar o gerenciamento do tempo. A utilização do material de estudo deve ser conciso e objetivo, sem grandes reflexões teóricas. Além disso, uma autoavaliação constante e muitas resoluções de questões, pois o que erramos na correção, não esquecemos nunca mais. E, principalmente, confiança e persistência”.
Para iniciar, a dica dada por Mariana é que os estudantes façam o exame da OAB. “Inicialmente é importante fazer o Exame, mesmo que o estudante, no momento, não tenha pretensão de advogar, ainda que exerça cargo público ou função incompatível com a advocacia naquela ocasião, ou que sequer imagine que um dia vai utilizar a OAB, pois quando passar, ele ficará com o certificado de aprovação para que, se algum dia quiser, ele poderá se inscrever nos quadros de advogados na OAB”.
Outro destaque dado pela professora é a resolução de questões. “Entender o formato da prova é muito importante, através de resolução de Exames anteriores, com um cronômetro, de preferência, e com o mesmo Vade Mecum que irá utilizar no dia da prova. Se dedique ao direito material, a exemplo o Direito do Trabalho, mas também não esquecer do Direito Processual Equivalente, como o Direito Processual do Trabalho, já que é de fundamental importância conhecer ambos para elaborar e até entender o enunciado das questões e enunciado da peça prático-profissional. Não esqueça de atentar para as regras gramaticais e entender a jurisprudência atualizada no âmbito da disciplina que tiver escolhido e fazer revisões constantes de conteúdo. Por fim, descanse bem para preparar o emocional, que é tão importante quanto o conteúdo”, conclui.