A 5 dias do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estão virtualmente empatados na disputa pelo Palácio do Planalto, a uma distância de menos de 1 ponto percentual. É o que mostra nova rodada de pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta terça-feira (25).
Segundo o levantamento, realizado entre os dias 20 e 24 de outubro, Lula tem 46,3% das intenções de voto totais, e Bolsonaro, 45,9%, em cenário estimulado. Eleitores que dizem votar em branco ou nulo somam 4,8% dos entrevistados, ao passo que 3% não souberam ou preferiram não responder. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais para cima ou para baixo.
Nos dados segmentados da população, Lula vai melhor entre as mulheres (50,2% a 41,9%), eleitores com idade entre 16 e 24 anos (56% a 35,9%) e 60 anos ou mais (49,1% a 42%), com nível de escolaridade até o Ensino Fundamental (49,4% a 43,7%) e Ensino Médio (45,8% a 44,7%), não População Economicamente Ativa (47,8% a 44,6%) e da região Nordeste (64,3% a 28,7%).
Já Bolsonaro lidera entre os homens (50,5% a 41,9%), eleitores com idade de 25 a 34 anos (49,9% a 43%), 35 a 44 anos (50,9% a 42,7%) e de 45 a 59 anos (47,6% a 44,1%), com Ensino Superior (51,7% a 41,9%), PEA (46,7% a 45,4%) e das regiões Norte + Centro-Oeste (53,1% a 39,2%), Sudeste (50,6% a 41,1%) e Sul (56,5% a 35,8%).
Em relação à semana passada, o instituto mostra que Lula oscilou negativamente 0,6 p.p., enquanto Bolsonaro oscilou positivamente 1,4 p.p.. No início da campanha de segundo turno, o petista aparecia com 47,6%, e o atual presidente com 44,1% − o que indica uma tendência de leve afunilamento da disputa, mas com todos os movimentos dentro da margem.
Considerando os votos válidos (ou seja, excluindo eleitores que declaram voto em branco, nulo e indecisos), Lula aparece numericamente à frente, com 50,2%, enquanto Bolsonaro tem 49,8%. Levando em conta a margem de erro, a pesquisa indica que não é possível afirmar quem venceria o pleito caso ele ocorresse hoje.
Fonte: Infomoney