Pernambuco perdeu na madrugada deste sábado, 12, uma das suas principais lideranças políticas. O ex-governador Marco Maciel faleceu num hospital de Brasília em decorrência do mal de Alzheimer, doença que enfrentava desde 2014.
Maciel teve papel importante na política pernambucana e nacional desde os anos 60, exercendo os cargos de deputado estadual (1967-1971), deputado federal (1971-1979), governador de Pernambuco (1979-1982), vice-presidente da República (1995-2003) e senador (2003-2011).
Uma de suas principais ações enquanto esteve à frente do Governo de Pernambuco foi a implantação do Complexo Industrial Portuário de Suape, hoje um dos maiores portos do Brasil. No Sertão, construiu 50 barragens através do Projeto Asa Branca, levando água para famílias afligidas pela seca.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
Quando a gente lê a repercussão do falecimento de Marco Maciel, de todos os espectros políticos, a generosidade é imensa. Foi alvo de uma mais odiosas campanhas difamatórias quando disputou em 2010 uma das vagas para o Senado. Saiu da vida pública com dignidade. E o seu nome é associado a decência, responsabilidade, espírito público e DEMOCRACIA. Como raríssimos, foi e é um Marco de Pernambuco e do Brasil. Em tempos de extremos, de intolerância, a serenidade de Marco Maciel faz muito falta. Que ele descanse em paz!
Marco Maciel foi um verdadeiro MARCO para pernambuco, uma de suas várias virtudes em sua vida Pública foi a honestidade, foi deputado Estadual,federal,senador,Ministro várias vezes e por fim foi Vice Presidente ,NUNCA tendo seu nome vinculado a desonestidade.
Maciel -cria da ditadura militar, era presidente da Câmara Federal no momento em que os militares fecharam a Câmara e o Senado da República, com base no AI5. Ele não deu um PIU !
Então, o nome democracia não combinava com ele, e vice-versa. A gente pode lamentar a morte dele como ser humano (que sofreu muito, por muito tempo), mas o mesmo não pode ser tributado a um político que se beneficiou da ditadura de 1964, sempre ao lado da família Coelho de Petrolina, que nunca soube fazer oposição a nenhum governo ou regime, por motivos óbvios. Mas eles jamais voltarão a administrar o Palácio das Princesas.
Diferente de Ângelo Ferreira, cuja família sempre defendeu a ditadura, nunca estive do lado de Marco Maciel. Estive e estarei, sempre, do lado da DEMOCRACIA !
Era um homem muito comedido, educado, dormia pouco, trabalhava muito.
Certa vez ouvi Ângelo Ferreira, prefeito de Sertânia falar que na ausência do presidente FHC, foi recebido pelo vice Marco Maciel. Na conversa ele perguntou por várias pessoas de Sertânia, nominando cada uma.
Ângelo saiu impressionado dizendo que se tivesse conhecido Marco Maciel antes, estaria do seu lado na política.