Internacional

Brasil, Economia, Internacional

Brasileiros miram redes sociais de Melania Trump após restrição de comentários pelo seu marido, presidente dos EUA

Usuários protestam contra taxação de 50% em produtos nacionais com mensagens direcionadas à primeira-dama americana.

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A imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo presidente americano Donald Trump gerou uma reação inusitada nas redes sociais. Após Trump restringir os comentários em suas publicações no Instagram na quinta-feira (10), usuários brasileiros redirecionaram seus protestos para os perfis de pessoas próximas ao presidente, incluindo a primeira-dama Melania Trump e o vice-presidente J.D. Vance.

A estratégia digital dos brasileiros se intensificou dois dias após o anúncio da medida comercial. Com acesso bloqueado às publicações de Trump, os usuários encontraram uma alternativa para expressar sua indignação, invadindo massivamente os comentários de perfis associados ao governo americano. Até mesmo a página oficial da Casa Branca se tornou alvo da mobilização espontânea.

Entre as mensagens mais frequentes estão frases como “Brasil soberano”, “o Brasil é dos brasileiros” e “deixe o Brasil em paz”. Uma expressão que ganhou destaque particular foi “o Brasil não é seu quintal”, em referência a declarações anteriores do secretário de Defesa americano Pete Hegseth, que em abril se referiu à América Latina como “quintal” de Washington durante entrevista à Fox News.

No perfil de Melania Trump, muitos brasileiros adotaram um tom mais direto, pedindo que ela “controlasse” o marido. Alguns comentários incluíram referências jocosas à aparência do presidente, como em uma mensagem que dizia: “Diz pro teu marido Senhor Laranja pra deixar nosso país em paz, somos SOBERANOS e não quintal de NINGUÉM…não vamos deitar nunca”.

A medida que motivou os protestos digitais foi comunicada através de uma carta enviada por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No documento, o governo americano justificou a elevação da tarifa citando questões relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e processos no Supremo Tribunal Federal. Em resposta, Lula afirmou que o Brasil não aceitará tutela de outros países e que a medida será respondida com base na Lei da Reciprocidade Econômica. Entidades da indústria e agropecuária brasileira manifestaram preocupação com o impacto da decisão nos empregos e na economia nacional.

Brasil, Economia, Internacional

Suposto defensor de liberdade de expressão irrestrita, Trump silencia críticas em rede social

Trump bloqueia comentários no Instagram após brasileiros o confrontarem sobre as tarifas abusivas anunciadas sobre produtos do Brasil.

Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

A ironia não poderia ser mais gritante. Donald Trump, que se autoproclamou o grande defensor da liberdade de expressão irrestrita, decidiu nesta quarta-feira (9) limitar os comentários em seu perfil oficial no Instagram. O motivo? Uma enxurrada de críticas de internautas brasileiros revoltados com o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos do Brasil, que entrarão em vigor a partir de 1º de agosto. Para quem sempre bradou contra a “censura” e defendeu o direito de falar sem filtros, Trump mostrou que sua tolerância à liberdade de expressão tem limites bem claros: quando as críticas são direcionadas a ele.

Os brasileiros não pouparam palavras ao invadir o perfil do presidente americano. “O Brasil é soberano, Trump, deixa-nos em paz”, escreveu um internauta, ecoando o sentimento de milhões de compatriotas. Outra usuária foi ainda mais direta: “jamais aceitaremos interferência”. As mensagens se multiplicaram rapidamente, todas carregadas do mesmo tom de indignação e orgulho nacional. Era o povo brasileiro fazendo uso exatamente daquilo que Trump sempre disse defender: a liberdade de expressar opiniões, mesmo quando incômodas.

A resposta do magnata foi tão previsível quanto reveladora. Na noite de quarta-feira, qualquer tentativa de comentar nas postagens de Trump era bloqueada com a mensagem padrão: “os comentários nesta publicação foram limitados”. Nesta quinta-feira (10), a situação piorou ainda mais – mesmo quando o sistema aparentava permitir comentários, qualquer tentativa era respondida com a notificação de que “não é possível realizar seu comentário”. O homem que prometeu devolver a liberdade de expressão às redes sociais acabou se tornando seu próprio censor.

Trump justificou as tarifas punitivas em uma carta publicada em suas redes sociais, alegando que a medida seria uma resposta aos “ataques insidiosos do Brasil contra as eleições livres e os direitos fundamentais de liberdade de expressão dos americanos”. A justificativa soa quase cômica quando confrontada com sua própria atitude de silenciar críticos. O presidente ainda aproveitou para pressionar as autoridades brasileiras a retirarem as acusações contra Bolsonaro relacionadas à tentativa de golpe, mostrando que sua preocupação com a “liberdade” é bastante seletiva.

O governo brasileiro não ficou calado diante da provocação. Em nota oficial, anunciou que pretende retaliar os Estados Unidos com base na legislação brasileira de reciprocidade econômica, lembrando que os americanos acumulam um elevadíssimo superávit comercial com o Brasil nos últimos 15 anos. Enquanto isso, Trump continua em seu perfil blindado, protegido das críticas que ele mesmo sempre disse que deveriam fluir livremente. A lição é clara: para alguns “defensores da liberdade”, a expressão só é livre quando convém aos seus interesses.

Brasil, Economia, Internacional

Trump ataca soberania brasileira com tarifas abusivas de 50%

Presidente americano usa falsas premissas para punir o Brasil e defender Bolsonaro, ignorando dados reais da balança comercial.

Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

Em uma decisão que expõe o desrespeito aos princípios básicos da diplomacia internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (9) a imposição de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros exportados para território americano. A medida, que entrará em vigor em 1º de agosto, representa um ataque direto à soberania nacional e demonstra como interesses políticos pessoais podem se sobrepor às relações comerciais entre nações.

A carta enviada por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva revela o verdadeiro caráter desta decisão: uma retaliação política disfarçada de medida comercial. O republicano justifica a taxação alegando uma suposta “perseguição” ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que responde por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal. Trump ignora deliberadamente que o processo judicial é legítimo e segue o devido processo legal brasileiro.

As acusações de Trump contra o STF, mencionando “centenas de ordens de censura secretas e ilegais”, demonstram um desconhecimento preocupante sobre o funcionamento das instituições brasileiras. O que o presidente americano chama de censura são, na verdade, medidas legais para combater a desinformação e proteger a democracia, aplicadas dentro do marco constitucional brasileiro.

Mais grave ainda é a distorção dos dados econômicos apresentada por Trump para justificar sua decisão. O presidente americano alega um suposto déficit na balança comercial com o Brasil, quando a realidade é exatamente o oposta. Segundo dados oficiais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil registra déficits comerciais com os Estados Unidos há 16 anos consecutivos, desde 2009.

Os números são inequívocos: ao longo desse período, as vendas americanas ao Brasil superaram as importações em impressionantes US$ 88,61 bilhões, equivalente a R$ 484 bilhões na cotação atual. Ou seja, os Estados Unidos têm um superávit comercial substancial com o Brasil, contradizendo frontalmente as alegações de Trump sobre desequilíbrios comerciais.

Internacional, Meio Ambiente

Número de mortos em enchentes devastadoras no Texas passa de 100

Tragédia atinge principalmente crianças em acampamento cristão e autoridades mantêm buscas por desaparecidos.

Imagem: Eric Vryn/Getty Images North America/Getty Images via AFP

O número de vítimas fatais das enchentes repentinas que assolaram o Texas chegou a 104 pessoas nesta segunda-feira (7), segundo as autoridades locais. Entre as vítimas estão 28 crianças que participavam de atividades em um acampamento cristão de verão, transformando o que deveria ser um momento de diversão em uma das maiores tragédias climáticas dos Estados Unidos nos últimos cem anos.

As águas do rio Guadalupe transbordaram violentamente na sexta-feira (4), atingindo principalmente a cidade de Kerrville, no condado de Kerr, onde foram registrados 84 óbitos. O Camp Mystic, um acampamento destinado exclusivamente a meninas, perdeu 27 participantes e monitoras quando as enxurradas atingiram suas instalações. O local ficou completamente isolado, sem energia elétrica, água ou comunicação.

Os serviços de emergência entraram no quarto dia consecutivo de buscas por 41 pessoas ainda desaparecidas, utilizando helicópteros, drones, embarcações e até cavalos para vasculhar áreas rurais de difícil acesso. As operações enfrentaram um revés quando um helicóptero de resgate foi forçado a fazer um pouso de emergência após colidir com um drone que invadiu o espaço aéreo restrito.

O prefeito de Kerrville, Joe Herring Jr., admitiu que as chances de encontrar sobreviventes diminuem com o passar do tempo. “Esta será uma semana difícil. Precisamos de suas orações”, declarou o prefeito, refletindo o sentimento de uma comunidade devastada pela perda. O xerife do condado, Larry Leitha, confirmou que ainda há vítimas não identificadas, enquanto meteorologistas alertam para a possibilidade de novas tempestades na região.

O Itamaraty brasileiro manifestou solidariedade às famílias das vítimas e reforçou a urgência de medidas conjuntas da comunidade internacional para enfrentar as mudanças climáticas. Na oportunidade, confirmou que não há brasileiros entre as vítimas.

Geral, Internacional

Governo brasileiro rechaça declarações de Donald Trump contra sistema de justiça brasileiro

Lula e ministros respondem a declarações do presidente americano que criticou sistema de justiça nacional e pediu para “deixarem Bolsonaro em paz”.

Imagem: Joédson Alves/agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e integrantes do governo brasileiro reagiram nesta segunda-feira (7) às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Sem citar diretamente o nome do líder americano, Lula afirmou em suas redes sociais que “a defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros” e que o país “não aceita interferência ou tutela de quem quer que seja”. A resposta veio após Trump publicar na Truth Social que o Brasil está fazendo “algo terrível” com Bolsonaro e pedir para “deixarem Bolsonaro em paz”.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foi mais direta em sua resposta ao presidente americano. Em suas redes sociais, a petista afirmou que “Donald Trump está muito equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro” e relembrou que “o tempo em que o Brasil foi subserviente aos EUA foi o tempo de Bolsonaro, que batia continência para sua bandeira e não defendia os interesses nacionais”. Hoffmann ainda sugeriu que Trump deveria “cuidar de seus próprios problemas, que não são poucos”, demonstrando o tom firme adotado pelo governo brasileiro diante das críticas externas.

Durante entrevista na 17ª Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro, Lula reforçou a posição soberana do país ao ser questionado sobre as declarações de Trump. “Portanto, que deem palpite na sua vida e não na nossa”, declarou o presidente brasileiro, enfatizando que o Brasil possui “instituições sólidas e independentes” e que “ninguém está acima da lei, sobretudo os que atentam contra a liberdade e o estado de direito”. O advogado-geral da União, Jorge Messias, também se manifestou, afirmando que “qualquer tentativa de interferência em nossos assuntos internos será firmemente rechaçada”.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal, segundo informações obtidas em reservado pelo comentarista Valdo Cruz da GloboNews, optaram por não entrar em polêmica direta com Trump, avaliando que a resposta deve vir dos campos da diplomacia e da política. Um magistrado, em conversa reservada, considerou “risível a fala de Trump” e destacou que “as instituições brasileiras estão funcionando melhor do que as dos Estados Unidos”. Outro ministro destacou que a ação penal em que Bolsonaro é réu está julgando tudo aquilo que “vimos no Brasil no final de 2022 e início de 2023. Está tudo documentado e ele está tendo a oportunidade de se defender”.

No Palácio do Planalto, assessores presidenciais compartilham da mesma avaliação dos ministros do STF, interpretando que a manifestação de Trump revela maior preocupação com a reunião do Brics do que se imaginava inicialmente. Bolsonaro, que agradeceu publicamente o apoio de Trump, é réu no STF por tentativa de golpe de Estado após sua derrota nas eleições de 2022 e está inelegível por oito anos por decisão do Tribunal Superior Eleitoral. O ex-presidente enfrenta acusações de ter chefiado uma organização criminosa que planejou impedir a posse do governo eleito, com 497 pessoas já condenadas pelo STF por participação na tentativa de golpe.

Geral, Internacional

Trump repete padrão de tentar interferir em sistema de justiça estrangeiro ao criticar o Brasil para defender Bolsonaro

Declarações de hoje validam críticas anteriores de autoridades brasileiras sobre presidente americano agir como se fosse “imperador do mundo”.

Imagem: REUTERS/Kevin Lamarque

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a tentar interferir indevidamente em processos judiciais de países aliados ao publicar uma defesa pública do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (7). Em post na Truth Social, Trump classificou as ações contra Bolsonaro como “caça às bruxas” e prometeu acompanhar “muito de perto” a situação do Brasil, confirmando um padrão de comportamento que já havia sido duramente criticado por autoridades brasileiras.

A declaração de Trump ocorre em momento delicado para Bolsonaro, que é réu no Supremo Tribunal Federal por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente brasileiro está inelegível por oito anos e enfrenta múltiplas investigações, enquanto seu filho Eduardo Bolsonaro articula nos Estados Unidos possíveis sanções contra ministros do STF.

O episódio atual ecoa a interferência de Trump no sistema de justiça israelense, quando defendeu o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de acusações de corrupção. Em junho, Trump pediu o cancelamento do julgamento de Netanyahu, chamando-o de “caça às bruxas ridícula”, o que provocou um “terremoto político” em Israel e levou ao adiamento das audiências do premiê por questões diplomáticas.

As declarações de hoje validam críticas anteriores feitas por autoridades brasileiras sobre o comportamento imperial de Trump. Em fevereiro, o presidente Lula já havia afirmado que Trump “está tentando virar um imperador do mundo” e que “foi eleito para ser presidente dos Estados Unidos e não presidente do mundo”. Anteriormente, o ex-presidente do STF Celso de Mello havia classificado Trump como “pretenso imperador do mundo”, criticando sua “arrogância desmedida” e sua “inaceitável pretensão de agir como verdadeiro monarca presidencial”.

A escalada de tensões entre Washington e Brasília se intensificou ao longo dos meses com ameaças de sanções contra o ministro Alexandre de Moraes e cartas do governo americano questionando decisões do STF. As declarações de hoje sobre Bolsonaro reforçam o padrão de tentativa de interferência que autoridades brasileiras consideram desrespeitoso à soberania nacional e confirmam as críticas anteriormente expressas sobre a postura no mínimo inapropriada de Trump.

Internacional

Enchentes devastadoras no Texas deixam ao menos 51 mortos e dezenas de desaparecidos

Tragédia atinge acampamentos de verão e comunidades rurais em meio às celebrações do 4 de julho.

Imagem: Eric Vryn/Getty Images North America/Getty Images via AFP

Pelo menos 51 pessoas perderam a vida nas enchentes que assolaram o estado do Texas entre os dias 4 e 5 de julho, transformando o que deveria ser um fim de semana de celebração da independência americana em uma das piores tragédias naturais do ano nos Estados Unidos. O Rio Guadalupe, que corta a região montanhosa do Texas Hill Country, subiu de forma repentina de 2,1 metros para 8,8 metros em menos de duas horas, surpreendendo moradores e visitantes que se preparavam para as festividades do feriado nacional. As chuvas torrenciais que provocaram a tragédia foram mais intensas que o previsto, evidenciando a crescente imprevisibilidade de eventos climáticos extremos.

A tragédia ganhou contornos ainda mais dramáticos com o impacto nos acampamentos de verão da região. Quinze crianças estão entre as vítimas fatais, sendo que quatro delas frequentavam o Camp Mystic, um tradicional acampamento cristão fundado em 1926 às margens do Rio Guadalupe. As meninas Renee Smajstrla e Sarah Mars, ambas de 8 anos, Janet Hunt, de 9 anos, e Lila Bonner tiveram suas mortes confirmadas pelas famílias, enquanto mais de 20 jovens do mesmo acampamento permanecem desaparecidas. As águas subiram mais de seis metros em questão de horas, não dando tempo para evacuação adequada das instalações que funcionavam há quase um século na região.

O condado de Kerr concentra a maior parte das vítimas, com 43 mortos confirmados pelo xerife Larry Leitha, seguido pelos condados de Travis (4 mortos), Burnet (3 mortos) e Kendall (1 morto). Entre os desaparecidos está Michael Phillips, chefe dos Bombeiros Voluntários da Área de Marble Falls, que teria sido arrastado pela correnteza enquanto conduzia um veículo de emergência para atuar em um resgate. Jane Ragsdale, diretora do acampamento Heart O’ Hills, também perdeu a vida na tragédia, sendo descrita pela administração do local como o “coração e alma” da instituição. As operações de resgate mobilizaram mais de 850 pessoas que foram retiradas das áreas alagadas, enquanto milhares de residentes ficaram sem energia elétrica.

O governador Greg Abbott declarou situação de desastre em 20 condados e prometeu que as buscas continuarão “24 horas por dia” até que todos os desaparecidos sejam encontrados. O presidente Donald Trump classificou as enchentes como “chocantes” e garantiu apoio federal ao estado, trabalhando em conjunto com as autoridades locais. A primeira-dama Melania Trump prestou solidariedade às famílias das vítimas através das redes sociais. A resposta federal ocorre em um contexto em que a atual administração mantém posicionamento cético em relação às mudanças climáticas, tendo retirado os Estados Unidos do Acordo de Paris e revogado mais de 70 políticas climáticas implementadas pelo governo anterior.

A tragédia expõe a vulnerabilidade de comunidades rurais diante de eventos climáticos extremos e marca um dos episódios mais trágicos da temporada de tempestades nos Estados Unidos. Enquanto equipes de emergência mantêm as operações de busca e resgate, o desastre levanta questões sobre a preparação para fenômenos meteorológicos cada vez mais intensos e imprevisíveis. A região do Texas Hill Country, conhecida por suas cidades históricas e atrações turísticas, agora enfrenta o luto coletivo de famílias destroçadas e uma comunidade em estado de choque, buscando respostas em meio à devastação deixada pelas águas do Rio Guadalupe.

Internacional

Sob ameaças de Donald Trump, Elon Musk anuncia criação do “Partido América” nos Estados Unidos

Bilionário promete “devolver a liberdade” aos americanos após enquete no X mostrar apoio de 65% de internautas.

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O empresário Elon Musk surpreendeu – embora já houvesse sinalizado isso se o “Grande e Belo Projeto de Lei” de Trump fosse aprovado pelo congresso – o cenário político americano ao anunciar, neste sábado (5), a criação de um novo partido político nos Estados Unidos. Batizado de “Partido América”, a iniciativa foi revelada através de uma postagem na rede social X, de propriedade do próprio bilionário, e promete “devolver a liberdade” aos cidadãos americanos.

A decisão de Musk foi precedida por uma enquete publicada no dia 4 de julho, data que marca a independência dos Estados Unidos. Quando questionados sobre o interesse na criação de um novo partido, 65% de internautas votaram favoravelmente à sugestão, demonstrando um apoio significativo à ideia do empresário.

Em sua declaração oficial, Musk criticou duramente o sistema político atual, afirmando que “quando se trata de falir nosso país com desperdício e corrupção, vivemos em um sistema de partido único, e não uma democracia”. O empresário justificou a criação do partido como uma resposta necessária para combater o que considera uma falha estrutural do sistema bipartidário tradicional.

Questionado por internautas sobre o cronograma de lançamento do partido, se seria para as eleições intermediárias ou para as presidenciais de 2028, Musk foi direto em sua resposta: “no ano que vem”. A declaração indica que o Partido América pode estar presente já nas eleições de meio de mandato de 2026, que elegem membros do Congresso e governadores.

O anúncio ocorre em meio a uma nova fase de tensões entre Musk e o presidente Donald Trump. Recentemente, Trump chegou a sugerir que poderia “dar uma olhada” na possibilidade de deportação do empresário, em uma escalada das divergências que haviam sido temporariamente suspensas após conflitos públicos anteriores envolvendo projetos de lei do governo.

Esportes, Internacional

Mesmo em momento de glória, Hugo Calderano é barrado nos EUA por viagem profissional a Cuba

Brasileiro, atual campeão da Copa do Mundo e medalhista de prata no Mundial de tênis de mesa, não poderá disputar importante competição em Las Vegas devido a regra migratória americana.

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O mesatenista Hugo Calderano, que vive o melhor momento de sua carreira, foi impedido de participar do WTT Grand Smash nos Estados Unidos devido a uma questão burocrática relacionada a uma viagem profissional que realizou a Cuba em 2023. O atleta brasileiro, que possui passaporte português, descobriu que não poderia obter a autorização eletrônica (ESTA) para entrar no país sem visto por ter visitado a ilha caribenha no passado.

A viagem a Cuba, que agora impede sua entrada nos EUA, teve finalidade estritamente profissional. Calderano esteve no país para disputar o Campeonato Pan-Americano e participar do evento de qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris-2024. Segundo as regras da Alfândega e Proteção de Fronteiras dos Estados Unidos, essa visita o tornou inelegível para o programa de dispensa de visto.

Mesmo com o apoio da Associação de Tênis de Mesa dos Estados Unidos (USATT) e do Comitê Olímpico e Paralímpico dos Estados Unidos (USOPC), o brasileiro não conseguiu agendar uma entrevista consular a tempo para obter um visto emergencial. “Segui o mesmo protocolo de todas as viagens anteriores que fiz aos Estados Unidos utilizando o meu passaporte português. Ao ser informado sobre a situação, mobilizei toda a minha equipe para conseguir um visto regular de emergência, mas, infelizmente, não houve tempo hábil”, explicou o atleta.

O impedimento ocorre justamente quando Calderano atravessa uma fase excepcional em sua carreira. Nos últimos meses, ele conquistou a Copa do Mundo e a medalha de prata no Mundial de tênis de mesa, feito inédito para um brasileiro e sul-americano. No fim de semana passado, venceu o WTT Star Contender Ljubljana, sua oitava taça no circuito mundial, e em junho finalizou nove temporadas no clube alemão Liebherr Ochsenhausen com o título da Liga Alemã.

“É frustrante ficar fora de uma das mais importantes competições da temporada por questões que fogem do meu controle, especialmente vindo de resultados tão positivos”, lamentou Calderano. O caso ilustra como regras migratórias podem afetar a carreira de atletas de alto rendimento, mesmo quando suas viagens a países sob restrições americanas têm finalidade exclusivamente esportiva e representativa de suas nações.

Internacional, Meio Ambiente

Onda de calor extrema mata ao menos oito pessoas na Europa e força fechamento de escolas

Temperaturas recordes atingem o continente europeu, provocando interdição da Torre Eiffel e ativação de protocolos de emergência em várias cidades.

Imagem: REUTERS/Lisi Niesner

Uma intensa onda de calor que atinge a Europa já resultou na morte de pelo menos oito pessoas e forçou autoridades a adotarem medidas emergenciais em diversos países. As temperaturas extremas provocaram o fechamento de mais de 2,2 mil escolas na França, a suspensão da visitação ao topo da Torre Eiffel em Paris e o cancelamento de atividades ao ar livre em várias regiões do continente.

A França registrou o mês de junho mais quente desde o início dos registros meteorológicos em 1900, com termômetros chegando a 42°C em Paris. Mesmo com uma leve queda, a capital francesa ainda mantinha 36°C nesta terça-feira, temperatura considerada alta para os padrões locais. O país contabilizou pelo menos 300 pessoas atendidas com insolação, incluindo duas mortes, entre elas uma menina de dez anos.

Na Alemanha, as altas temperaturas fizeram os termômetros de Berlim se aproximarem dos 39°C, mais de 15°C acima da média histórica para a época. O país decretou “hitzefrei” em algumas regiões, medida que libera os estudantes de frequentarem as aulas durante dias de calor extremo. Portugal bateu recordes nacionais para junho, com a cidade de Mora registrando 46,6°C.

A Espanha enfrenta uma situação particularmente grave, com temperaturas de até 46°C em Huelva e incêndios florestais devastadores. Na Catalunha, o fogo forçou o confinamento de 14 mil pessoas e resultou em duas mortes em Lérida. Uma criança de dois anos também morreu após ser deixada por horas dentro de um carro estacionado sob o sol em Tarragona. O incêndio gerou uma coluna de fumaça que alcançou 14 mil metros de altitude e destruiu 6.500 hectares.

A Organização Meteorológica Mundial classificou o fenômeno como um “assassino silencioso” e alertou que o calor intenso está se tornando mais frequente e severo devido às mudanças climáticas causadas por atividades humanas. Autoridades ativaram protocolos de emergência em várias cidades, incluindo distribuição de água para pessoas em situação de rua e envio de alertas por SMS com orientações de proteção. Especialistas recomendam manter-se hidratado, evitar exposição direta ao sol e seguir medidas preventivas, especialmente entre idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

Internacional

Promotoria dos EUA aponta ligação entre Bukele, presidente de El Salvador, e gangue MS-13

Investigação revela suposto pacto entre presidente salvadorenho e organização criminosa em troca de redução da violência.

Imagem: Saul Loeb/AFP

Uma investigação conduzida pela Promotoria dos Estados Unidos identificou evidências de um suposto acordo entre o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, e líderes do MS-13, gangue salvadorenha com atuação internacional. Segundo reportagem do jornal “The New York Times” publicada nesta terça-feira (1º), promotores norte-americanos encontraram indícios de um “pacto corrupto” que envolveria benefícios mútuos entre o governo salvadorenho e a organização criminosa.

De acordo com a investigação, o suposto acordo estabelecia que a gangue MS-13 reduziria os níveis de violência no país e ofereceria apoio político ao presidente Bukele. Em contrapartida, o governo salvadorenho teria repassado verbas públicas e garantido privilégios especiais aos membros da organização criminosa nas prisões de El Salvador.

O pacto teria sido firmado antes de Bukele propor ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que El Salvador recebesse presidiários norte-americanos em seus estabelecimentos prisionais. A proposta, considerada polêmica, foi aceita por Trump e implementada no início deste ano. Entre os deportados para prisões salvadorenhas estão diversos membros do MS-13 que cumpriam pena nos Estados Unidos.

A investigação também apura se recursos financeiros repassados pela Casa Branca ao governo de El Salvador foram desviados para a gangue MS-13. Após a entrada em vigor do acordo de deportação, o governo Trump admitiu ter pagado 6 milhões de dólares ao governo salvadorenho pela implementação do programa.

Segundo o “The New York Times”, o acordo entre Bukele e Trump acabou prejudicando uma investigação de longa data que as autoridades norte-americanas conduziam sobre a gangue MS-13. Até o momento, nem o governo dos Estados Unidos nem o de El Salvador se manifestaram oficialmente sobre as alegações apresentadas na investigação da Promotoria norte-americana.

Internacional

Trump ameaça Musk com cancelamento de subsídios e possível deportação

Presidente americano sugere que empresário sul-africano naturalizado poderia “fechar o negócio e voltar para a África do Sul” sem apoio governamental.

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Em uma escalada de tensões entre duas das figuras mais poderosas dos Estados Unidos, o presidente Donald Trump não descartou a possibilidade de deportar o empresário Elon Musk, após ser questionado por um jornalista sobre o assunto. “Não sei. Teremos que dar uma olhada nisso”, afirmou Trump, apesar de Musk ter obtido a cidadania americana em 2002, o que tornaria necessário comprovar fraude no processo de naturalização para viabilizar tal medida.

O conflito ganhou novos contornos depois que Musk criticou duramente o ambicioso projeto de lei de Trump, conhecido como “One Big Beautiful Bill Act”, que busca implementar a maior redução de impostos da história americana. O empresário afirmou que os EUA vivem em um regime de partido único e que “é hora de um novo partido político que se preocupe com as pessoas”, chamando a proposta de “gasto louco” por aumentar o teto da dívida para um recorde de cinco trilhões de dólares.

Em resposta às críticas, Trump sugeriu colocar Musk na mira do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), órgão que o próprio empresário havia chefiado até o final de maio deste ano. “Talvez tenhamos que colocar o DOGE em Elon. Sabe o que é o DOGE? DOGE é o monstro que poderia ter que voltar e devorar Elon”, declarou o presidente americano.

Trump foi além nas críticas e afirmou que Musk “talvez receba mais subsídios que qualquer outro ser humano na história” e que, sem esses apoios governamentais, “provavelmente teria que fechar o negócio e voltar para a África do Sul”. O presidente destacou que o fim dos subsídios significaria “acabar com os lançamentos de foguetes, satélites e a produção de veículos elétricos”, o que, segundo ele, faria o país “economizar uma fortuna”.

O projeto de lei defendido por Trump pretende acabar com todos os subsídios “verdes” e reverter os requisitos para veículos elétricos que, nas palavras do presidente, “permitem a ativistas climáticos radicais estabelecer padrões energéticos americanos”. Trump também afirmou que Musk sabia, “muito antes” de apoiá-lo para a presidência, que ele era contra o mandato de veículos elétricos.

Internacional

Soldados israelenses recebem ordens para atirar deliberadamente em civis de Gaza, diz jornal

Jornal Haaretz expõe relatos de militares sobre uso de fogo real contra palestinos desarmados em busca de ajuda humanitária.

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Uma investigação do jornal israelense Haaretz trouxe à tona denúncias graves sobre as operações militares em Gaza, revelando que soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) receberam ordens explícitas para atirar em civis palestinos desarmados que se aproximam de pontos de distribuição de ajuda humanitária. Os depoimentos de oficiais e soldados apontam para uma política sistemática de uso de fogo real para dispersar multidões, mesmo na ausência de ameaças diretas à segurança das tropas.

Os relatos coletados pelo Haaretz descrevem uma realidade perturbadora nos centros de distribuição de auxílio. Um soldado, em depoimento ao jornal, comparou a situação a um “campo de extermínio”, afirmando que entre uma e cinco pessoas eram mortas diariamente em sua área de atuação. Segundo o militar, os civis são tratados como “força hostil”, e as tropas utilizam exclusivamente armamento pesado, sem recorrer a métodos menos letais de controle de multidões, como gás lacrimogêneo ou balas de borracha.

A comunicação entre as forças militares e a população civil se dá através do que os soldados chamam de “fogo cruzado”. Os disparos cessam apenas quando os centros de distribuição abrem suas portas, sinalizando que os moradores podem se aproximar para buscar alimentos e suprimentos básicos. Essa dinâmica levanta questionamentos sérios sobre as regras de engajamento adotadas pelas IDF e o tratamento dispensado à população civil em meio ao conflito.

Desde 27 de maio, o Ministério da Saúde de Gaza contabilizou números alarmantes: 549 pessoas foram mortas e mais de 4 mil ficaram feridas nas proximidades de centros de ajuda humanitária. Esses incidentes ocorrem em um contexto de extrema necessidade, onde milhares de palestinos se dirigem diariamente aos quatro postos de distribuição da Fundação Humanitária de Gaza (FGH) – três no sul e um no centro da região – em busca desesperada por alimentos e suprimentos essenciais para sobrevivência.

O jornal Haaretz documentou 19 tiroteios próximos aos centros de distribuição desde o início das operações da FGH. A fundação, criada por Israel em coordenação com evangélicos americanos e empresas de segurança privada, opera sob proteção das IDF posicionadas a centenas de metros de distância. A gravidade desses relatos, vindos de uma fonte jornalística israelense, sublinha a urgência de uma investigação internacional aprofundada sobre as táticas militares empregadas e seu impacto devastador sobre a população civil de Gaza.

Economia, Geral, Internacional

Cessar-fogo entre Israel e Irã encerra conflito de 12 dias, mas deixa dúvidas sobre paz duradoura

Acordo mediado por Trump, com apoio do Catar, põe fim temporário a confrontos que mataram mais de 600 pessoas e geraram tensões econômicas globais, enquanto revelações sobre doutrinação de autoridades brasileiras expõem estratégias de propaganda israelense.

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O conflito entre Israel e Irã, que durou 12 dias e deixou mais de 600 mortos, chegou ao fim na madrugada desta terça-feira (24) com um cessar-fogo mediado pelo presidente americano Donald Trump. O acordo, anunciado após intensa negociação com apoio do Catar, encerrou os confrontos mais intensos entre os dois países em décadas, mas a fragilidade da trégua já se manifestou nas primeiras horas com acusações mútuas de violação.

O conflito teve início em 13 de junho, quando Israel lançou ataques contra instalações iranianas sob a alegação de que Teerã desenvolvia armas nucleares. A escalada ganhou nova dimensão quando os Estados Unidos entraram diretamente no confronto, atacando três instalações nucleares iranianas, incluindo o complexo subterrâneo de Fordo, considerado impenetrável pelas forças israelenses.

As baixas reportadas revelam a intensidade dos combates: autoridades iranianas informaram 610 mortos e 4.746 feridos em território iraniano, enquanto Israel registrou 28 mortes, marcando a primeira vez que suas defesas aéreas foram sobrecarregadas por mísseis iranianos. Os números evidenciam o caráter sem precedentes do confronto entre as duas potências regionais.

A entrada dos EUA no conflito representou a primeira ação militar direta americana contra alvos iranianos em quase quatro décadas. Trump ordenou o uso de sete bombardeiros B-2 e dezenas de mísseis de submarinos, incluindo 14 bombas “destruidoras de bunkers” de 13 toneladas cada contra o complexo de Fordo. A operação atendeu a pressões do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que há anos solicitava apoio militar direto americano.

O cessar-fogo foi anunciado por Trump após conversas com Netanyahu e mediação do Catar, com participação do vice-presidente J.D. Vance, do secretário de Estado Marco Rubio e do enviado especial Steve Witkoff. Ambos os países reivindicaram vitória: Netanyahu declarou que Israel alcançou uma “vitória histórica”, enquanto o presidente iraniano Masoud Pezeshkian classificou o desfecho como “grande vitória” para Teerã.

Internacional

Rússia oferece apoio ao Irã após escalada do conflito com Israel

Moscou se posiciona ao lado de Teerã dois dias depois da entrada dos Estados Unidos na guerra no Oriente Médio.

Imagem: Reprodução

A Rússia declarou nesta segunda-feira estar “pronta para ajudar” o Irã no confronto com Israel, marcando um novo capítulo na escalada do conflito no Oriente Médio. O posicionamento do Kremlin surge dois dias após os Estados Unidos entrarem diretamente na guerra, bombardeando três instalações nucleares iranianas em uma operação que durou cerca de meia hora.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a posição de apoio ao Irã é clara e que a Rússia já ofereceu ajuda para mediar o conflito. Segundo Peskov, a assistência ao país persa pode ser dada de “formas diversas” e “tudo depende do que o Irã precisa”. O oficial russo revelou ainda que o presidente Vladimir Putin discutiu a situação iraniana com Donald Trump em suas últimas conversas.

O chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araqchi, chegou a Moscou nesta segunda-feira para conversas com Putin e outros oficiais sobre a “situação regional e internacional após a agressão militar dos Estados Unidos”, conforme informou uma fonte à agência AFP. A Rússia condenou os ataques americanos ao Irã, classificando os bombardeios como “irresponsáveis”, reforçando a aliança estratégica entre Moscou e Teerã.

A entrada dos Estados Unidos no conflito ocorreu no sábado, quando Trump anunciou em pronunciamento televisionado o bombardeio de instalações nucleares iranianas. A operação utilizou aviões bombardeiros que partiram da base de Whiteman, nos EUA, à meia-noite de sábado e chegaram ao território iraniano às 18h, sem registrar confrontos na entrada ou saída, segundo o general Dan Caine.

O Irã respondeu no domingo com uma salva de mísseis contra Israel, incluindo a região da capital Tel Aviv, deixando 23 pessoas feridas de acordo com o serviço de resgate israelense. O chanceler iraniano Abbas Araghchi declarou que a “diplomacia não é mais uma opção”, afirmando que os Estados Unidos escolheram “lançar a diplomacia pelos ares” após a ofensiva. Trump havia ameaçado ataques ainda mais severos caso o Irã não “busque a paz”, declarando que “haverá paz ou haverá tragédia para o Irã”.

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