A empresa estatal Infra S.A. habilitou o consórcio formado pelas empresas TPF do Brasil e Norconsult, o sexto classificado na licitação para escolher a empresa que vai fazer os projetos executivo e básico do trecho pernambucano da Ferrovia Transnordestina, no ramal Salgueiro-Porto de Suape. Os cinco primeiros classificados foram desabilitados durante a concorrência que teve a abertura das propostas no dia 20 de maio. Até agora, a licitação não foi concluída.
Na abertura das propostas da concorrência, a TPF Norconsult informou que vai fazer o serviço por R$ 20,6 milhões. A TPF do Brasil é uma subsidiária da empresa belga TPF, que comprou a empresa de consultoria Projetec em 1º de janeiro de 2010. A Projetec pertenceu ao renomado engenheiro João Recena, que atua na área de consultoria há muitas décadas e foi secretário no terceiro governo Arraes. Ele continua atuando na TPF, como consultor e presidente do Conselho de Administração. Também com sede no Recife, a Norconsult é uma empresa especializada em projetos e consultoria.
Na licitação, a empresa que ficou em primeiro lugar como classificada foi a Geosistemas que ofereceu R$ 12,4 milhões para fazer o serviço, mas foi desclassificada nos requisitos exigidos pela Infra. Mais quatro empresas também foram desclassificadas por não apresentarem requisitos como profissionais com 10 anos de experiência comprovada na área ferroviária, o que é difícil devido à pouca realização de obras ferroviárias do País nos últimos anos.
A Infra não divulgou oficialmente a habilitação, porque, como em toda licitação, podem ocorrer recursos – com decisões judiciais – que alterem a habilitação. No entanto, na página da empresa na Internet está dizendo que a empresa cumpriu todos os requisitos.
Fonte: Movimento Econômico