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4 comentários sobre “Foto histórica (111)

  1. Mariana

    O recado é para o Sr. Machado freire-” o homem que não esquece do ontem”
    Ler seus comentários é viajar(mesmo sem conhecer, nem lembrar) no túnel do tempo. É realmente espetacular ver a forma com que você se reporta às boas lembranças do seu passado e dos seus amigos. Gosto de ler suas críticas, seus elogios…
    ver o título “Machado freire”, é saber que vem surpresa na frente- sempre boas!
    Eu também tenho um pouco desse “saudosismo”. Mas não chega aos pés dos seus requintes de detalhes!
    Admiro-lhe, Machado Freire( por essas e outras)
    um abraço!

  2. Jeffersson Gonçalves

    Caro amigo, seu comentário é de uma riqueza imensurável. Continue abrilhantando esses post´s de fotos antigas e, se possível, forneça a localização já que muita coisa mudou. Parabéns por ter vivenciado essa época. Acredito que essa sorveteria tenha sido onde, nos tempos atuais, funciona a MotoCarlos (Yamaha).

  3. Milton Arcoverde

    Machado Freire “a enciclopedia” o homem tem memoria de elefante.Lembra de detalhes que já estão perdidos na memoria de muita gente…inclusive na minha!

  4. machado freire

    Este é um grande momento para lembrarmos de um passado muito legal que vivemos no Bairro da Bomba, onde morei por um tempão na Rua Alberto Soares, e tive vizinhos que se transformaram quase irmãos, tamanha amizade que nutrimos por muito tempo. cito alguns: João Doceiro, Sargento Euclides, Sargento Olegário (pai de Pretinho, meu colega de giinásio), Antonio de Souza e a família do meu amigo Valdó, que mora hoje em Petrolina. E a moçada que trabalhava na Oficina de Miltom Moreira e a gente se juntava pra tomar uma na bodeca de Esmerino.

    Também morei na Av. Major Antonio Rufino. Era vizinho do meu parente Otoni Freire, Oscar maleiro e do meu sogro, José Raimundo do DNER.

    Mas o mais interessante é lembrar que viajei muito nesse misto que aparece nessa foto antológica, que era dirigido por Bolinho, grande figura que tinha sua família alí em Penaforte. Quando eu trabalhava com o inesquecível Bianor Queiroz, em sua loja de tecidos na av. Agamenom Magalhães. Tinhamos como vizinhos Aloísio Alencar, que também tinha uma loja de tecidos e a familia de Dourival Vereas.

    Essa sorveteria era um espetáculo. Era um ambiente muito bom, onde familias inteiras comparecia, de preferência no domingo à tarde. Era vizinho do Bar de Antonio Cirino que passou a morar em Petrolina, onde morreu há -salve engano-, mais ou menos três anos.

    Viajávamos no misto para as feiras de Parnamirim e Terra Nova, onde vendíamos tecidos e até roupas feitas. O que eu achava gostoso -que ainda dá água na boca-, era aquele almoço (prato-feito) seguida de uma deliciosa sobremesa: doce de leite com aquelas bolas (cortado).

    Também tive dois empregos na bomba. Na sorveteria que pertenceu a Hermirio Ribeiro (cunhado de Zé Veras, Dorival e Anisio Veras) e na oficia de Manoel da Solva. Milto meu irmão era torneiro mecânico da oficina de Cizenando Freire, irmão de Manoel da Solda.

    Era um tempo bom que hoje recordamos com os olhos lacrimejando. Ah! que saudade danada, Arlindo de Antonio Siqueira e Zé de Caraciole; Humberto de dona Antonia, que foi embora pro Rio de Janeiro e nunca mais voltou. E quando juntávamos Pedro de jardineira, Antonio de João Máximo, Zequinha Calixtrato, no bar de Antonio Paulistano.

    Quando a gente não tinha nada pra fazer, o ponto de encontro era na casa de Peças de Zé vicente, meu velho parente e amigo filho de Itacuruba. Tai Fernando Azevedo que não me deixa mentir.

    Um dia nós vamos escrever um livro sobre o bairro da Bomba de Silvino, de Nestor Vieira, de Celso Ferraz, de boléu… de todo mundo!