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Bolsonaro enfatiza vacinação e critica isolamento em fala à TV

Em pronunciamento feito na noite dessa quarta-feira (2) em rede nacional de rádio e televisão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destacou números relativos à vacinação contra a Covid-19 no Brasil e voltou a criticar as medidas de isolamento social impostas por governadores e prefeitos.

Em sua fala, o presidente também destacou notícias e números positivos relacionados à economia brasileira, que no primeiro trimestre de 2021 cresceu 1,2% sobre o resultado do trimestre que encerrou 2020.

O presidente abriu sua fala, que durou cerca de cinco minutos, dizendo sentir “profundamente cada vida perdida em nosso país”. Na sequência, ressaltou que nessa quarta-feira o Brasil chegou à marca de 100 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19 já distribuídas a estados e municípios — aplicadas, no entanto, foram 64,8 milhões, segundo o Ministério da Saúde.

Bolsonaro também afirmou que o Brasil é o quarto país que mais vacinou no mundo. Em números absolutos, o país só está atrás da China, dos Estados Unidos e da Índia. Em termos relativos, no entanto, o país está em 64º no ranking global, com taxa de 32,51 doses aplicadas a cada 100 habitantes.

No pronunciamento, Bolsonaro também destacou o acordo firmado entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o laboratório AstraZeneca para transferência de tecnologia que deve permitir a produção integral de vacinas em território nacional. “Com isso, passamos a integrar a elite de apenas cinco países que produzem vacina contra a Covid no mundo”, disse o presidente

“Neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados. Vacinas essas que foram aprovadas pela Anvisa”, afirmou.

Críticas ao isolamento social

O presidente voltou a dizer que o governo federal “não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais”, em crítica indireta aos gestores públicos de estados e municípios que determinaram restrições à mobilidade da população.

“Sempre disse que tínhamos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea”, afirmou o presidente.

No fim de sua fala, Bolsonaro pontuou que seu governo “joga dentro das quatro linhas da Constituição” e que “considera o direito de ir e vir, o direito ao trabalho e o livre exercício de cultos religiosos inegociáveis”. “Todos os nossos 22 ministros consideram o bem maior de nosso povo a sua liberdade”.

Fonte: CNN