Instituição financeira federal reagirá a ataques bolsonaristas que promovem fake news e incentivam retirada de recursos.
O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira (22) que adotará todas as providências judiciais cabíveis para combater uma onda de ataques coordenados em redes sociais. A campanha de desinformação, promovida por grupos bolsonaristas, espalha informações falsas sobre supostas sanções estrangeiras e bloqueios de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal, com o objetivo explícito de induzir clientes a retirar seus recursos da instituição financeira.
Em comunicado oficial, o banco classificou as publicações como “inverídicas e maliciosas”, alertando que visam “gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”. A instituição deixou claro que não tolerará declarações enganosas destinadas a prejudicar sua imagem e prometeu usar todos os meios legais disponíveis para proteger sua reputação, clientes e funcionários.
Para fundamentar sua resposta, o Banco do Brasil recorreu à Lei 7.492/1986, que tipifica como crime a divulgação de informações falsas sobre instituições financeiras. A legislação prevê punições severas para esse tipo de conduta, incluindo multa e pena de reclusão de dois a seis anos. A instituição também encaminhou um ofício à Advocacia-Geral da União solicitando a adoção de medidas jurídicas para conter a campanha difamatória.
O banco reforçou sua solidez institucional ao destacar que opera em total conformidade com a legislação brasileira e as normas dos mais de 20 países onde mantém operações. Com mais de oito décadas de experiência no mercado internacional, a instituição enfatizou estar preparada para lidar com regulamentações complexas e temas sensíveis, contando com assessoramento jurídico especializado para garantir as melhores práticas de governança e segurança financeira.
O episódio evidencia como campanhas organizadas de desinformação podem ameaçar a estabilidade do sistema financeiro nacional. Ao reafirmar seu compromisso em oferecer soluções responsáveis e sustentáveis para todos os públicos, o Banco do Brasil demonstra que instituições democráticas não permanecerão passivas diante de tentativas de desestabilização baseadas em mentiras e manipulação da opinião pública.