9 de maio de 2025

Saúde

Unidades Básicas de Saúde estarão abertas, nesse sábado, para vacinar grupos prioritários

Neste sábado, 10 de maio, em Salgueiro, haverá o Dia D da vacinação contra a influenza.

Estarão abertas as Unidades Básicas de Saúde – UBS, das 8h às 17h, além de um ponto estratégico montado na praça de alimentação do Salgueiro Shopping, das 10h às 15h.

A meta é vacinar 90% do público prioritário formado por idosos, gestantes e crianças, pessoas com comorbidades, profissionais da saúde, professores, povos indígenas e a população em situação de rua.

Para receber a vacina, é preciso apresentar CPF, carteira de vacinação e cartão do SUS. “Embora a vacinação já esteja incluída no calendário de vacinação, é importante a realização do Dia D de imunização contra a influenza, antes do período de maior circulação do vírus”, explica a coordenadora do Programa Nacional de Imunização – PNI municipal, Annalice Alencar.

A ação é realizada pela Prefeitura de Salgueiro, em parceria com a VII Regional de Saúde e o Governo do Estado de Pernambuco.

Raquel Rocha

Geral

STF pauta análise urgente de suspensão de ação contra Ramagem; Decisão da Câmara levanta suspeitas

Suprema Corte decide em sessão virtual extraordinária sobre o bloqueio do processo contra o deputado federal, ex-chefe da Abin no governo Bolsonaro. Manobra legislativa é vista por alguns como tentativa de blindar o ex-presidente, também implicado.

Imagem: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) agendou uma sessão virtual extraordinária para deliberar sobre a controversa decisão da Câmara dos Deputados de suspender a Ação Penal (AP 2668) que mira o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A análise, que se inicia às 11h desta sexta-feira (9) e se estende até a terça-feira (13), foi convocada pelo ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, atendendo a um pedido do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. No centro da discussão está a prerrogativa constitucional que permite ao Legislativo sustar processos contra parlamentares por crimes cometidos após a diplomação.

A decisão da Câmara, tomada em sessão extraordinária na última quarta-feira (7) e comunicada ao STF no dia seguinte pelo presidente da Casa, deputado Hugo Motta, gerou debates acalorados. Críticos apontam que a medida, embora amparada pelo artigo 53, parágrafo 3º da Constituição, poderia representar uma tentativa de proteger não apenas Ramagem, mas também o ex-presidente Jair Bolsonaro, figura central nas investigações que deram origem à denúncia. Ramagem, que comandou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro, é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de envolvimento em uma série de crimes graves.

A denúncia contra o deputado, integralmente aceita pela Primeira Turma do STF em 26 de março, inclui imputações como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, além de dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Após o recebimento da denúncia, o ministro Zanin notificou a Câmara para que esta se pronunciasse especificamente sobre os crimes que teriam sido praticados por Ramagem após sua diplomação como deputado – notadamente, o dano qualificado e a deterioração de patrimônio tombado.

A manobra da Câmara para suspender a ação penal é interpretada por analistas políticos e juristas como um movimento estratégico que, em tese, poderia beneficiar indiretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, uma vez que ambos são partes no mesmo contexto processual. A decisão do STF sobre a validade e os limites da suspensão determinada pelos deputados é aguardada com grande expectativa, pois poderá estabelecer precedentes importantes sobre a relação entre os Poderes e a aplicação da imunidade parlamentar em casos de alta complexidade e repercussão nacional.

Geral

INSS anuncia repasse milionário a aposentados e pensionistas e detalha combate a fraudes

Devolução de quase R$ 300 milhões referente a descontos indevidos de abril ocorrerá entre maio e junho; Instituto também notificará milhões sobre cobranças irregulares dos últimos cinco anos.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) comunicou nesta sexta-feira (9) uma medida que trará alívio financeiro a aposentados e pensionistas: a devolução de R$ 292.699.250,33. Este montante, referente a mensalidades de abril que foram descontadas indevidamente por entidades sindicais e associativas mesmo após uma ordem de bloqueio, será creditado aos beneficiários entre os dias 26 de maio e 6 de junho.

A situação ocorreu porque a folha de pagamento do respectivo mês já havia sido processada no momento do bloqueio.

O INSS assegurou que os valores foram retidos e agora serão integralmente repassados na folha de maio.

Paralelamente a esta devolução específica, o INSS intensifica suas ações contra fraudes em descontos.

O órgão anunciou que, a partir da próxima terça-feira, 13 de maio, iniciará a notificação de aproximadamente 9 milhões de aposentados e pensionistas que podem ter sido lesados por cobranças irregulares em seus benefícios ao longo dos últimos cinco anos. Estes segurados serão instruídos a verificar as operações e informar se as autorizaram, um passo crucial para o eventual ressarcimento dos valores.

A comunicação sobre esses descontos potencialmente fraudulentos será realizada exclusivamente por meio do aplicativo “Meu INSS”, visando garantir a segurança do processo e evitar golpes. O Instituto reforça que não haverá contato por telefone ou mensagens SMS para esta finalidade. Em caso de dúvidas, os cidadãos podem recorrer à central de atendimento telefônico, através do número 135.

A partir do dia seguinte à notificação, os segurados terão à disposição dois canais para conferir detalhes sobre as associações responsáveis pelos descontos e os valores subtraídos: o próprio aplicativo “Meu INSS” e a central 135. O ressarcimento abrangerá os descontos efetuados desde março de 2020. Contudo, o INSS ainda não divulgou a data exata para o início da devolução desses valores retroativos, anteriores aos descontos de abril já programados para reembolso.

O INSS também forneceu orientações aos segurados para o processo de contestação dos descontos irregulares.

O sistema para registrar reclamações permanecerá aberto por tempo indeterminado, sem prazo final. É fundamental que os segurados realizem o contato diretamente com o INSS, evitando intermediários para não se tornarem vítimas de novos golpes. A central 135 estará disponível para auxiliar aqueles que encontrarem dificuldades em acessar ou utilizar o “Meu INSS”. Importante ressaltar que não será necessário anexar documentos ao formalizar a reclamação, pois o sistema do INSS foi desenhado para gerar automaticamente uma cobrança à associação implicada, com o Instituto atuando na defesa do cidadão.

As associações questionadas terão um prazo de 15 dias úteis para apresentar provas do vínculo com o segurado, o que inclui a comprovação de associação, a autorização expressa para o desconto e o documento de identidade do beneficiário. Caso não consigam comprovar a legitimidade da cobrança dentro deste período, as entidades terão um novo prazo de 15 dias úteis para efetuar o pagamento dos valores devidos ao INSS, que, por sua vez, os repassará aos segurados por meio de uma folha suplementar. Na ausência de comprovação do vínculo ou do respectivo pagamento, o caso será encaminhado à Advocacia-Geral da União (AGU), que adotará as medidas cabíveis para o ressarcimento.

O INSS garante que todos os segurados que registrarem reclamação e cujos descontos não forem devidamente justificados pelas associações receberão os valores de volta.

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