Homem armado invade prédio em Boa Viagem mata uma pessoa e fere ex-esposa e a filha dela

Uma tragédia ocorreu, nessa sexta-feira (8), no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Um homem de 50 anos, identificado como Emerson Raulino Alexandre, invadiu o condomínio Morada dos Navegantes, localizado na rua dos Navegantes, e, no apartamento da ex-esposa, Lizia Regina de Albuquerque Melo, também de 50 anos, atirou contra ela e contra outras duas pessoas que estavam no imóvel.

De acordo com um amigo das vítimas, que preferiu não se identificar, estavam no imóvel, localizado no 4º andar do prédio, a filha da ex-esposa, Mayara Lícia Melo de Oliveira Britto, de 20 anos, e o namorado dela, Breno Filipe Sales, 28, além de Regina.

Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, informações preliminares apontam que o autor dos disparos não aceitava o fim do relacionamento com a ex-mulher. Relatos de moradores do prédio apontam que Emerson Raulino estava proibido de entrar no local.

Após atirar contra os três moradores do local, o assassino atirou contra si mesmo e morreu – o ato teria sido cometido no hall do andar.

O Samu foi acionado às 7h50 e enviou duas unidades de suporte básico, duas de suporte avançado, duas motolâncias e um veículo de intervenção rápida, e socorreu três vítimas ainda com vida.

Duas foram encaminhadas para um hospital particular da cidade e outra para uma unidade de saúde estadual.

Breno Felipe levou um tiro no peito e foi encaminhado ao Hospital da Restauração, na área central do Recife. Ele deu entrada na unidade de saúde às 9h28, mas não resistiu e morreu às 10h15.

As duas mulheres foram levadas para o Hospital Unimed Recife III, no bairro da Ilha do Leite.

Fonte: Folha de Pernambuco

PF abre inquérito sobre ataque a carro de juiz que mandou prender Milton Ribeiro

A Polícia Federal abriu um inquérito sobre as ameaças ao juiz Renato Borelli, responsável pela ordem de prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro no bojo da investigação sobre o ‘gabinete paralelo’ instalado no MEC com favorecimento de pastores na distribuição de verbas – caso revelado pelo Estadão. A investigação ainda deve apurar o ataque com terra, ovos e estrume ao carro do magistrado. De acordo com a corporação, a investigação é conduzida pela Superintendência Regional no Distrito Federal, com o apoio da Justiça Federal.

A Procuradoria da República no Distrito Federal também indicou que foi aberta uma investigação sigilosa a fim de ‘identificar os autores dos atos que colocam em risco a liberdade necessária para o desempenho da função jurisdicional’. O Ministério Público Federal repudiou os ataques sofridos pelo magistrado e manifestou ‘preocupação com a segurança do magistrado, bem como a de seus familiares’.

As apurações foram abertas após a Justiça Federal do DF denunciar que Borelli recebeu ‘centenas de ameaças’ de apoiadores de Milton Ribeiro, após mandar prender o principal investigado da Operação Acesso Pago. O órgão não detalhou de que modo se deram as ameaças.

Duas semanas depois das ameaças terem sido denunciadas, o carro do juiz foi atingido por um artefato contendo terra, ovos e estrume nesta quinta-feira, 7, enquanto o juiz se deslocava em Brasília. O veículo foi atingido nas laterais e no para-brisa dianteiro.

Fonte: Estadão

Bolsonaro fala em “guerra do bem contra o mal” na Marcha para Jesus

Milhares de pessoas participaram da Marcha para Jesus neste sábado, na capital paulista. O evento contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro (PL), que falou aos presentes na concentração, por volta das 10h, na Luz, centro de São Paulo.

Durante sua fala na concentração da Marcha, Bolsonaro defendeu pautas de costumes e afirmou que o País não pode ter o mesmo cenário político que a Argentina, Colômbia e o Chile, governados pela esquerda.

“Somos contra o aborto, somos contra a ideologia de gênero, somos contra a liberação das drogas, somos defensores da família brasileira. Nós somos a maioria do País, a maioria do bem, e, nessa guerra do bem contra o mal, o bem vencerá”, disse o presidente a apoiadores.

Fonte: Correio Braziliense

Justiça converte em preventiva prisão de homem por jogar artefato em comício de Lula no Rio

A juíza Ariadne Villela Lopes, da 16ª Vara Criminal, converteu em preventiva a prisão em flagrante de André Stefano Dimitriu Alves de Brito, de 55 anos, por arremessar uma garrafa com artefato explosivo e fezes durante o comício do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Cinelândia, no Centro do Rio, na noite de quinta-feira. De acordo com a decisão da magistrada, tomada neste sábado, “as circunstâncias em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado mostram-se graves o suficiente para a referida conversão”.

“Atos dessa natureza mostram-se graves, principalmente por expor o risco concreto a integridade física de diversas pessoas, uma vez que é fato notório que no ato público em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado havia milhares de pessoas, em aglomeração, o que dificulta a dispersão das pessoas que lá se encontravam”, escreveu a juíza.

“Por outro lado, o Brasil encontra-se em período pré-eleitoral de eleições gerais, momento em que os ânimos podem se acirrar, mostrando-se necessário o desestímulo de práticas de natureza violenta, não apenas para proteção das pessoas – objetivo primordial da intervenção do Estado-juiz -, mas também para garantia de manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas”, destacou.

André foi levado a 5ª DP (Mem de Sá) por policiais militares do 5º BPM (Praça da Harmonia), por volta de 19h. Na ocasião, ele vestia uma camisa preta de mangas compridas, onde estavam colados adesivos de campanha com as inscrições: “Lula, Freixo, André & Eu” e teria utilizado os decalques para se infiltrar na multidão.

De acordo com o registro de ocorrência, ele foi identificado após acionar os PMs, que estavam na esquina da Rua Araújo Porto Alegre com a Avenida Rio Branco, dizendo ser perseguido por populares. Um dos cabos então perguntou sobre seus documentos e o homem disse não possuir pois teria perdido durante o ato político.

Quando André já havida sido colocado dentro da viatura, sendo conduzido a delegacia, pessoas cercaram o carro afirmando que ele havia jogado uma garrafa que explodiu e querendo linchá-lo. Ao delegado Gustavo de Castro, titular da 5ª DP, os militares disseram que chegaram a temer pela “saúde física” dele.

Na distrital, André confessou o crime, mas não quis prestar depoimento. Informalmente, disse não ter “inclinação política ou ideológica” e que teria realizado o ato como uma forma de protesto a uma alegada polarização que prejudicaria o futuro do Brasil.

Fonte: O Globo