Sintomas da ômicron: dor de garganta se torna mais comum; veja todos

Presente em 149 países, a variante ômicron do coronavírus segue avançando no Brasil, dado o seu alto poder de contágio. E ela trouxe outras mudanças além da transmissão: os principais sintomas gerados pela ômicron parecem ser diferentes dos de variantes anteriores.

Dados da Agência de Inovação Clínica (Austrália), que coleta evidências científicas sobre as variantes do coronavírus (SARS-Cov-2), revelam que ainda não há informações de que surgiram diferenças. No entanto, a agência australiana ressalva que, com a ômicron, alguns estudos têm mostrado aumento de relatos de dor de garganta e redução das típicas perdas de paladar e olfato.

O infectologista Jaime Rocha, professor da Escola de Medicina da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), explica que a regra geral é que as variantes não alteram a forma como a doença se manifesta (apresentação clínica).

“O que tem chamado mais atenção é que os sintomas têm sido leves e, assim, as pessoas nem desconfiam que é covid-19. Mas, se você tiver qualquer sinal ou sintoma respiratório (tosse, coriza, espirros etc.), por mais leve que seja, tem de suspeitar que é covid-19”, adverte o médico. Importante ressaltar que, em pessoas vacinadas, os sintomas da ômicron parecem se concentrar no trato respiratório superior (nariz, garganta etc.).

Sintomas da ômicron

Veja, a seguir, os sintomas que podem aparecer de dois a 12 dias após a exposição ao vírus, tempo que pode variar na ômicron, já que a sua incubação parece ser de três a quatro dias.

– Febre e calafrios

– Tosse Dificuldade para respirar

– Cansaço Dor muscular ou no corpo

– Dor de cabeça

– Perda de olfato e paladar

– Dor de garganta Congestão nasal ou coriza

– Náusea ou vômito Diarreia.

Como aliviar os sintomas da covid-19 provocada pela ômicron?

Fernando Bellissimo-Rodrigues, médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP (Universidade de São Paulo), diz que, na presença de sintomas leves, como coriza ou dor de garganta, o atendimento médico é desnecessário.

Para aliviar o incômodo dessas manifestações, você pode utilizar medicamentos de venda livre como a dipirona ou o paracetamol, descongestionantes (desde que não haja contraindicação específica para esse medicamento), xaropes para controlar a tosse e até antialérgicos, especialmente indicados para quem tem rinite, que pode ser descompensada pela infecção de covid.

Fonte: UOL

Orçamento: Bolsonaro corta verbas voltadas para indígenas, quilombolas e para pesquisas científicas

Ao sancionar o Orçamento de 2022, o presidente Jair Bolsonaro vetou recursos que haviam sido aprovados para as áreas de pesquisas científicas e para políticas públicas voltadas para indígenas e quilombolas.

Os cortes também atingiram projetos para a consolidação de assentamentos rurais, para pesquisas em universidades, para reforma agrária e regularização fundiária e para políticas de igualdade e enfrentamento à violência contra as mulheres.

O presidente ainda cortou R$ 11 milhões que iriam para pesquisa e desenvolvimento tecnológico em saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Ao todo, os cortes de Bolsonaro chegaram a R$ 3,18 bilhões.

Na análise por ministérios, Trabalho e Educação sofreram os maiores cortes no Orçamento, segundo números divulgados nesta segunda-feira (24) pelo Ministério da Economia.

Somente o Ministério do Trabalho teve um corte de R$ 1 bilhão. Já o Ministério da Educação teve um corte de R$ 739,9 milhões.

Por outro lado, foi mantido o fundo partidário de R$ 4,9 bilhões e valor de R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores. Além disso, segundo o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, o corte de R$ 3,18 bilhões no Orçamento de 2022 pode, na prática, abrir mais espaço para reajustes de servidores públicos – que pode chegar, no limite, a R$ 4,9 bilhões.

Fonte: G1