Diretores da Anvisa recebem segundo e-mail com ameaças de morte

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que recebeu uma segunda ameaça a servidores e diretores caso vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, para crianças venham a ser aprovadas.

Na tarde desta quarta-feira (3/11), a autarquia federal detalhou que a investida ocorreu em 29 de outubro por meio de um segundo e-mail, desta vez anônimo.

“A ameaça se dá 24 horas após o primeiro texto de tema semelhante ter sido recebido na agência, embora o autor não seja, aparentemente, o mesmo”, informa a agência, em comunicado.

A Anvisa alertou as presidências da República, do Senado, da Câmara, e do Supremo Tribunal Federal (STF), além da Procuradoria-Geral da República (PGR), ministérios da Justiça, da Saúde, Casa Civil, Polícia Federal e Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

“Em meio a essas ameaças ao Estado Brasileiro, a Anvisa, o Poder de Polícia desse mesmo Estado no campo de Vigilância Sanitária, segue com a sua missão institucional de proteger a saúde do cidadão de maneira ampla e se mantém na vanguarda do enfrentamento da Covid-19 em nosso país”, frisa a agência, em nota.

Entenda o caso

Dois dias após a Pfizer informar que pedirá autorização à Anvisa para o uso da vacina contra Covid-19 em crianças com idades entre 5 e 11 anos, os cinco diretores da agência responsáveis pela área receberam ameaças de morte.

Além dos diretores, constam como alvos das citadas ameaças de morte instituições escolares do estado do Paraná.

Fonte: Metrópoles

TRF-1 permite mais investigações sobre facada em Bolsonaro

O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) decidiu derrubar uma liminar que impedia a reabertura das investigações sobre a facada recebida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando era candidato, em 2018. Agora, a Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) poderão analisar novas pistas sobre a participação de terceiros no crime. A investigação havia sido arquivada pela Justiça Federal de Minas Gerais em junho.

Na sessão de julgamento, os desembargadores do TRF-1 derrubaram uma liminar que proibia, entre outros pontos, a quebra do sigilo bancário do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior, que se apresentou, em um primeiro momento, como advogado de Adélio Bispo, autor da facada contra o então candidato a presidente.

O tribunal entendeu que os atos investigatórios autorizados contra o advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior e pessoas jurídicas das quais ele é sócio não constituem violação ao sigilo profissional nem às prerrogativas da advocacia.

Os mandados de busca e apreensão abrangem livros-caixa, recibos e comprovantes de pagamento de honorários, bem como o aparelho telefônico do advogado Zanone Júnior e imagens do circuito de segurança de um hotel onde o advogado teria se encontrado com um suposto financiador da defesa de Adélio Bispo.

O escritório de advocacia de Zanone não foi incluído no rol das buscas justamente para a preservação do sigilo da atividade profissional do advogado.

Fonte: R7