Condutor de moto morre ao colidir em carro de ex-prefeito de Salgueiro Clebel Cordeiro em Petrolina

Um motociclista morreu na tarde desta terça-feira, 2, ao colidir numa caminhonete conduzida pelo ex-prefeito de Salgueiro Clebel Cordeiro na zona rural de Petrolina. O acidente aconteceu entre o Sítio Mandacaru e o povoado do Roçado.

De acordo com informações, o condutor da moto trafegava na contramão e Clebel ainda tentou desviar, mas o outro veículo acabou atingindo a lateral da caminhonete. O ex-prefeito de Salgueiro permaneceu no local e acionou o SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Governo Federal proíbe demissão por justa causa de trabalhador que não se vacinar contra Covid

O Governo publicou, nesta segunda-feira (01), portaria que proíbe a demissão por justa causa de trabalhadores que não se vacinaram contra a Covid-19. O texto, assinado pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Onyx Lorenzoni, também considera “prática discriminatória” a exigência do comprovante de vacinação em processos seletivos para admissão de empregados.

“Ao empregador é proibido, na contratação ou na manutenção do emprego do trabalhador, exigir quaisquer documentos discriminatórios ou obstativos para a contratação, especialmente comprovante de vacinação, certidão negativa de reclamatória trabalhista, teste, exame, perícia, laudo, atestado ou declaração relativos à esterilização ou a estado de gravidez”, diz a portaria.

Desde julho deste ano ocorriam demissões nesse sentido, deferidas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Em setembro, a presidente do órgão, Maria Cristina Peduzzi, afirmou que o bem-estar coletivo estaria acima do direito individual de escolher se imunizar ou não contra a doença. “O direito da coletividade se sobrepõe ao direito individual e se um empregado se recusa à vacinação, ele vai comprometer o meio ambiente de trabalho que, necessariamente, deve ser promovido, por meio do empregador, da forma mais saudável possível, por isso, há uma justificativa que tem embasado decisões nesse sentido”, disse, na ocasião.

Além da proibição de demissão e não contratação por exigência do certificado de vacinação, a portaria também determina o ressarcimento dos trabalhadores que, eventualmente, passarem pelo “ato discriminatório” e concede direito à ressarcimento por danos morais, cabendo ao empregado decidir entre a reintegração à antiga função de trabalho, com ressarcimento integral dos pagamentos durante todo o período de afastamento, corrigidos monetariamente e com juros em dobro.

Pelas redes sociais, o ministro Onyx Lorenzoni afirmou que a medida, que vai contra o entendimento do TST, estabelece proteção para o trabalho no Brasil. “Este documento tem um único objetivo: preservar o direito à liberdade, as garantias ao trabalho e o acesso ao trabalho de milhões e milhões de brasileiros”, afirmou. “A escolha se vai receber ou não a vacina pertence apenas ao cidadão ou à cidadã, está no âmbito da sua liberdade individual e isso tem que ser respeitado”, completou.

Fonte: Diario de Pernambuco

Governo monta força-tarefa para evitar derrota em proposta que libera recursos para o Auxílio Brasil

Ministros do governo e líderes da base aliada montaram uma força-tarefa em busca de apoio para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera a regra de pagamento de precatórios, prevista para ser votada amanhã. Com isso, eles trabalham para evitar uma derrota que poderia atingir ao mesmo tempo o Palácio do Planalto — interessado em ganhar fôlego orçamentário para financiar o Auxílio Brasil durante o ano eleitoral — e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que teria sua posição de articulador dominante no plenário mais contestada após derrotas recentes. Parlamentares relataram ao GLOBO terem ouvido ameaças de não pagamento de emendas para quem se ausentar da sessão.

Os titulares da Casa Civil, Ciro Nogueira; da Secretaria de Governo, Flávia Arruda; e do Ministério da Cidadania, João Roma (Cidadania), tentam mobilizar as principais lideranças da Casa para convocarem suas bancadas a irem a Brasília. Nogueira disse a pessoas próximas que conta com a pressão de prefeitos sobre parlamentares de esquerda, contrários ao texto.

Na semana passada, a análise do projeto foi adiada por falta de quórum. Na ocasião, apenas 450 dos 513 deputados marcaram presença. Um dos complicadores para o sucesso da empreitada é a insatisfação com os métodos do Executivo. A resistência está, sobretudo, na ala que não recebeu emendas, já distribuídas aos parlamentares mais ligados ao Planalto.

Ponto de encontro das tensões entre congressistas e governo, Lira passa por um momento delicado. O deputado, que tem voz ativa nas decisões sobre partilha de emendas, sofreu um abalo no mês passado, quando empenhou o seu capital político na articulação de uma outra PEC, a que estabelecia o aumento da influência do Congresso sobre o Ministério Público. O projeto acabou rejeitado pelo plenário. Além disso, a discussão da reforma administrativa, tema caro a Lira, patina sem consenso na Casa. Uma das principais bandeiras do presidente da Câmara, a reforma do Imposto de Renda, está parada no Senado, sem sinais de que vá adiante.

Agora, mais uma vez, o parlamentar alagoano mergulhou nas articulações para reunir os 308 votos necessários à aprovação da PEC. De acordo com o colunista do GLOBO Lauro Jardim, ele se debruçou sobre um ponto do texto que diz respeito à educação. A versão original dificulta o pagamento para estados e municípios dos precatórios relacionados ao antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef). Trata-se de um montante de R$ 16 bilhões, cuja maior parte, 60%, serviria para bancar a remuneração de professores. O presidente da Câmara está negociando a alteração desse trecho em busca do apoio da oposição.

Precatórios são dívidas da União sobre as quais não cabem mais recursos judiciais. A PEC prorroga a quitação desses débitos e é considerada pela equipe econômica como o principal instrumento para financiar o Auxílio Brasil, que vai substituir o Bolsa Família. O novo benefício, que será concedido aos mais vulneráveis, terá o valor de R$ 400. Internamente, ele é tratado como um trunfo fundamental à reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Se aprovado, contudo, o projeto elevará o limite do teto de gastos do governo em até R$ 91,6 bilhões.

Fonte: O Globo

“Travessias” e “EntreCidades”: documentários abordam histórias, patrimônios históricos e a cultura das cidades de Petrolina e Juazeiro

Memórias que cercam o patrimônio material das cidades de Petrolina e Juazeiro, no Sertão do São Francisco, narradas a partir do depoimento de ilustres personagens, estão registradas nos documentários “Travessias” e “EntreCidades”, da Nu7 Produções, coletivo audiovisual independente do Vale do São Francisco. Dois filmes de média metragem que estão disponíveis, gratuitamente, no canal do YouTube do coletivo.

O primeiro deles, “Travessias”, que foi escrito e dirigido por Cleriton F. Alves, gira em torno das famosas barquinhas, território flutuante comum que une os chãos de Petrolina e de Juazeiros. Além de abordar aspectos históricos da tradicional travessia, a partir da participação do professor e historiador Pablo Magalhães, a narrativa do documentário também se debruça em mostrar as relações afetuosas criadas em torno das barquinhas, como é o caso da fotógrafa Lizandra Martins e do barqueiro, Sr.  Aprígio Nunes.

Em “EntreCidades”, dirigido e roteirizado por Joedson Silva, a proposta é um passeio pelas primeiras ruas de Petrolina e Juazeiro, tendo como cenário o patrimônio material, histórico e cultural das duas cidades. A narrativa do documentário é construída a partir de um bate papo descontraído entre a historiadora Márcia Galvão e o historiador Juscelino Ribeiro da Silva, que são provocados no caminho por esse patrimônio, que dão o tom da conversa sobre as memórias e constituição da Cultura local a partir dos povos originários, dos remeiros, do caatingueiro, do vaqueiro e das vastas riquezas da terra.

Com o lançamento desses documentários, a Nu7 Produções aponta, não só para outras possibilidades de abordagem da constituição do povo ribeirinho do submédio Vale do São Francisco e de suas verdadeiras raízes, como também para o fortalecimento da identidade cultural das cidades de Juazeiro e Petrolina. “Travessias” e “EntreCidades” foram contemplados com incentivos da Lei Aldir Blanc da Prefeitura Municipal de Petrolina.

Em meio à alta de preços, venda de combustível cresce no país

As vendas de diesel e gasolina no mercado brasileiro atingiram em setembro níveis superiores ao período pré-pandemia, em meio às altas consecutivas nos preços. A avaliação é que o aquecimento do consumo sinaliza uma retomada da economia, após a fase mais crítica da crise sanitária.

Segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as distribuidoras de combustíveis venderam em setembro deste ano 5,4 bilhões de litros de óleo diesel, volume 3,3% superior ao do ano passado e 10,7% acima do verificado no mesmo mês de 2019. Já a venda da gasolina chegou a 3,4 bilhões de litros, aumento de 11,6% e 13% sobre o mesmo período de 2020 e 2019, respectivamente.

O aquecimento do consumo coincide com a sequência de aumentos dos preços dos combustíveis. Com último reajuste da semana passada, a elevação do preço da gasolina nas refinarias já acumula alta de 74% e a do diesel, de 65%, neste ano. Nos postos, o preço médio na semana passado ficou em R$ 6,562 e R$ 5,211, respectivamente. Já o valor máximo da gasolina chegou a R$ 7,889.

Fonte: R7

Pfizer inicia estudos de medicamento contra a Covid no Brasil

A Pfizer iniciou no mês de outubro a condução de estudos clínicos das fases 2 e 3 de um potencial medicamento contra a Covid-19 no Brasil.

Trata-se de um antiviral da classe dos inibidores de protease, enzima que o novo coronavírus usa para se multiplicar. O medicamento administrado por via oral mostrou potencial para se tornar um aliado na luta contra o novo coronavírus.

O medicamento utiliza a molécula PF-07321332, que demonstrou potente atividade in vitro contra o novo coronavírus nas fases pré-clínicas, realizadas em laboratório. Assim como adequada segurança e tolerabilidade em estudos de fase 1 em humanos.

Nesses estudos, o fármaco será administrado com uma baixa dose do ritonavir, um antirretroviral utilizado em tratamento de infecção pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

No país, são mais de 20 centros de pesquisa que participam desse estudo. Eles estão localizados nos estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os interessados em fazer parte da pesquisa devem ter mais de 18 anos e, dependendo de para qual das três vertentes dos estudos sejam elegíveis, podem ou não já estar vacinados contra Covid-19.

Serão feitos três estudos. O primeiro é em pacientes não vacinados com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 e com baixo risco de desenvolver doença grave.

Além do estudo em pacientes vacinados ou não vacinados com suspeita ou diagnóstico de Covid-19 e com alto risco de desenvolver doença grave. Há também estudo para as pessoas não vacinadas cujos contatos domiciliares estão com Covid-19.

“Os dois primeiros querem mostrar que o medicamento é capaz de encurtar o tempo dos sintomas. O terceiro é para avaliar se usar o medicamento evita a infecção. A gente não possui ainda tratamento para casos leves da doença que possa ser tomado em casa e via oral”, explicou José Valdez Madruga, médico infectologista e pesquisador de estudos clínicos.

Além do Brasil, outros países participam das fases 2 e 3 dos estudos: Estados Unidos, Hungria, Japão, Coreia do Sul, Malásia, México, Polônia, Porto Rico, Tailândia e Turquia.

Em março deste ano, a Pfizer iniciou o estudo clínico de fase 1 do antiviral contra a Covid-19 via oral em adultos saudáveis para verificar sua segurança, tolerabilidade e farmacocinética. Ele foi realizado nos Estados Unidos.

No Brasil, seis medicamentos já foram aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a Covid-19.

O governo Jair Bolsonaro (sem partido) não inseriu no SUS nenhum dos seis tratamentos medicamentosos para a Covid-19 aprovados pela agência reguladora.

Fonte: Folhapress

Homem ‘mora’ em cemitério na PB há cerca de 3 anos: ‘a gente tem medo de quem tá vivo’

Há cerca de três anos, o teto onde Glauberto Willame encontra a segurança para deitar e dormir tranquilamente é o mesmo que causa arrepios em muita gente. Desempregado e em situação de rua, ele vive no Cemitério Nossa Senhora da Conceição em Poço de José de Moura, município do Sertão da Paraíba.

O jovem não recorda há quanto tempo exatamente precisou recorrer à estadia. Mas a lembrança de que precisou sair de casa ao fim de um relacionamento prevalece. A relação conturbada com o pai e o restante da família, desde que o grupo deixou o Ceará, terra natal deles, o deixou sem um ponto de apoio.

Ele diz que não se importa com as “companhias”. Glauberto confessou que até sentiu medo na primeira noite que dormiu em uma sepultura. Garante, ainda, que nunca viu uma atividade paranormal.

“A gente tem que ter medo de quem tá vivo”, brincou.

A partir da segunda experiência em diante, disse que se sentiu em casa por estar longe do frio que sentia ao relento, nas ruas.

A passagem pelas sepulturas não é fixa. Geralmente, ele “repousa” nas que estão abertas, que não sabe a quem pertencem.

Para se alimentar no horário do almoço, ele conta com a solidariedade do dono de um pequeno restaurante na cidade, que serve a refeição dele todos os dias.

Quando faz bicos como uma espécie de faz tudo, e ganha a quantia de R$ 40 a R$ 50 pelo dia de trabalho, o jovem compra alimentos e guarda na casa de um amigo. “Quando quero jantar, vou lá e peço pra ele cozinhar”, contou.

Mesmo não se incomodando em dormir no cemitério, Glauberto quer ter uma situação mais confortável, a começar por um emprego, que pode garantir o sustento dele e bancar um novo lar.

“Trabalho de tudo um pouco pra não ficar sem nada”, revelou.

Preso após se passar por preso

Em 2017, Glauberto foi detido após ser flagrado cumprindo pena no lugar de outra pessoa na cadeia de São João do Rio do Peixe, também no Sertão paraibano. Na época, a Polícia Militar informou que ele contou que o condenado pagava R$ 50 para que ele dormisse na cadeia nos finais de semana.

O caso foi identificado após a diretoria da cadeia receber uma denúncia do caso. O diretor da unidade fez uma chamada dos albergados e constatou que o homem que estava preso não era o que havia sido condenado.

Fonte: G1

Brasil registra 98 mortes por Covid nesta segunda, menor índice desde abril de 2020

O Brasil registrou 98 mortes e 3.838 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. O número diário de óbitos é o mais baixo desde o dia 11 de abril de 2020, quando foram reportadas 68 vítimas da doença no país. Nesta segunda-feira (1º), as médias móveis de óbitos e de infecções ficaram em 303 e 11.305, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 607.922 mortes e 21.814.693 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

Avanços na flexibilização

Nesta segunda-feira, o estado de São Paulo chegou à última etapa de flexibilização das restrições contra a Covid-19. A partir de agora, estão permitidos shows com a participação do público em pé, espetáculos, atividades de entretenimento, além do funcionamento de boates e o retorno integral do público aos estádios. Os municípios contam com autonomia para adotar ou não a decisão do governo estadual.

A cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, liberará a capacidade total de público em eventos a partir desta terça-feira (2). A medida também vale estádios de futebol, que passarão a receber 100% do público.

Fonte: CNN

Estudantes de universidades federais em Pernambuco cobram retorno às aulas presenciais após vacinação contra a Covid

Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) estão preocupados com o aprendizado durante o ensino remoto, adotado devido à pandemia de Covid-19. Com o avanço na vacinação, eles cobram que as aulas presenciais voltem a ser realizadas.

As aulas presenciais foram suspensas pelas universidades de Pernambuco no dia 15 de março de 2020, dois dias depois da confirmação dos dois primeiros casos de Covid no Recife. Desde então, as instituições adotaram modelos de ensino majoritariamente remotos, com exceção de cursos em que há atividades práticas.

Com a flexibilização das atividades pelo Plano de Convivência com a Covid-19, os estudantes cobram a volta das aulas presenciais. É o caso do estudante Reginaldo Guimarães, que cursa licenciatura em computação na UFRPE.

“Eu costumo, em sala de aula, tirar minhas dúvidas. Eu não saio de uma aula sem sanar minhas dúvidas. Mas vários professores, durante a pandemia, não continuaram dando aula ao vivo, mesmo que a distância. Então, tivemos que nos habituar a ler textos, fazer exercícios ou assistir vídeos gravados por eles previamente. Então, minha principal preocupação é a falta de interação. Eu acho que o aprendizado perde em qualidade”, afirmou o estudante.

No campus da UFRPE, as cadeiras estão amontoadas e o que se vê é o vazio no prédio que antes era movimentado pelo vai e vem dos estudantes, professores e técnicos administrativos. O reitor afirmou que a universidade não deve mais voltar ao esquema de aulas somente nas salas.

Ele acredita que, depois da pandemia passar, a Rural deve optar pelo modelo híbrido, que mistura aulas online com presenciais.

“A gente agora em novembro vai ofertar algumas disciplinas ainda desse período vigente com presencialidade experimental, principalmente na veterinária, nas engenharias. E acreditamos que em fevereiro de 2022, no início do próximo semestre, a gente já tenha uma volta mais amplificada das atividades presenciais”, disse o reitor.

Para o estudante Reinaldo Guimarães, a carga de estudos aumentou depois da pandemia.

“Eu achei que uma responsabilidade maior foi transferida para os alunos e a gente ficou tendo que superar essa falta de interação com mais leitura, mais atividades. Eu questionei um professor durante uma sessão e ele confessou que, nesse período, os professores estão passando cerca de três vezes mais atividades que antes”, declarou.

Na Universidade Federal de Pernambuco, serviços que são oferecidos à comunidade, como dentista, voltaram a funcionar, mas sem agendamento de novas consultas. Os estudantes estão atendendo a quem tinha agendamentos anteriormente.

Para a maioria dos cursos, a volta às aulas presenciais ainda é uma incógnita. Maria Helena Negreiros entrou no curso de medicina na UFPE neste ano. As boas-vindas foram pelo computador.

“A maioria das pessoas da minha turma eu nem sei quem são, porque a gente não consegue conhecer pelo EAD [ensino a distância]. As aulas práticas, num curso normal, a gente teria mais que duas por semana, com certeza. Atualmente, temos aproximadamente cinco por semestre. A gente acaba não tendo o mesmo aproveitamento que com aula toda semana, regularmente”, disse a estudante.

Para Paulo Vitor, estudante de sistemas de informação, há como aprender o conteúdo em todos os formatos.

“Eu acredito que quem faz a diferença é o aluno, então, se ele quiser estudar, aprender e continuar tirando as dúvidas, ele vai prestar atenção na aula. O principal problema da aula online, ao meu ver, é a distração. Você facilmente pode se distrair, pegando o celular, conversando com algum amigo, mas isso tudo depende do aluno. E, no presencial, o professor também pode ver quem está cara a cara”, declarou.

Por meio de nota, a Universidade Federal de Pernambuco informou que iniciou as discussões para o planejamento da retomada das aulas presenciais para o próximo semestre, que começa no fim de janeiro, e que ele será resultado do diálogo.

A reitoria da universidade informou que a proposta inicial é de que ocorram aulas presenciais tanto nas disciplinas práticas quanto nas teóricas, com parte da carga horária se mantendo remota. A proposta será votada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão. A previsão é de que a deliberação ocorra ainda no mês de novembro.

Fonte: G1

Varginha-MG: Polícia identifica 3 dos 26 mortos em ação contra ‘novo cangaço’

A Polícia Civil de Minas Gerais disse ter identificado três pessoas mortas após a ação conjunta da Polícia Militar e da PRF (Polícia Rodoviária Federal) que matou pelo menos 26 suspeitos, em Varginha, no Sul de Minas, na madrugada de domingo.

São eles: Gerônimo da Silva Sousa Filho, de 28 anos, nascido em Porto Velho (RO); Nunis Azevedo Nascimento, 33, de Novo Aripuanã (AM) e Gleisson Fernando da Silva Moraes, 36, de Uberaba (MG).

“Os trabalhos de comparação são ininterruptos. Entretanto, a gente não tem como prever ou estimar uma data. Isso porque é preciso que haja um padrão de comparação de analogia. Os corpos que aguardam a identificação não entrarão em deterioração porque estão todos na câmara fria”, explicou o médico legista José Roberto de Resende, durante coletiva de imprensa, na noite de ontem.

Os suspeitos mortos estavam escondidos em duas chácaras onde arquitetavam um roubo aos moldes do que a polícia chama de “novo cangaço”, tática também conhecida como “domínio de cidades”. A ação seria semelhante ao ataque ocorrido em Araçatuba (SP), quando foi planejado um roubo de R$ 90 milhões.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, houve confrontos em duas chácaras. Na primeira abordagem, foram mortos 18 suspeitos e apreendidos dez fuzis, munições, granadas e dez veículos roubados. Na segunda ação, a polícia relatou que houve intensa troca de tiros, e sete suspeitos foram mortos, com três armas recuperadas, além de explosivos.

O tenente-coronel Flávio Santiago, do setor de comunicação da PM de Minas Gerais, disse que a intenção era prender os dois grupos de criminosos, mas houve reação. Como, segundo Santiago, os policiais ocupavam uma posição privilegiada, nenhum deles ficou ferido.

Fonte: UOL