Médico salgueirense é o único do Brasil selecionado para formação em imunologia clínica em Portugal

Nascido em Salgueiro (PE), o médico Marcus Villander foi o único brasileiro selecionado para uma formação de dois meses na Unidade de Imunologia Clínica em Portugal, para onde seguiu na última sexta-feira (29).

Escolhido pela SLEuro (Sociedade Europeia de Lúpus), ele é mestre em Ciências e concorreu com 18 candidatos do Brasil e do exterior.

Parabéns e que tenha cada vez mais êxito!

Fonte: Blog do Magno

Brasil tem semana com menos mortes por Covid-19 desde abril de 2020

O Brasil registrou 232 mortes e 10.683 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, neste sábado (30), as médias móveis diárias de óbitos e de infecções ficaram em 320 e 11.505, respectivamente.

Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Com a atualização, o país tem um total de 607.694 mortes e 21.804.094 infecções confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, o país acumulou 2.237 mortes notificadas pela doença, menor número em mais de um ano e meio, desde a semana encerrada em 25 de abril de 2020 (1.669).

Na contagem semanal, foram 80.535 novos casos, um leve aumento em relação a duas semanas atrás (71.545).

Fonte: CNN

Greve dos caminhoneiros seria prejudicial para categoria, diz associação

Uma eventual paralisação de caminhoneiros no início de novembro preocupa diversos setores da economia. Porém, segundo a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), que reúne cerca de 800 mil caminhoneiros, uma consulta feita entre sindicatos associados não mostrou que uma eventual paralisação terá adesão da categoria. Em nota, a entidade informou que não foi consultada sobre nenhum dos temas tido como pauta pelo grupo que está convocando a greve. Embora compartilhe da insatisfação do valor do diesel e do frete, o órgão entende que uma paralisação traria um efeito negativo, uma vez que há um diálogo com o governo federal e avançando na agenda das reinvindicações.

Os caminhoneiros buscam o cumprimento de um piso mínimo para o frete rodoviário e mudança na política de preços da Petrobras para os combustíveis, entre outras pautas. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a anunciar um auxilio-combustível para a categoria, mas sem detalhar quando começaria a ser pago ou ainda de onde viria a verba para o benefício. No entanto, também nesta sexta-feira, o novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, alertou que ainda não há nada concreto sobre o auxílio,

“Essa política está aquém do Ministério da Economia. O que estamos falando aqui é que temos R$ 91 bilhões no espaço do teto para o próximo exercício. Nós entendemos que essa é uma preocupação do presidente , do Congresso e da sociedade. Então, obviamente, isso vai ser olhado dentro da composição dos recursos”, disse. Enquanto isso, o preço médio da gasolina subiu mais uma vez. O valor médio de venda no Brasil aumentou mais de 3% na última semana, passando para R$ 6,56 o litro. O maior valor encontrado pela Associação Nacional do Petróleo foi no Rio Grande do Sul, onde é cobrado R$ 7,88 o litro da gasolina.

Fonte: Jovem Pan

Embora revogado, Bolsa Família reduziu ‘de modo significativo’ a pobreza, diz conselho do governo

Embora o governo tenha decidido substituir o Bolsa Família pelo Auxílio Brasil, o Conselho de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas (CMAP) avaliou, em agosto deste ano, que o programa encerrado nesta sexta-feira (29) “conseguiu com sucesso reduzir a pobreza no Brasil de modo significativo”.

Esta sexta-feira (28) foi o último dia de pagamento de parcelas do Bolsa Família, criado em 2003 e revogado pelo governo por meio de medida provisória. A mesma medida instituiu o Auxílio Brasil — previsto formalmente para ter início em novembro.

O CMAP, cuja finalidade é avaliar as políticas públicas, é coordenado pelo Ministério da Economia. A Casa Civil, vinculada à Presidência da República, e a Controladoria Geral da União (CGU) também integram o conselho.

Na avaliação sobre o Bolsa Família, o conselho informa que trata-se do maior programa de transferência de renda do mundo, e que “as linhas de pobreza mais baixas apresentam os maiores efeitos [de redução]”.

Além disso, também considera que o Bolsa Família “se destaca positivamente como um dos programas com a melhor focalização, com um baixo erro de inclusão e exclusão em termos relativos”. E que tem “um efeito positivo” sobre educação e saúde de crianças e adolescentes.

“Porém, em termos de impacto sobre a pobreza, o PBF [Programa Bolsa Família] apresenta uma performance média em relação aos seus pares”, diz o relatório do CMAP, acrescentando que os “resultados indicam que pode haver espaço para melhorias”.

Por isso, o Conselho recomendou valorizar (aumentar) os benefícios e preservar o seu valor real ao longo do tempo (correção pela inflação); além de reduzir os “erros de exclusão” (pessoas com direito ao benefício, mas que acabam excluídas).

Fonte: G1

Bolsonaro diz que governo trabalha com alternativas para financiar Auxílio Brasil

Um dia após o novo secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, ser categórico ao afirmar que a equipe econômica não tem um plano B para o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400 que não seja a aprovação da PEC dos Precatórios, o presidente Jair Bolsonaro disse em Roma que o governo trabalha sim com alternativas caso o Congresso não aprove o projeto.

“Sou paraquedista, sempre tenho um paraquedas comigo, mas com muita responsabilidade”, afirmou em entrevista em frente à embaixada brasileira em Roma. “Quem raciocina e tem inteligência sempre tem um plano B”, completou, ao lado do ministro da Cidadania, João Roma.

Embora ninguém no governo fale abertamente sobre isso, a prorrogação do auxílio emergencial seria uma das alternativas para garantir um pagamento maior às famílias mais pobres. O Ministério da Cidadania já confirmou que o reajuste no Bolsa Família será apenas para R$ 240 em novembro e o governo conta com a aprovação da PEC dos precatórios para fazer um pagamento maior a partir de dezembro.

“(A não aprovação da PEC até agora) é lógico que preocupa, o ano está acabando. Os precatórios chegaram a R$ 90 bilhões e consomem todos os recursos nossos. Se pagar essas dívidas os ministérios ficarão sem recursos em 2022”, afirmou o presidente.

Bolsonaro disse lamentar as imagens de pessoas pegando ossos em um caminhão para se alimentarem e reforçou com isso a necessidade de entregar um programa social reforçado. “Se não atendermos 17 milhões de pessoas pobres, o que pode acontecer?”, questionou. “Quando falamos em dobrar o valor do Bolsa Família, dizem que vamos furar o teto de gastos. No ano passado foram R$ 700 bilhões além do teto. Esse ano, com a questão dos precatórios, não furaremos o teto. É muita responsabilidade da equipe econômica conosco”, acrescentou.

O presidente ainda reclamou da reação do mercado quando ficou claro que o governo iria alterar a regra do teto de gastos para abrir mais espaço no orçamento para o programa social – que levou à disparada do dólar e dos juros. “O mercado tem que entender que se o Brasil for mal eles vão se dar mal também. Estamos no mesmo time, o mercado toda vez nervosinho atrapalha em tudo o Brasil. Eu não influenciei negativamente na economia, eu não fechei nada no Brasil”, rebateu.

Fonte: Correio Braziliense