Governo federal autoriza complemento ao orçamento do Censo 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou sexta-feira (15) que a Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento autorizou a complementação de cerca de R$ 292 milhões ao orçamento do Censo Demográfico 2022. Com a emenda ao Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022, a pesquisa receberá R$ 2.292.907.087.

O PLOA 2022 foi enviado ao Congresso Nacional em 31 de agosto com a previsão de R$ 2 bilhões para a realização da pesquisa, que é a mais completa executada pelo IBGE e serve de base para outros estudos e índices calculados pelo instituto. O IBGE destacou na época que o valor não era suficiente, e que eram necessários os R$ 292 milhões adicionais, valor que foi confirmado ao Supremo Tribunal Federal (STF) no início deste mês, em resposta a um pedido de informação do ministro Gilmar Mendes.

Na nota divulgada sexta, o instituto informa que a Secretaria do Tesouro considerou “possível” a ampliação do orçamento do censo nos termos esclarecidos pelo instituto ao Supremo. Os recursos complementares sairão do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), supervisionado pelo Ministério da Economia.

O instituto ressaltou que a adequação do PLOA-2022 ao detalhamento do projeto orçamentário do IBGE “demonstra a importância da sintonia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário no sentido da realização do Censo Demográfico em 2022, beneficiando a população brasileira nas suas várias dimensões”.

O Censo Demográfico é uma pesquisa realizada em todo o país a cada 10 anos, e sua última edição foi em 2010. Por causa da pandemia da Covid-19, a pesquisa não foi realizada em 2020, e cortes no orçamento de 2021 provocaram um novo adiamento neste ano.

Fonte: Agência Brasil

Em estudo, anticoagulante reduz risco de morte por Covid-19 em 78%

O anticoagulante heparina reduz em 78% o risco de morrer por complicações da Covid-19 se administrado em dose terapêutica assim que o paciente chega ao hospital com sinais de insuficiência respiratória, indica estudo publicado nessa quinta-feira (14) no Bristish Medical Journal.

Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda para esses casos apenas uma dose profilática do fármaco (indicada para prevenir trombose), que é quatro vezes menor que a dose terapêutica e não mostrou benefícios no ensaio clínico randomizado. A pesquisa envolveu 465 pacientes atendidos em 28 hospitais de seis países, entre eles o Brasil.

“A gente acredita que esses resultados devem mudar a prática clínica”, diz à Agência Fapesp a médica Elnara Negri, coautora do artigo e integrante das equipes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) e do Hospital Sírio-Libanês.

A pesquisadora ressalta, porém, que a recomendação não vale para todo mundo que for diagnosticado com a Covid-19. “O tratamento é indicado apenas para quem for internado e somente sob supervisão médica. Se uma pessoa tomar anticoagulante sem necessidade ou orientação pode sangrar até morrer.”

Fonte: Galileu

Milhares se reúnem em Roma em manifestação contra fascismo

Milhares de pessoas se reuniram neste sábado (16) para um cortejo e uma manifestação em Roma contra o fascismo e contra a violência ocorrida contra instituições democráticas no dia 9 na capital italiana.

Cerca de 10 mil pessoas se juntam ao cortejo e cerca de 50 mil são esperadas no evento final, na praça San Giovanni, no fim da tarde.

O ato foi convocado pela Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), maior sindicato do país e que teve sua sede invadida por membros do grupo neofascista Força Nova, com o apoio de outros grandes sindicatos, como a Confederação Italiana dos Sindicatos dos Trabalhadores (CISL) e a União Italiana do Trabalho (UIL).

Além das instituições que representam os trabalhadores, a manifestação contou com o apoio das siglas de esquerda e centro-esquerda, como o Partido Democrático (PD). Mas, teve também participação do líder do partido populista, o ex-premiê Giuseppe Conte, que preside o Movimento 5 Estrelas (M5S), e da Igreja Católica, como o padre Luigi Ciotti, conhecido por lutar contra a máfia italiana.

O secretário-geral da CGIL, Maurizio Landini, abriu a manifestação afirmando que a Itália “nunca mais vai aceitar o fascismo”. “O ataque ao sindicato, à CGIL, é um ataque à dignidade de todo o país. Estamos aqui para defender e estender a democracia no nosso país e na Europa. Essa não é uma manifestação de uma parte, é uma manifestação que defende a democracia para todos”, afirmou aos presentes.

Dom Ciotti também falou aos participantes e disse que “as discussões são o sal da democracia e a violência é a sua negação”.

“A violência dos fascismos, dos racismos e das soberanias nasce do veneno de uma sociedade desregrada e de uma democracia pálida onde muitos direitos são palavras ditas ou escritas em uma Constituição, mas não se traduzem de maneira concreta. Depois, há também a violência das máfias que se alimentam dos vazios da democracia, da coesão e da injustiça social e ambiental”, acrescentou.

Fonte: ANSA

Brasil tem semana com menor número de mortes por Covid-19 desde abril de 2020

O Brasil registrou 483 mortes e 11.250 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados são do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Com isso, o país soma um total de 603.152 mortes e 21.638.726 casos confirmados da doença desde o início da pandemia, em março de 2020.

No total da semana epidemiológica encerrada neste sábado, foram notificadas 2.323 mortes pela doença – é o menor número semanal desde os primeiros meses da pandemia, no ano passado.

A última vez em que o número de mortes em uma semana foi mais baixo do que isso foi entre 19 e 25 de abril de 2020, quando a pandemia estava havia pouco menos de dois meses no Brasil e 1.669 novos óbitos foram confirmados.

O número de novos casos notificados nesta semana – 71.545 – é também o menor desde a semana encerrada em 9 de maio (59.543).

As médias móveis de óbitos e de infecções estão em tendência de queda e ficaram em 332 e 10.221, respectivamente, neste sábado.

No ranking global, o Brasil continua em uma das piores posições em relação à pandemia: é atualmente o oitavo do mundo em número de mortes por Covid-19 em proporção à população, com 285,6 vidas perdidas para a doença a cada 100 mil habitantes, de acordo com o levantamento diário da universidade americana John Hopkins.

Fonte: CNN