Pernambuco recebe mais 202.410 unidades da vacina da Pfizer para doses de reforço

Mais 202.410 doses de vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19 chegaram a Pernambuco no início da tarde deste sábado (2). A nova remessa, segundo o Governo de Pernambuco, vai permitir ao Estado iniciar a aplicação de doses de reforço nos profissionais de saúde e em pessoas acima dos 60 anos de idade, além de proporcionar a complementação de outros esquemas vacinais.

O novo lote seguiu para sede do Programa Estadual de Imunizações (PNI-PE), para conferência e separação para encaminhamento às Gerências Regionais de Saúde (Geres).

“Em relação à aplicação das doses de reforço dos trabalhadores de saúde, ficou acertado que o Estado realizará as ações junto aos trabalhadores da rede estadual e os municípios devem ficar responsáveis pelos serviços sob sua gerência”, destacou a superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo.

Fonte: Folha de PE

Terremoto de magnitude 5,9 é registrado no Acre

Um terremoto de magnitude 5,9 foi registrado na manhã deste sábado (2) a 165 quilômetros de Tarauacá, no Acre, e detectado pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). O tremor teve uma profundidade de 589,4 km, informou o órgão.

O abalo de terra também foi registrado pelo Centro Sismológico Europeu e Mediterrâneo (EMSC) e pela Rede Sismológica Brasileira.

“Para os eventos que costumam acontecer no Brasil, essa magnitude é considerada alta, porém sem grande potencial destrutivo devido à profundidade”, disse o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília em uma publicação nas redes sociais.

O município de Tarauacá fica próximo à fronteira com o Peru e é rodeado por reservas extrativistas. Até o momento, não há relato de vítimas ou danos causados pelo tremor.

Fonte: R7

Gilmar Mendes suspende trecho da lei de improbidade, e só atos graves vão gerar perda dos direitos políticos

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu trecho da lei de improbidade administrativa. Na prática, fica estabelecido que apenas atos graves podem gerar a suspensão dos direitos políticos de condenados pelas irregularidades.

A suspensão de direitos políticos impede, por exemplo, a participação em eleições e a nomeação para determinados cargos públicos.

A decisão está em linha com o projeto que altera a lei de improbidade administrativa, em discussão no Congresso. O texto já foi aprovado pelo Senado e deve ser votado na próxima semana pela Câmara.

Mendes atendeu a um pedido feito pelo PSB. O partido defendeu que a suspensão de direitos políticos prevista na lei ficasse restrita a atos intencionais, não tendo validade para atos culposos (sem intenção).

Segundo o PSB, a lei tratava de forma semelhante casos em que houve a intenção de cometer ato de improbidade e situações em que as irregularidades ocorreram sem culpa, como em atraso de prestação de contas.

Para o partido, a perda dos direitos políticos é uma “sanção excepcionalíssima”, que só deve ser aplicada para atos dolosos (intencionais) de improbidade administrativa que configurem lesão ao erário e enriquecimento ilícito.

Em sua decisão, o ministro Gilmar Mendes concordou com o partido. “O Constituinte, diante do passado ditatorial, esmerou-se em assegurar e potencializar a plena participação política dos cidadãos. As exceções foram taxativamente abordadas, de modo que a regra seja o pleno exercício dos direitos políticos”, escreveu.

Segundo o ministro, “independentemente do tempo de suspensão [dos direitos políticos], a mera aplicação dessa penalidade, a depender da natureza do ato enquadrado, afigura-se excessiva ou desproporcional”.

Fonte: G1

Ciro é vaiado durante discurso na Paulista; Haddad e Boulos defendem ‘unidade’

Em uma sequência de discursos do alto de um trio elétrico na Avenida Paulista, em São Paulo, lideranças políticas da esquerda como os ex-ministros Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT), além do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto Guilherme Boulos (PSOL), ressaltaram a diversidade da oposição e defenderam sua unidade em prol do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Ciro Gomes foi ao mesmo tempo vaiado e aplaudido durante a sua fala. O discurso incendiou a militância petista: muitas pessoas entoaram o nome do ex-presidente Lula (PT) e fizeram a letra L com as mãos. Outras atiraram objetos em direção ao presidenciável do PDT.

Em seu discurso, Ciro pediu o impeachment de Bolsonaro e defendeu a derrubada da “serpente bolsonarista” no País. O político também disse ser contra o “fascismo” e que a hora de Bolsonaro “está chegando”. “O povo brasileiro é muito maior que o fascismo de vermelho ou de verde e amarelo”, afirmou.

Ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos abriu o último bloco do ato na Avenida Paulista destacando a diversidade de pessoas e partidos presentes no ato. Segundo ele, a diversidade política presente nas ruas incluiu “gente, inclusive, com quem a gente tem muita diferença”, afirmou. Na sequência, disse que as diferenças são menores do que a união para “tirar Bolsonaro”.

Fernando Haddad, por sua vez, defendeu que o governo do presidente Bolsonaro chegue ao fim antes das eleições de 2022. “Não podemos perder de vista o que nós estamos fazendo aqui”, disse. “Estamos aqui porque o povo quer comer e Bolsonaro não deixa, o povo quer estudar e Bolsonaro não deixa, quer trabalhar e o governo Bolsonaro não deixa”, disse.

Fonte: IstoÉ