PE recebe 100,5 mil doses de AstraZeneca e lança campanha incentivando 2ª dose contra a Covid

Pernambuco recebeu, nesta segunda (20), mais 100,5 mil doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Esse é o imunizante que, de acordo com o governo estadual, está em falta em ao menos 40 cidades para aplicação da segunda dose.

No mesmo dia, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) anunciou uma campanha para incentivar as pessoas a finalizarem o ciclo de imunização.

O voo com o novo lote de imunizantes chegou às 16h50 ao Aeroporto Internacional do Recife/Gilberto Freyre/Guararapes. Do terminal, os imunizantes foram levados para a sede do Programa Nacional de Imunizações (PNI-PE, na Zona Norte da capital Pernambucana.

De acordo com a SES, as novas doses da AstraZeneca serão utilizadas exclusivamente para a aplicação de segundas doses.

Conforme a orientação do Ministério da Saúde, ratificada pelo governo estadual, em caso de falta, as pessoas que receberam a vacina produzida pela Fiocruz devem receber o imunizante da Pfizer.

A nova remessa da AstraZeneca deve ser encaminhada na terça-feira (21) para as sedes das Gerências Regionais de Saúde (Geres). Nesses locais, as doses ficam à disposição dos gestores municipais para retirada.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro, Pernambuco recebeu 12.260.000 doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 4.316.770 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz, 4.481.720 da Coronavac/Butantan, 3.287.700 da Pfizer/BioNTech e 173.810 da Janssen.

Fonte: G1

Doria deixa Bolsonaro em segundo plano e aposta em antipetismo ao se inscrever em prévias do PSDB

O governador de São Paulo, João Doria, se inscreveu, nesta segunda-feira (20), nas prévias presidenciais do PSDB fazendo críticas aos governos do PT e afirmando que o antipetismo será predominante em sua eventual campanha à Presidência da República.

Doria também alfinetou o governo do presidente Jair Bolsonaro, mas de forma menos incisiva. ​

Apesar de o presidente do partido, Bruno Araújo, ter convocado uma reunião de dirigentes que definiu que o PSDB é oposição a Bolsonaro, os deputados não levaram adiante discussões sobre crimes de responsabilidade do presidente. A resolução de que a sigla faz oposição veio após os discursos golpistas de Bolsonaro no 7 de Setembro.

Nesta segunda também venceu o prazo de inscrições para prévias do PSDB ao governo de São Paulo —o vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), já havia apresentado inscrição. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que pretende disputar mais um mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes, não se inscreveu —vai deixar o partido e deve ingressar no PSD.

Fonte: Folha de  S.Paulo

Bolsonaro é único dos presidentes do G20 sem vacina na Assembleia Geral da ONU

O presidente Jair Bolsonaro embarcou para Nova York no domingo (19), para participar da 76ª Assembleia Geral da ONU, sem ter tomado qualquer vacina contra a covid-19.

Entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) presentes no encontro, Bolsonaro é o único que declarou que não tomou e não iria tomar a vacina para ir ao evento anual da Organização das Nações Unidas.

Não houve divulgação oficial sobre o status vacinal de outros três líderes que vão representar seus países na assembleia: dois ministros das Relações Exteriores (da China e da Arábia Saudita) e o primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin.

No entanto, tanto o rei da Arábia Saudita, Salman Bin Abdulaziz Al-Saud, quanto o presidente da Rússia, Vladmir Putin, tomaram suas vacinas. Já a situação vacinal do presidente da China, Xi Jinping, é um mistério: o país não divulgou se o presidente se vacinou ou não. Ele não participará do encontro de forma presencial.

Houve uma grande discussão sobre se os líderes e suas comitivas diplomáticas teriam que apresentar seus atestados de vacinação para entrar em Nova York – a cidade exige comprovação de vacinação para circular em espaços públicos fechados. Mas a ONU acabou informando às comitivas que haveria uma exceção diplomática e a entidade não iria cobrar os atestados.

Exemplo para população

Não se vacinar ou mesmo não divulgar o status vacinal de seus líderes é exceção entre as principais economias do mundo.

Na grande maioria dos países, os líderes não só tomaram alguma das diversas vacinas contra a covid-19 disponíveis, mas fizeram grande publicidade de suas vacinações para incentivar a população.

O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, por exemplo, tomou a primeira dose da vacina da AstraZeneca em abril deste ano. É ele quem vai representar o país na ONU. A primeira-ministra alemã Angela Merkel, que não estará em Nova York neste ano, também se vacinou publicamente. Ela tomou a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Moderna.

Apesar do país ser muito estrito quanto ao direito à privacidade médica, a divulgação da vacinação dos líderes é considerada um exemplo para a população.

“E agora ela talvez tenha afastado o medo das pessoas, que estavam ou estão preocupadas com essa chamada vacinação cruzada (tomar doses de vacinas diferentes, como recomendou o Ministério da Saúde do país)”, afirmou na época o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert.

O presidente do Canadá, Justin Trudeau, também tomou a primeira dose da AstraZeneca e a segunda da Moderna, completando sua imunização em julho. O país também recomendou que quem recebeu a primeira dose de AstraZeneca tomasse a segunda dose de outra vacina de RNA – da Pfizer ou da Moderna.

Já o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, tomou ambas as doses da vacina da AstraZeneca. Em junho, quando tomou a segunda dose, publicou uma foto nas suas redes sociais dizendo “segunda dose tomada! Quando for sua vez, tome a vacina!”.

O presidente dos EUA, Joe Biden, tomou a primeira dose da vacina da Pfizer ainda em dezembro de 2020, quando já tinha sido eleito mas ainda não tinha assumido. Sua vacinação foi exibida ao vivo na televisão.

O presidente da França, Emmanuel Macron, se vacinou em maio de 2021, mesmo tendo contraído covid-19 em dezembro de 2020 – a vacina gera uma resposta imunológica melhor do que a resposta imunológica gerada pelo vírus, além de proteger contra outras variantes. A recomendação da OMS é que mesmo quem já teve a doença e já se curou tome a vacina.

Os primeiros-ministros da Itália, Mario Draghi, e do Japão, Suga Yoshihide, também divulgaram suas próprias vacinações – ou seja, todos os líderes dos países do g7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) presentes na Assembleia Geral da ONU.

Os presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, e o do México, Andrés Manuel López Obrador – outros dois países da América Latina no G20, além do Brasil – também se vacinaram contra covid-19 e divulgaram a vacinação.

Fonte: Época Negócios