Brasileira que ajudou a sequenciar DNA do coronavírus é homenageada com boneca Barbie

Jaqueline Góes de Jesus, a biomédica brasileira que integrou a equipe que sequenciou o DNA do coronavírus, foi uma das cientistas homenageadas pela fabricantes de brinquedos Mattel, que criou uma série de bonecas Barbie alusiva ao trabalho de mulheres na pesquisa sobre o novo coronavírus.

A equipe da biomédica realizou o sequenciamento genético do novo coronavírus dos primeiros casos de Covid-19 na América Latina. Também foram homenageadas outras cinco cientistas, entre elas a britânica Sarah Gilbert, que liderou a criação a vacina de Oxford-AstraZeneca.

Aos 31 anos, Jaqueline tem se destacado no campo da biomedicina, por exemplo, com participação na equipe que sequenciou o genoma do vírus da zika. Nascida em Salvador, na Bahia, Jaqueline é filha de uma enfermeira e de um engenheiro civil, ela é atualmente pesquisadora bolsista da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), em nível de pós-doutorado, no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo — Universidade de São Paulo (IMT-USP). Também desenvolve pesquisas na área de arboviroses emergentes.

Fonte: Folha de PE

Covid: Brasil ultrapassa 20 milhões de casos desde o início da pandemia

O Brasil registrou ontem 40.429 novos casos de coronavírus, o que levou o país a ultrapassar os 20 milhões de diagnósticos da doença desde o início da pandemia —20.026.502 no total. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde.

O país teve ontem 1.118 mortes por covid-19. Com isso, o país chegou ao quinto dia consecutivo de média móvel de óbitos abaixo de mil. No total, já foram registrados 559.715 mortes pela doença.

A média móvel de óbitos ficou em 920. Em 2021, este dado ficou acima de mil durante 191 dias seguidos. Em 2020, o tempo máximo foram 31 dias.

Mais uma vez, o Acre não teve nenhuma morte por covid-19 nas últimas 24 horas. O dados do Ceará não foram divulgados ontem devido a uma falha técnica..

Fonte: VivaBem

Ao TSE, Bolsonaro diz que não ataca segurança das urnas e quer ‘auditoria’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em documento enviado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que não tem feito ataques à segurança das urnas eletrônicas, mas sim defendido que o sistema seja “aprimorado”.

“Reitera-se, não se está a atacar propriamente a segurança das urnas eletrônica, mas, sim, a necessidade de se viabilizar uma efetiva auditagem”, diz o presidente em sua resposta ao corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o ministro Luís Felipe Salomão, que havia dado o prazo de 15 dias para que Bolsonaro apresentasse provas sobre supostas fraudes nas urnas.

“Na realidade, é em nome da maior fiabilidade do sufrágio que há muito se tem defendido a necessidade de robustecer ainda mais o sistema eletrônico de votação com alguma medida física de auditagem imediata pelo eleitor, tão logo esse deposite o seu voto na urna e, se for o caso, mais tarde pela própria Justiça Eleitoral”, escreve o presidente.

Falta de provas

Na resposta, obtida pelo UOL, o presidente não apresenta as provas. O TSE confirmou que recebeu o ofício do presidente da República e disse que as respostas serão anexadas ao inquérito administrativo aberto pelo Plenário do TSE no último dia 2 de agosto.

No despacho que pediu explicações sobre as alegações de fraude, no dia 21 de junho, Salomão havia cobrado evidências ou informações “relativas à ocorrência de eventuais fraudes inconformidades em eleições anteriores”.

Bolsonaro, no entanto, não apresentou essas evidências. No texto, ele faz referência a uma audiência pública no TSE, feita em 2018, na qual cidadãos defenderam a impressão do voto eletrônico, e citou a existência de projetos de lei nesse sentido.

Na resposta, Bolsonaro também faz referência a uma resolução do próprio TSE, de março de 2018, que previa implantar o registro impresso do voto em 23 mil urnas (5% do total) para as eleições daquele ano. Estes equipamentos, segundo a normativa, estariam acompanhados de uma impressora e de uma urna plástica para armazenar os votos em papel.

Aquela resolução, no entanto, foi derrubada pelo STF em junho do mesmo ano, quando o tribunal declarou a inconstitucionalidade do voto impresso, que havia sido aprovada pelo Congresso em uma mini reforma do sistema eleitoral em 2015.

Fonte: UOL