Pernambuco registra 700 novos casos de Covid-19 e mais 51 mortes provocadas pela doença

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou, neste sábado (24), que Pernambuco registrou mais 700 casos da Covid-19 e 51 mortes causadas pela doença. Agora, o estado soma, desde o início da pandemia, 584.669 confirmações e 18.599 óbitos.

Entre os casos confirmados neste sábado, 114 (16%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 586 (84%) são leves. Desde o início da contabilização, são 51.665 casos graves e 533.004 leves.

As mortes registradas neste boletim ocorreram entre os dias 9 de junho de 2020 e a sexta-feira (23).

Fonte: G1PE

Brasil registra 1.080 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 1.080 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando neste sábado (24) 549.500 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.168. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -10% e aponta tendência de estabilidade.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h deste sábado. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média móvel de mortes acima de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

Quatro estados apresentam tendência de alta nas mortes: AC, PE, AM, GO.

Em casos confirmados, desde o começo da pandemia, 19.666.902 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 36.629 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 46.825 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de 2% em relação aos casos registrados na média há duas semanas.

Fonte: G1

Pfizer tem apenas 39% de eficácia contra variante Delta, diz Ministério da Saúde de Israel

O Ministério da Saúde de Israel divulgou nota dizendo que a vacina da Pfizer e BioNTech teria apenas 39% de eficácia contra infecções pela variante Delta do novo coronavírus. Segundo a CNBC, o número seria baseado em estudo realizado entre 20 de junho e 17 de julho, com um número de pessoas não revelado.

A  nota deixa claro, porém, que a vacina ainda apresenta forte proteção contra casos graves e internações. A eficácia contra casos graves é de 91%, e de hospitalizações é de 88%, de acordo como estudo.

“A efetividade das vacinas que temos hoje podem mudar com o tempo”, disse Isaac Bogoch, infectologista da Universidade de Toronto, a CNBC. “A vacina ainda é muito eficiente para prevenir infecções graves, e evita que o sistema de saúde fique sobrecarregado. Mas  não dá para dizer que a pandemia acabou. Estamos no meio dela e qualquer coisa pode acontecer.”

A necessidade de uma vacina adicional  não é descartada. A variante, presente em mais de 104 países, incluindo o Brasil, preocupa autoridades de saúde de todo o mundo, pois mostra que só vacinar com as duas doses não é suficiente para conter a pandermia.

Ao jornal CNBC, a Pfizer afirmou que segue confiante no seu regime de aplicação de duas doses da vacina, mas que uma terceira dose pode ser útil — estudos clínicos de fase 3 mostrarem um declínio na eficácia do imunizante após seis meses.

“Os dados iniciais de uma terceira dose da vacina demonstram que uma dose de reforço administrada pelo menos seis meses após a segunda dose produz alta neutralização contra variantes”

Fonte: Época Negócios e UOL

Manifestantes fecham a avenida Paulista em ato dominado por bandeiras partidárias

Em São Paulo, um ato contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) bloqueou as duas pistas da avenida Paulista nesse sábado, 24. Os manifestantes, no entanto, ficaram dispersos em cinco carros de som e não ocuparam toda a extensão da via.

Bandeiras de partidos como PT, PSOL, PC do B, UP e PSTU foram predominantes. João Pimenta, 23, da Juventude do PCO, disse que o PSDB não é bem-vindo à manifestação. Deveria estar “na manifestação do MBL”, programada para o dia 12. “Acho uma loucura colocar essa gente aqui”, disse. “Não descarto novos confrontos.”

Poucas faixas ou cartazes lembraram a crise sanitária da Covid-19 no ato que teve como principais bandeiras o “fora, Bolsonaro”, o apelo por mais vacinas contra o novo coronavírus e a defesa do auxílio emergencial de R$ 600.

Em frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), oradores iniciaram suas falas no trio elétrico e citaram pautas como a defesa do aborto, dos quilombolas e o fim do genocídio da população negra.

Diferentemente de outros atos, a reportagem não identificou a distribuição de álcool em gel nem máscaras de proteção contra o vírus.

Fonte: Folhapress