Recife anuncia vacinação contra a Covid para pessoas a partir de 43 anos

Começou nesta quarta-feira (9) o cadastramento de vacinação contra a Covid-19 para pessoas a partir de 43 anos, no Recife. O agendamento pode ser feito pela internet. A imunização desse novo grupo começa na quinta-feira (10).

O anúncio foi feito pelo prefeito João Campos (PSB). “A gente vai abrir um grupo de pessoas com 43 anos ou mais para se vacinar no Recife. Você que tem 49, 48, 47, 46, 45, 44 e 43 anos de idade já pode fazer o agendamento e, a partir de amanhã[quinta], fazer a vacinação. Esse grupo de mais de 130 mil pessoas e a gente está pronto para vacinar todas elas”, destacou.

O agendamento da vacinação de pessoas a partir de 43 anos pode ser feito no site ou no aplicativo do Conecta Recife, encontrado gratuitamente na PlayStore, para Android, e AppStore, para quem utiliza o sistema iOS. Lá, está disponível a lista de documentos necessários para ser vacinado.

Ao realizar o agendamento, as pessoas devem anexar a cópia de um documento oficial de identidade e um comprovante de residência. Esses mesmos documentos devem ser levados no dia da vacinação.

Segundo o prefeito, o Recife, atualmente, vacina uma média de nove mil pessoas por dia. “Nos próximos dias, esse número vai ser ampliado para a gente ganhar grande velocidade na vacinação no Recife”, declarou o prefeito.

Fonte: G1

EUA doarão 500 milhões de doses da vacina da Pfizer para o mundo, diz jornal

O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja doar 500 milhões de doses da vacina contra o coronavírus da Pfizer para o mundo, noticiou o The Washington Post nesta quarta-feira, enquanto o presidente norte-americano viaja à Europa para se encontrar com aliados em sua primeira viagem ao exterior como presidente dos EUA.

Biden deve anunciar o plano na reunião do Grupo dos Sete (G7) no Reino Unido esta semana, de acordo com reportagem do Post, que mencionou três pessoas familiarizadas com os planos.

Fonte: VivaBem

ButanVac: vacina contra a Covid do Butantan tem testes em humanos liberados pela Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta quarta-feira (9) a autorização para os testes em voluntários da vacina contra a Covid-19 ButanVac, do Instituto Butantan. É o início da chamada fase clínica dos estudos.

Entenda em seis pontos o atual momento da ButanVac:

1 – Autorização foi obtida após dois meses de conversas entre Anvisa e Butantan

2 – Vacina será inicialmente testada em 400 dos 6 mil voluntários previstos na fase 1 e 2

3 – Imunizante será aplicado em duas doses com 28 dias de intervalo

4 – Estudo será realizado no Hospital das Clínicas (FMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

5 – Imunizante já está em produção desde abril. Butantan tem a expectativa de que 18 milhões de doses estejam prontas ainda em junho, e mais 40 milhões até o fim do ano.

6 – Butanvac usa tecnologia similar à vacina da gripe e não depende de matéria-prima importada. Ela é é produzida com a técnica do “cultivo em ovo” e cada um tem material suficiente para produzir duas doses.

Testes em animais e produção

A ButanVac, primeira vacina contra a Covid-19 produzida no Brasil sem que seja necessária a importação de matéria-prima, já foi testada em animais e aguardava a autorização para a realização dos testes em humanos.

Em 21 de maio, Douglas Gonçalves Macedo, gerente de produção do instituto, disse ao Jornal Hoje que o instituto já estava produzindo o oitavo lote da vacina. Cada um tem cerca de um milhão de doses.

Como é feita a ButanVac

Os insumos básicos da vacina são ovos de galinha, frascos e embalagens, os mesmos usados para fazer a vacina da gripe. Estima-se que cada ovo tenha material suficiente para produzir duas doses de vacina.

Em cada ovo é injetada uma pequena quantidade do vírus da “doença de Newcastle”, um mal aviário que é inofensivo em humanos. Esse vírus foi geneticamente modificado para receber a estrutura do coronavírus e estimular a produção de anticorpos contra a Covid-19 no organismo humano.

A técnica, em tese, permitiria a produção de vacinas ainda mais eficazes contra as novas variantes do coronavírus, uma vez que se pode escolher de qual cepa será retirada a proteína do vírus.

O trabalho com os ovos também permitiria a independência de importação de insumos da Índia e da China, barateando e acelerando a produção de um imunizante.

Como agora já existem vacinas disponíveis e comprovadas contra a Covid-19, a ButanVac precisará ter sua eficácia testada em relação a esses imunizantes.

Fonte: G1