Índia bate recorde mundial de casos de covid-19 em 24 horas e registra falta de oxigênio

A Índia registrou quase 315.000 novos casos de covid-19 em 24 horas, um terrível recorde mundial que deixa os hospitais de Nova Delhi no limite de suas capacidades e diante de uma preocupante escassez de oxigênio medicinal.

A segunda onda da covid-19, atribuída sobretudo a uma “dupla mutação” do vírus, mas também à recente celebração de grandes eventos, mostra, mais uma vez, as falhas do sistema de saúde da Índia.

O ministério da Saúde indiano informou nesta quinta-feira que o país contabilizou 314.835 novos casos em apenas um dia, o maior balanço em 24 horas registrado até agora por uma nação.

Desde o início da pandemia, a Índia registra 15,9 milhões de infectados, o que significa que é o segundo país com o maior número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos e à frente do Brasil (14,12 milhões de casos).

Mas o Brasil, com 212 milhões de habitantes, tem um balanço de 381.000 mortos, o dobro da Índia, onde vivem 1,3 bilhão de pessoas.

Nas últimas 24 horas o país também registrou 2.074 mortes, o que eleva o balanço oficial da epidemia no país a quase 185.000 vítimas fatais.

O número de casos e mortes na proporção por sua população, no entanto, continua sendo consideravelmente menor na Índia que em vários países.

Fonte: Correio Braziliense

Maioria do STF mantém decisão que declarou Moro parcial ao condenar Lula; julgamento é suspenso

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (22) maioria a favor da manutenção da decisão da Segunda Turma da Corte segundo a qual o ex-juiz Sergio Moro agiu parcialmente no processo em que condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do triplex em Guarujá.

O julgamento foi suspenso em razão de pedido de vista (mais tempo para analisar o processo) de Marco Aurélio Mello e será retomado depois que o ministro devolver o processo e uma nova data for definida pelo presidente do STF, ministro Luiz Fux.

No momento da interrupção, havia sete votos pela manutenção da decisão da Segunda Turma (Gilmar Mendes, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Rosa Weber) e dois pela revogação (Edson Fachin e Luís Roberto Barroso). Faltam os votos de Marco Aurélio Mello e Luiz Fux.

A decisão da Segunda Turma teve de ser apreciada pelo plenário porque, ao anular as condenações de Lula, em decisão individual em 8 de março, o ministro Edson Fachin entendeu que, se a condenação estava anulada, era descabido um pedido da defesa de declaração da suspeição do ex-juiz.

Fonte: G1