Clebel vota confiante na reeleição

O prefeito de Salgueiro, Clebel Cordeiro (PL), candidato à reeleição, acaba da votar e está otimista quanto ao resultado do pleito. Ele é apontado como favorito, ao contrário do que informou este blog mais cedo dando como indefinido o resultado naquele município. Por conta da pandemia, não deu para incluir Salgueiro, a 500 km do Recife, na programação de pesquisas de intenção de voto para prefeito do Instituto Opinião, parceiro deste blog. Houve, entretanto, a divulgação de um levantamento no município, de responsabilidade do Instituto DataQualyt (registro de número 05708/2020), onde Clebel aparece na dianteira, com 44,5% seguido por Marcones Sá, do PSB, com 36,8%.

Fonte: Blog do Magno

Militante é detida pela Polícia Federal em Salgueiro por crime de “boca de urna”

A Polícia Federal em Salgueiro, começou suas atividades desde 4h da manhã de hoje (15/11) na fiscalização do pleito eleitoral! Equipes estavam de prontidão nas ruas da cidade quando, por volta das 5h30min, uma militante foi flagrada arremessando “santinhos” próximo a Escola Dom Malan, sede de um colégio eleitoral.

A conduzida foi encaminhada a delegacia de polícia federal em salgueiro, onde foi lavrado um TCO por “boca de urna” e liberada. A prática é vedada pela Lei Eleitoral e conceituada como crime, punível com pena de detenção de seis meses a um ano (artigo 39, parágrafo 5º, I e II, da Lei Ordinária 9.504/97) e mais multa.

Fonte: Assessoria PF em Pernambuco.

Eleitor pode ser acusado de boca de urna por posts em rede social

Neste domingo (15), o Brasil vai às urnas escolher os prefeitos dos mais de 5.500 municípios. Além dos candidatos, título e local votação, o eleitor precisa ficar atento com o uso das redes sociais para evitar cometer crime de boca de urna.

Este crime eleitoral é cometido quando alguém pede votos no dia da eleição, tem pena de seis meses a um ano, ou a prestação de serviços comunitários pelo mesmo período, além de multa de quase R$ 16 mil.

Como é proibido pedir votos para qualquer candidato no dia da eleição, aplicativos de mensagens, como o Whatsapp, não podem ser usados nem mesmo para declarar o próprio voto. No Facebook ou em outras redes similares, é permitido declarar o voto, sendo proibida a solicitação de apoio para candidatos no dia do pleito.

Como é proibido pedir votos para qualquer candidato no dia da eleição, aplicativos de mensagens, como o Whatsapp, não podem ser usados nem mesmo para declarar o próprio voto. No Facebook ou em outras redes similares, é permitido declarar o voto, sendo proibida a solicitação de apoio para candidatos no dia do pleito.

Na hora da votação presencial, é permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por partido político, coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos, adesivos e camisetas.

O eleitor também pode levar para a cabine de votação uma “cola” com os números dos candidatos escolhidos. Isto permite que a votação seja mais ágil.

Fonte: IstoÉ

Egito expõe caixões com mais de 25.000 anos

O Egito expôs, neste sábado, mais de 100 caixões com 25.000 anos de idade, a mais recente e maior descoberta de 2020 no vasto cemitério da Necrópole de Saqqara.

Os caixões da Sexta Dinastia – selados, elegantemente pintados e bem preservados – tem muito mais qualidade do que as descobertas anteriores no local, afirmou o secretário-geral do conselho supremo de antigüidades, Mostafa Waziri, sugerindo que eles pertenciam a uma família de escalão superior.

Cinquenta e nove caixões foram desenterrados em agosto no mesmo sítio da Unesco. Mais tesouros devem ser encontrados no local, afirmou Waziri.

Os caixões recém-descobertos, assim como múmias e artefatos associados, serão exibidos no Grande Museu Egípcio, que deve ser aberto no próximo ano.

Fonte: Reuters

Descontente com Bolsonaro, cúpula militar volta a se articular em torno de Mourão

Militares da cúpula das Forças Armadas, da reserva e com assento cativo na Esplanada dos Ministérios voltaram nesta semana a fazer algo que era comum no início do ano: reunir-se às escondidas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para debater a conjuntura nacional. Antes, os encontros ocorriam quando o mandatário ostentava seu lado mais passional e participava de protestos a favor do fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Agora, foram motivados pelas declarações absurdas do presidente (que insinuou a possibilidade de um conflito contra os Estados Unidos) e pelas humilhações públicas a que o mandatário submeteu dois de seus subordinados: os generais Eduardo Pazuello, ministro da Saúde que foi impedido de assinar um convênio com o Governo de São Paulo, e Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, chamado de Maria fofoca pelo ministro de Meio Ambiente, Ricardo Salles. Ao menos dois encontros entre os militares ocorreram ao longo desta semana. Nos dois, a reclamação principal é que eles viraram motivo de chacota por causa do discurso de Bolsonaro de enfrentamento contra os EUA em defesa da Amazônia.

No mais recente, na noite de quinta-feira passada, Bolsonaro descobriu que a reunião acontecia, apareceu de surpresa onde estavam informalmente quatro generais do Exército ―o vice-presidente Hamilton Mourão, os ministros Luiz Eduardo Ramos e Walter Braga Netto (Casa Civil), além do comandante do Exército, Edson Leal Pujol. Queria saber o que passava. Quando o mandatário entrou no mesmo recinto, todos se despediram de Mourão, a quem chamaram de presidente. O quarteto tenta demonstrar unidade dos militares contra os arroubos presidenciais, a favor de Mourão. Ainda querem demonstrar o descontentamento com a postura de Bolsonaro que, em um único dia, comemorou uma suposta falha na vacina contra o coronavírus produzida pelo Instituto Butantan e pela Sinovac, ameaçou usar pólvora contra os Estados Unidos para defender a Amazônia e disse que o Brasil precisava deixar de ser um “país de maricas” no combate à covid-19.

Aliados de Bolsonaro desde a época da campanha eleitoral, os militares têm notado um franco descrédito das Forças Armadas e pretendem assegurar o que resta de confiança junto à população. Por esta razão, mesmo com o presidente desautorizando Mourão a falar em seu nome, o vice-presidente seguiu concedendo entrevistas. Na mais recente, à rádio Gaúcha, disse que seu sentimento pessoal era de que a vitória de Joe Biden para a presidência dos Estados Unidos “está cada vez mais sendo irreversível”. Bolsonaro é um dos poucos líderes mundiais que não reconheceram ainda a derrota de seu ídolo Donald Trump. Na mesma ocasião, Mourão endossou o que o general Pujol havia dito no dia anterior. “Não admitimos política nos quartéis”.

Pujol é um general discreto. Pouco fala publicamente. Ficou marcado por fazê-lo no início da pandemia, quando contrariou Bolsonaro e disse que o coronavírus era, sim, uma preocupação dos militares. Nesta semana, ele deu duas declarações que chamaram a atenção. Ambas em debates públicos. Na quinta-feira, durante um evento do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa, Pujol afirmou que “militares não querem fazer parte da política nem querem que a política entre nos quartéis”.

Na sexta-feira, em um seminário sobre Defesa Nacional, das Forças Armadas, Pujol repetiu algo que deveria ser óbvio: que a instituição pertence ao Estado, não ao Governo. “Não somos instituição de governo, não temos partido. Nosso partido é o Brasil. Independente de mudanças ou permanências em determinado governo por um período longo, as Forças Armadas cuidam do país, da nação. Elas são instituições de Estado, permanentes. Não mudamos a cada quatro anos a nossa maneira de pensar e como cumprir nossas missões.”

Se não bastassem os discursos públicos, Ramos, um contemporâneo que Bolsonaro escolheu para fazer a articulação política de seu Governo, traçou uma linha demonstrando o quanto de interferência admitirá em seu trabalho. Na semana passada ele comandava uma reunião com alguns ministros quando o primogênito do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) entrou na sala, no Palácio do Planalto, sem ser convidado. Ramos pediu para ele se retirar. O parlamentar disse que era um senador e participaria do encontro. Ao que o ministro respondeu que ali era o Executivo, o Legislativo era do outro lado da praça dos Três Poderes. Flávio deixou o local.

Bolsonaro, que costuma se vangloriar que tem o apoio dos militares, tem cada vez mais encontrado resistência entre seus antigos pares. Acostumado a ver teorias da conspiração por todos os lados, ele voltou a mirar seu vice-presidente, que tem construído pontes com o empresariado e com diplomatas estrangeiros. Se a eleição presidencial fosse hoje, uma certeza ele teria, seu vice, não seria Mourão. Esse desquite poderia servir de justificativa para os militares abandonar de vez o ex-capitão que trouxe os fardados de volta ao protagonismo político no Brasil.

Fonte: EL País

Ambev vai construir 48 usinas solares para abastecer centros de distribuição

Num momento de intensa discussão sobre a chamada “retomada verde”, a fabricante de bebidas Ambev (ABEV3) anunciou a construção de 48 usinas solares para abastecer 94 centros de distribuição espalhados pelo Brasil.

A iniciativa faz parte do compromisso da empresa de ter 100% da energia consumida de fontes renováveis e de reduzir em 25% as emissões de carbono até 2025. No total, serão instalados 51 mil painéis solares com capacidade para gerar 19 megawatts (MW), o suficiente para abastecer 15 mil residências.

Os parques solares serão construídos em 21 Estados e no Distrito Federal e promoverão uma redução de 4,6 mil toneladas de CO2 por ano na empresa. Para se ter ideia, isso representa o mesmo que tirar de circulação 2,3 mil carros das ruas.

O projeto será feito em parceria com as empresas Solution, GD Solar e Gera Energia. Elas vão ser responsáveis por todo o empreendimento e pela entrega da energia à Ambev, num contrato de dez anos. Após esse prazo, a fabricante de bebidas terá a opção de compra das unidades.

A primeira usina solar desse projeto foi inaugurada em Anápolis (GO), no mês passado. A planta, construída no formato da marca da Budweiser, vai abastecer quatro centros de distribuição da empresa no local. Até dezembro, serão inauguradas outras 20 unidades e as demais até o fim do primeiro trimestre do ano que vem, diz o diretor de Sustentabilidade e Suprimento da Ambev, Leonardo Coelho.

Ele explica que a ideia do projeto solar surgiu com as iniciativas para abastecer as cervejarias do grupo. No ano passado, a Budweiser, da Ambev, anunciou a construção de um parque eólico na Bahia, com capacidade de 80 MW.

O empreendimento, que será construído em parceria com a gestora de investimento Casaforte, deve ficar pronto no início de 2022 e vai abastecer 100% do consumo das cinco cervejarias que produzem Budweiser no País.

A iniciativa representará uma redução de 20 mil toneladas de dióxido de carbono por ano – ou 35 mil carros retirados de circulação das ruas. “Essas medidas vão ajudar a empresa a atingir suas metas de sustentabilidade previstas para 2025”, diz Coelho.

Além da parte elétrica, a empresa também tem projetos de gestão de água, agricultura sustentável e embalagens retornáveis ou recicláveis. Segundo a empresa, nos últimos cinco anos, foi investido mais de R$ 1 bilhão em projetos voltados para sustentabilidade na operação no País.

Por questões estratégicas, a empresa não informa qual o porcentual de energia será própria e quanto será comprado no mercado livre. “Não temos a ambição de ser uma empresa de energia. Nossa principal preocupação é com o meio ambiente e, por isso, temos o compromisso de usar só energia renovável, seja ela própria ou comprada do mercado livre”, diz a empresa.

Fonte: CNN Brasil