Padre é morto em obra de igreja durante assalto em Brasília

Um padre foi morto na noite de sábado (21), durante um assalto em uma casa paroquial, na Asa Norte, em Brasília. O crime ocorreu em uma obra da igreja Nossa Senhora da Saúde, na quadra 702.

O corpo do sacerdote foi encontrado próximo à obra, com os pés e as mãos amarrados, e com um arame enrolado ao pescoço. O caseiro, que cuidava da construção de um auditório, também foi feito refém pelos bandidos. Segundo a Polícia Militar, o caseiro conseguiu gritar e pedir socorro.

De acordo com a Polícia Civil o caso está sendo investigado como latrocínio – roubo seguido de morte . O crime ocorreu no momento que o padre Kazimerz Wojn, de 71 anos, foi fiscalizar uma obra que acontece no terreno da igreja.

A Arquidiocese de Brasília informou que está acompanhando o caso. O padre Kazimerez Wojn era polonês. Os fiéis o chamavam de “Padre Casemiro”. Ele tinha 46 anos de sacerdócio.

Ao G1, investigadores informaram que o padre Kazimerz foi asfixiado pelos assaltantes, que reviraram a casa paroquial e levaram diversos objetos do local.

Os suspeitos fugiram e não foram identificados até a publicação desta reportagem.

Na manhã deste domingo (22), policiais da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte), ainda estavam no local para a realização de perícia.

Fonte: G1 DF

Maia faz alerta sobre pacote anticrime após morte de Agatha

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), comentou neste domingo, 22, sobre a morte da menina Agatha Félix, de 8 anos, atingida por um tiro de fuzil dentro de uma Kombi no Complexo do Alemão, no Rio. Além de prestar solidariedade aos familiares da vítima, ele defendeu uma “avaliação muito cuidadosa e criteriosa” sobre o “excludente de ilicitude” – item do pacote anticrime do governo Jair Bolsonaro (PSL) que abranda a punição de militares e policiais que cometem excessos.

“Qualquer pai e mãe consegue se imaginar no lugar da família da Agatha e sabe o tamanho dessa dor. Expresso minha solidariedade aos familiares sabendo que não há palavra que diminua tamanho sofrimento”, publicou Maia no Twitter. “É por isso que defendo uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude que está em discussão no Parlamento.”

A proposta do governo federal, apresentada pelo ministro Sérgio Moro, propõe mudança no texto do Código Penal para o “excludente de ilicitude”, permitindo que o policial que age para prevenir uma suposta agressão ou risco de agressão a reféns seja interpretado como se atuasse em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para agir.

Fonte: Estadão

Bolsonaro vai à ONU para falar de Amazônia e soberania, temas de todos os antecessores

O presidente Jair Bolsonaro viajará nesta semana a Nova York (EUA) para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Será a estreia de Bolsonaro no encontro que reúne chefes de Estado, de governo e chanceleres.

O presidente tem dito que em seu discurso, marcado para essa terça-feira (24), fará uma defesa do que chama de “soberania nacional” e da atuação do governo brasileiro na Amazônia.

Na sexta-feira (20), em uma breve conversa com jornalistas na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada, o presidente disse que seus antecessores, quando iam à ONU, “falavam e não diziam nada”.

“Eu ouvi pronunciamentos anteriores de outros chefes de Estado do Brasil”, afirmou Bolsonaro. “No passado, tinha muita… Falava, falava, falava e não dizia nada. Temos que falar do patriotismo nosso, da questão da soberania, do que o Brasil representa para o mundo”, completou o presidente.

Na semana passada, em uma transmissão em uma rede social, Bolsonaro afirmou que fará um discurso “bastante objetivo” e diferente dos presidentes anteriores porque, na opinião dele, está “na cara” que os líderes de outros países o cobrarão na questão ambiental.

“Estou me preparando para um discurso bastante objetivo e diferente de outros presidentes que me antecederam. Ninguém vai brigar com ninguém, podem ficar tranquilos. Vou apanhar da mídia de qualquer maneira. A mídia tem sempre o que reclamar, mas eu vou falar como anda o Brasil nessa questão”, afirmou Bolsonaro.

O G1 verificou os discursos na ONU de ex-presidentes do Brasil e em todos identificou trechos sobre soberania nacional, preservação da Floresta Amazônica ou adoção de medidas para combater as mudanças climáticas.

Tradicionalmente, desde 1949, cabe ao Brasil fazer a abertura do debate geral na Assembleia Geral da ONU. Mas, segundo a Presidência, o primeiro presidente brasileiro a discursar no debate geral da Assembleia da ONU foi João Baptista Figueiredo, em 1982.

Bolsonaro será o oitavo a discursar, depois do próprio Figueiredo e de José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer. Desde Figueiredo, o único que não compareceu foi Itamar Franco.

Fonte: G1