Melodia Produções inscreve para Curso de Elaboração de Projetos Culturais

Estão abertas até o dia 5 de agosto, as inscrições para o “Curso de Elaboração de Projetos Culturais” da Melodia Produções. As aulas serão ministradas pelo músico e produtor cultural Marcone Melo, no período de 5 de agosto a 9 de setembro, das 18h às 22h, na Fundação Nilo Coelho, em Petrolina. A ação conta com apoio do Governo de Pernambuco, através do Funcultura 2017.

O primeiro módulo da capacitação focará nos conceitos básicos sobre produção cultural, teorias, acessibilidade em eventos culturais, leis de incentivo (Funcultura e Lei Rouanet), direitos autorais e estudos de casos. No segundo módulo, serão elaborados projetos no estilo incubadora, onde cada participante irá trabalhar e desenvolver suas ideias.

A principal finalidade do curso é capacitar os artistas e produtores culturais de Petrolina, com conhecimentos e técnicas de elaboração de projetos culturais, para que possam competir de forma equilibrada com produtores da Região Metropolitana do Recife e outras regiões de Pernambuco.

Voltado a profissionais da gastronomia, artistas, produtores culturais e estudantes da área, na faixa etária de 18 a 60 anos, o curso é gratuito. Inscrições podem ser feitas mediante o envio de dados pessoais para o e-mail melodiaproducoes@outlook.com.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Homem preso durante 5 anos por estupro deixa presídio após novo julgamento reconhecer inocência

Acusado por um crime hediondo que não cometeu e preso por engano durante quase cinco anos, o borracheiro Antônio Cláudio Barbosa de Castro voltou à liberdade na tarde desta terça-feira (30), sob os abraços e lágrimas de alívio dos familiares, que o aguardavam do lado de fora do Centro de Execução Penal e Integração Social Vasco Damasceno Weyne (Cepis), conhecido como CPPL V, em Itaitinga, Região Metropolitana de Fortaleza.

“Muita coisa que a gente passou junto, minha família, meus irmãos, eu não tenho nem palavras, eu não estou nem acreditando. Pra ser sincero, muita fé eu tive. É muito difícil porque eu não consigo imaginar como pessoas que se consideram seres humanos colocam uma pessoa inocente dentro de um lugar desse aqui onde passei todo tipo de coisa horrível”, afirmou Antônio Cláudio, logo ao sair do presídio.

“Também tem muitas pessoas maravilhosas, ninguém deve generalizar não. Ninguém deve acreditar em tudo o que as pessoas falam não, porque aqui também tem muita gente de coração bom, muita gente me ajudou, muita gente reconhece o meu caráter”, completou.

Atualmente com 35 anos, Antônio Cláudio estava preso desde agosto de 2014, ficando quatro anos e 11 meses encarcerado. Antes do erro dos sistemas policial e judiciário cearenses, reparado nesta segunda-feira (29) quando a Justiça inocentou o homem em novo julgamento, ele era dono de uma borracharia no Bairro Mondubim, em Fortaleza, e não tinha passagens pela polícia.

O caso que levou à reviravolta na vida de Antônio Carlos ficou conhecido como o “maníaco da moto”. Um criminoso que utilizava uma motocicleta de cor vermelha para abordar as vítimas, ameaçando as mulheres com uma faca e cometendo os estupros nas ruas de Fortaleza. O verdadeiro culpado nunca foi identificado.

Mãe, pai, irmãos e outros familiares foram à Itaitinga receber Antônio Cláudio na estreia da nova etapa de vida do borracheiro. Sem ter realizado visitas ao filho durante o período de detenção, o pai, e também borracheiro, José Joaquim de Castro, falou sobre o sentimento de reencontrar o filho depois de quase cinco anos.

“Sou operado do coração, mas sou forte. Esperei muito tempo, mas Deus é maior. Meus amigos estão tudo esperando a chegada do meu filho lá em casa”, disse.

Emoção e alegria compartilhada com a mãe de Antônio Cláudio, a dona de casa Antônia Barbosa de Castro. Sobre o momento da espera, ela enfatizou que tudo o que queria era ver o filho e “dar um abraço bem grande nele”.

Fonte: G1

Bolsonaro critica emenda que determina expropriação de imóvel por trabalho escravo

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta 3ª feira (30.jul.2019) a Emenda Constitucional  81 de 2014, que determina a expropriação da propriedade a quem praticar exploração de trabalho. Também fez 1 apelo aos congressistas para uma mudança na lei sobre trabalho escravo e análogo à escravidão, de forma a definir melhor os termos.

“E essas desregulamentações, essas revogações de NR, quem sabe, parlamentares, né, uma definição clara, até na própria Constituição: ‘O que que é trabalho escravo’. Botar lá na Constituição ou retirar, levar para lei complementar, se faça necessário. Porque o Estado que nós estamos construindo até pouco tempo era o Estado totalitário, o Estado socialista. Pelas leis, nós estamos nos aproximando cada vez mais do socialismo e do comunismo. Onde o Estado manda em tudo e em todos”, disse.

Segundo o presidente, o trabalho escravo não se equipara ao trabalho análogo a escravidão e isto deve ficar claro na lei.

“Um último caso, eu quero lembrar aos parlamentares aqui, aconteceu em 2014, aquela sanha do trabalho escravo, prezado Helio Lopes, trabalho escravo. Meu irmão de 20 anos ou mais. O que diz a emenda da Constitucional 81, que aquele que pratica o trabalho escravo a pena é a expropriação do imóvel. Ninguém é favorável ao trabalho escravo, mas, prezado Ives Gandra, alguns colegas, né, de Vossa Excelência, entende que o trabalho análogo à escravidão também é escravo. E pau nele”, disse.

As declarações do presidente foram feitas durante a cerimônia da assinatura de atos que revisam normas que regulamentam saúde e segurança do Trabalho, realizada no Palácio do Planalto.

Fonte: Poder 360

Trump elogia Eduardo Bolsonaro e diz que indicação para embaixada não é nepotismo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira, 30, que considera o filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro, “um jovem brilhante” e que está “muito feliz pela indicação” do deputado federal para assumir a embaixada do Brasil em Washington.

“Eu conheço o filho dele e provavelmente é por isso que o fizeram (a indicação). Estou muito feliz com essa indicação”, disse o mandatário dos Estados Unidos após questionamento de uma jornalista da GloboNews.

Perguntado sobre se a nomeação configuraria nepotismo, Trump negou. “Não, não acho que é nepotismo porque o filho ajudou muito na campanha. O filho dele é extraordinário”.

Na semana passada, o presidente afirmou que não tinha pressa para confirmar a indicação do filho. Ele disse que achava que a consulta aos americanos sobre a possível nomeação havia sido encaminhada na quinta.

A indicação de Eduardo como embaixador do Brasil nos Estados Unidos pode quebrar uma tradição dentro do Itamaraty, desde a redemocratização, de ter na embaixada em Washington sempre um diplomata de carreira. Em entrevistas ao Estado, dois ex-ocupantes do cargo criticaram a nomeação. O ex-ministro da Fazenda Rubens Ricupero disse que não havia “precedentes em países civilizados”, enquanto o também ex-ministro Marcílio Marques Moreira disse esperar que a nomeação “fosse repensada”.

Fonte:  Estadão

Além da Aeronáutica, Marinha também cita em relatório prisão de pai do presidente da OAB

Um relatório de 1993 elaborado pelo antigo Ministério da Marinha afirma que o opositor do regime militar Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, pai do atual presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, foi preso em fevereiro de 1974.

O documento está disponível nos arquivos da Comissão Nacional da Verdade (CNV). Trata-se do segundo relatório oficial de ministérios militares registrando que ele foi preso durante a ditadura militar e permanece desaparecido. Nesta segunda-feira (29), foi divulgado documento semelhante do antigo Ministério da Aeronáutica.

A Marinha entregou o relatório em 1993 ao então ministro da Justiça Maurício Corrêa, depois de ofício da Câmara solicitando informações sobre os desaparecidos durante a ditadura militar.

Em 2012, a Comissão de Familiares Mortos e Desaparecidos Políticos entregou o documento à Comissão Nacional da Verdade. O colegiado utilizou o arquivo para reforçar as investigações sobre o desaparecimento de Fernando de Santa Cruz.

“Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira – FEV/74; foi preso no RJ em 23/02/74, sendo dado como desaparecido a partir de então”, diz o documento da Marinha na página 17.

Nesta segunda, o presidente Jair Bolsonaro disse que, se o presidente da OAB quisesse saber como o pai morreu, ele, Bolsonaro, contaria.

Depois, em uma rede social, o presidente disse que Fernando de Santa Cruz não foi morto por militares, mas, sim, pela organização de esquerda Ação Popular do Rio de Janeiro, classificada pelo presidente como “grupo terrorista”.

A versão de Bolsonaro contrasta com os documentos oficiais disponibilizados pela CNV. Além disso, no último dia 24, o atestado de óbito de Fernando de Santa Cruz foi incluído no sistema da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. O atestado afirma que a morte dele foi causada pelo Estado brasileiro.

Fonte: G1