Top 10: Notícias mais acessadas de 24/06/2019 a 28/06/2019

1 – Presidente da Câmara de Vereadores de Salgueiro anuncia concurso público para o segundo semestre

2 – Ministro da Infraestrutura afirma que obras da Ferrovia Transnordestina serão retomadas

3 – Loja de calçados é arrombada e furtada no Centro de Salgueiro

4 – Equipe do Pronto Socorro São Francisco presta atendimentos gratuitos ao Lar São Vicente

5 – Agência do Trabalho de Salgueiro tem três vagas de emprego em aberto

6 – Salgueirense pede ajuda para atuar como voluntária nos Jogos Pan-Americanos de Lima

7 – Bebedeira termina em facadas no bairro Novo Horizonte, em Salgueiro

8 – Vendas de entradas para gravação do DVD de Flávio Leandro em Salgueiro começam em julho

9 – Adolescentes matam colega na beira da praia e filmam sequência de tortura

10 – Motorista que morreu em acidente no município de Bodocó é identificado

Professor e militante da causa LGBT é encontrado morto em Pombos-PE

Um professor e militante da causa LGBT foi encontrado morto na manhã deste sábado (29) em um sítio na Zona Rural de Pombos, na Zona da Mata de Pernambuco. Sandro Cipriano Pereira, de 35 anos, estava desaparecido desde a noite da última quinta-feira (27), segundo a família.

O corpo foi encontrado por volta das 11h, já em estado avançado de decomposição, e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal, no bairro de Santo Amaro, no Recife. A causa da morte, de acordo com a Declaração de Óbito, foi uma lesão na cabeça provocada por um tiro. O documento foi enviado ao G1 por parentes da vítima.

Através de nota, a Polícia Civil afirma que o caso será investigado pela Delegacia de Pombos, com a delegada Karolina Dias Martins à frente.

Sandro era professor do curso de Agroecologia na ONG Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta), e há 20 anos atuava dentro da organização na causa LGBT e também no campo da agricultura familiar.

Fonte: G1

PRF apreende R$ 2,5 milhões na Rodovia Régis Bittencourt

Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal apreendeu aproximadamente R$ 2,5 milhões, nesta sexta-feira (28), durante fiscalização da Operação Copa América, na Rodovia Régis Bittencourt, na altura do quilômetro 430, próximo à cidade de Registro, no Vale do Ribeira.

O motorista, de 34 anos, conduzia uma picape Sangyong Actyon 4X4, quando foi parado pelos polciais. De acordo com a PRF, o homem é morador de Moema, em São Paulo e aparentou nervosismo ao apresentar os documentos. Os policiais decidiram então fazer uma verificação detalhada no veículo e encontraram, no painel do carro, diversos pacotes plásticos com muitas notas de R$ 50,00 e R$ 100,00.

Em nota, a PRF informa que o condutor disse que o dinheiro não era seu e que receberia apenas pelo transporte, de um shopping na capital paulista até Balneário Camboriú (SC).

O homem foi levado à delegacia da Polícia Civil, em Registro, e um inquérito policial foi aberto para investigar a origem do dinheiro e as circunstâncias envolvendo os fatos. “O inquérito policial vai buscar informações sobre sua lisura ou possível crime de lavagem de dinheiro”, conclui a nota.

Fonte: Agência Brasil

Macron: Compromisso do Brasil sobre clima foi chave para acordo

O presidente da França, Emmanuel Macron, avaliou que o compromisso do Brasil com a luta pela biodiversidade e com oAcordo de Paris foi fator chave para destravar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. “A verdadeira mudança na fase final de negociação foi a afirmação clara pela qual o Brasil se comprometeu com o Acordo de Paris e pela luta pela biodiversidade”, afirmou o francês a jornalistas durante o G-20, no Japão.

Antes do início da cúpula das 20 maiores economias do mundo, o francês havia dito que não assinaria um acordo com o Mercosul se o presidente Jair Bolsonaro levasse adiante a promessa de retirar o Brasil do acordo climático de Paris. Na sexta-feira, já nos corredores da cúpula, Bolsonaroe Macron se reuniram e o presidente do Brasil assumiu o compromisso de continuar no trato. “O presidente Bolsonaro me confirmou o seu compromisso, ao contrário das preocupações que se podia ter, com o Acordo de Paris e a luta pela biodiversidade”, afirmou o francês sobre a reunião. “Estamos comprometidos com o acompanhamento desses compromissos”, completou Macron.

Há um mês, o governo francês divulgou um comunicado reforçando sua posição contrária a um acordo entre os dois blocos se o consenso ferisse seus “interesses internos” e pegou representantes do governo brasileiro, que estavam em Paris na ocasião, de surpresa. “A França não ratificará qualquer acordo que prejudique os interesses dos agricultores e consumidores franceses, os requisitos de saúde e qualidade alimentar das normas europeias e os nossos compromissos ambientais no âmbito do Acordo de Paris”, apontou um comunicado assinado pelo ministro da Agricultura e Alimentação, Didier Guillaume. Naquele dia, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, teve uma reunião com a comissária europeia para o Comércio, Cecília Malmström, para marcar uma data para a reunião que resultaria no acordo anunciado agora.

O governo Bolsonaro foi pressionado pelos europeus a se comprometer com a política climática depois de ter anunciado, durante a campanha eleitoral, que poderia retirar o Brasil do acordo de Paris — a exemplo do que fez o governo americano. No G-20, o presidente brasileiro precisou trabalhar para desfazer o mal estar com os europeus e, além de conversas de bastidores, adotou um discurso mais moderado do que rascunhos iniciais debatidos pela sua equipe, com ênfase no sistema de multilateralismo.

A chanceler alemã, Angela Merkel, também demonstrou preocupação com o desmatamento no Brasil e, assim como Macron, se reuniu com Bolsonaro no G-20. A Macron, Bolsonaro fez o convite para visitar a Amazônia. Com Merkel, o brasileiro falou em uma “psicose ambientalista” contra o Brasil. Os encontros com os dois europeus aconteceram de maneira informal. Horas depois, o acordo comercial entre UE e Mercosul foi assinado em Bruxelas.

Fonte: Estadão Conteúdo

Procuradores criticaram ida de Moro para o Ministério da Justiça, diz site

Novos diálogos divulgados neste sábado pelo site The Intercept Brasil indicam que procuradores do Ministério Público Federal (MPF), parte deles ligada à Lava-Jato, criticaram a decisão do ex-juiz federal Sergio Moro de aceitar o convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça. Atribuídas também a integrantes da força-tarefa, as mensagens foram trocadas em grupos de conversa do aplicativo Telegram e mostram preocupação com um possível desgaste da imagem da operação com a ida do juiz para um cargo político. A Lava-Jato e procuradores citados disseram não ser possível atestar a veracidade das mensagens na íntegra.

A nova leva de mensagens mostra procuradores avaliando e opinando sobre a ida de Moro para o ministério. Em um dos grupos de conversa entre procuradores, chamado “Grupo MPF Gilmar Mendes”, Sérgio Luiz Pinel Dias (do MPF  no Rio de Janeiro, integrante da força-tarefa da Lava-Jato no estado) classifica a atitude de Moro como “ruim para o legado” da operação. Dias completa que se tornaria difícil “afastar a imagem de que a Lava-Jato integrou o governo de Bolsonaro”.

Entre outros diálogos divulgados pelo Intercept, um deles indica que o coordenador da força-tarefa em Curitiba, Deltan Dallagnol, também teria demonstrado preocupação com a ida de Moro para o Executivo federal. A uma procuradora da República da 3ª Região, Janice Jascari, em um chat privado, Dallagnol conta que fez uma “ponderação” ao ministro sobre o convite para integrar o governo.

“Não acredito que tenham fundamento, mas tenho medo do corpo que isso possa tomar na opinião pública. Na minha perspectiva pessoal, hoje, Moro e LJ estão intimamente vinculados no imaginário social, então defender o Moro é defender a LJ e vice-versa. Ainda que eu tenha alguma ponderação pessoal sobre a saída dele, que fiz diretamente a ele, é algo que seria importante – se Vc concordar – defender…”, teria escrito Dallagnol, com quem Janice concordaria (“Nosso pensamento é convergente”, teria escrito a procuradora).

Fonte: O Globo