Espírito Santo elege senador homossexual; Magno, aliado de Bolsonaro, perde

Com 1.117.039 votos (31,15%), Fabiano Contarato (Rede) foi o candidato a senador mais votado do Espírito Santo. É a 1ª vez que o país elege 1 senador homossexual. A partir de 2019, o Estado capixaba vai renovar suas duas cadeiras no Senado Federal. Marcos do Val (PPS) conquistou o 2º lugar, com 863.359 votos (24,08%).

Eles derrotaram os atuais senadores Magno Malta (PR), que teve 17,04% dos votos, e Ricardo Ferraço (PSDB), com 13,39%.

Contarato é homossexual, casado, tem 1 filho e defende o casamento LGBT. Ele nasceu em 1966 na cidade de Nova Venécia (ES). Formado em direito pela Universidade Vila Velha, é especializado em direito e processual penal. Em 2016, foi nomeado corregedor-geral do Estado. Ele é professor e delegado de polícia da Academia de Polícia Civil do Espírito Santo. Em abril de 2018, filiou-se à Rede, lançando sua candidatura ao Senado.

Fonte: Poder 360

Bolsonaro sai na frente e já ganha apoio da Senadora Ana Amélia, vice de Alckmin

Senadora Ana Amélia, do PP, declarou nesta segunda-feira, 8, apoio a Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial.

“Meu partido, hoje à tarde, em Porto Alegre, decidirá apoio a Bolsonaro, e vou seguir o que meu partido decidiu”

“O partido decide e vamos obedecer e vamos para essa disputa, que é um disputa decisiva para o país”, acrescentou.

Ana Amélia ressaltou que só irá fazer campanha ativa para Bolsonaro caso seja chamada.

“Não se chega na casa de uma pessoa que não é convidada e senta na mesa principal. Tem que seguir um certo rito”, afirmou. “Uma coisa é você se oferecer, outra é ser convidada”, emendou.

Com informações da Crusoé

Em primeiro ato do segundo turno, Haddad visita Lula em Curitiba

Em seu primeiro ato de campanha no segundo turno, o candidato do PT Fernando Haddad visita nesta segunda-feira o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o líder petista cumpre pena por sua condenação na Operação Lava Jato.

O presidenciável do partido, que substituiu Lula na disputa, recebeu 29,2% dos votos válidos nas eleições deste domingo e vai decidir a corrida pelo Palácio do Planalto com Jair Bolsonaro (PSL), que obteve 46% dos votos.

O encontro definiu quais as prioridades de Haddad no segundo turno. O PT espera que Lula delibere sobre alianças e quais os rumos da campanha. Setores petistas já discutem se o candidato à Presidência deve assumir um caminho mais independente ao ex-presidente para tentar atrair eleitores ligados ao centro. 

Um dos pontos que pode ser mudado no segundo turno é o programa de governo, feito sob medida para Lula. Já há grupos petistas quem defendem que ele modere em questões tributárias e reforma da Constituição, entre outros temas. Para petistas ligados ao candidato, Haddad vai ter de sair de “baixo das asas” do ex-presidente.

Fonte: VEJA

“Nem PT, nem Bolsonaro”, diz FHC sobre apoio no segundo turno

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) desmentiu nesta segunda-feira (8) por meio das redes sociais que apoiará o candidato do PT, Fernando Haddad. Ele afirmou que “nem PT, nem Bolsonaro explicitaram compromisso com o que creio”, e finalizou a publicação se perguntando por que deveria se pronunciar sobre candidaturas que “ou são contra ou não se definem sobre temas que prezo para o país e o povo”. Haddad disputa o segundo turno à Presidência com Jair Bolsonaro (PSL).

O candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, conquistou pouco menos de 5% dos votos válidos na disputa ao Planalto e ficou em quarto no primeiro turno das eleições, atrás de Bolsonaro, Haddad e Ciro Gomes (PDT). FHC declarou seu voto a Alckmin, mas disse não ser operador político. “Vocês sabem o que eu acho, o que eu penso. Se as pessoas não querem, vou fazer o quê?”, disse ao UOL ao votar no domingo (7) para presidente.

Cardoso disse ainda que tanto Haddad quanto Bolsonaro devem apresentar propostas. “Não concordo com o reacionarismo cultural e o descompromisso institucional de uns vitoriosos e tampouco com a corrupção sistêmica e com apoio ao arbítrio na Venezuela e em outros países”, disse.

O ex-presidente afirmou ontem que o discurso “extremista” não deve vingar e comparou o momento atual ao governo Itamar Franco, de quem foi ministro da Fazenda. “Você precisa explicar ao povo do que se trata [o processo democrático]. Se você não explicar ao povo, o Congresso dá as cartas e aí é uma dificuldade”, declarou FHC. “Gente que não é democrata está cheio para todo lado, mas eu não acredito [que este discurso prevalecerá].”

Ontem, FHC tinha usado a rede social para afirmar que votou em seus correligionários do PSDB e propor um debate “sem demagogia e sem sectarismo”. “Votei nos candidatos do PSDB. Daqui por diante o importante é obedecer a Constituição e buscar explicar ao povo o que cada um pensa e como será possível fazer. Sem demagogia nem sectarismo”, escreveu. “Não sou operador político. Digo o que penso e respeito as diferenças.”

Fonte: UOL

Quase metade da bancada evangélica na Câmara foi reeleita

Quase metade da bancada evangélica da Câmara dos Deputados foi reeleita  e deve voltar à Casa na próxima legislatura. Dos 82 deputados ativos na bancada, 37 foram reeleitos como deputados federais, ou seja, 45%.  É um dos menores índices de renovação das quatro principais bancadas suprapartidárias do Congresso – servidores, evangélicos, bala e agronegócio. Entre julho e agosto, o Estado mostrou na série de reportagem Os donos do Congresso como o lobby desses setores atua no dia a dia da Câmara dos Deputados. Dos 513 deputados hoje no País, 285 participam diretamente da defesa de demandas dos setores.

A bancada evangélica foi também a que proporcionalmente mais tentou a reeleição neste ano. De acordo com os registros de candidaturas, 84% dos 82 parlamentares que compõe esse grupo tentaram garantir um retorno ao mesmo cargo no próximo ano. Um dos que não concorreu ao cargo de deputado federal, foi o Cabo Daciolo (Patriota-RJ) que concorreu à Presidência da República.

Assim como a bancada da segurança, também chamada de “bancada da bala”, a dos evangélicos deve ganhar novos parlamentares, principalmente com a ascensão do PSL, deJair Bolsonaro e a tendência é de crescimento do lobby. Para a próxima legislatura, um dos objetivos deste grupo é evitar mudanças em questões ligadas ao aborto e às drogas.

Oficialmente, há 182 integrantes em exercício na Frente Parlamentar Evangélica (FPE). No entanto, 105 deputados pertencem a outras religiões e entraram com suas assinaturas somente para viabilizar a criação da frente. Os 84 parlamentares representam 23 Estados, 21 legendas e 19 denominações evangélicas. O grupo, liderado na Câmara pelo deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), que não foi reeleito, oficializou apoio a Bolsonaro. 

Fonte: Estadão