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Trump anuncia que iniciou retirada formal dos EUA da OMS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (7) ao Congresso e às Nações Unidas que iniciou o processo para retirar formalmente o país da Organização Mundial da Saúde (OMS). A saída terá efeito a partir de 6 de julho de 2021.

Segundo o Departamento de Estado americano, “o aviso de retirada dos Estados Unidos, em 6 de julho de 2021, foi submetido ao Secretário-Geral da ONU, que é o depositário da OMS”.

A ONU confirma que recebeu o documento do governo americano.

“Os Estados Unidos são parte da Constituição da Organização Mundial da Saúde desde 21 de junho de 1948. A participação dos Estados Unidos na Organização Mundial da Saúde foi aceita pela Assembleia Mundial da Saúde, com certas condições estabelecidas pelos EUA para sua eventual retirada da Organização Mundial de Saúde. As condições mencionadas incluem aviso prévio de um ano e cumprimento integral do pagamento das obrigações financeiras avaliadas. O Secretário-Geral, na sua qualidade de depositário, está em processo de verificar com a Organização Mundial da Saúde se todas as condições para tal retirada estão preenchidas”, diz um comunicado assinado pelo porta-voz da OMS, Stephane Dujarric.

Trump fez o anúncio inicial sobre o tema em 29 de maio: na ocasião, disse que está encerrando relações com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e que vai realocar financiamento antes destinado ao órgão a outras iniciativas.

Para Trump, a OMS foi “pressionada” pela China para dar “direcionamentos errados” ao mundo sobre o novo coronavírus, causador da Covid-19. “O mundo está sofrendo agora como resultado dos malfeitos do governo chinês”, disse Trump em maio.

O rompimento com a OMS vem em meio a uma série de desentendimentos entre o organismo e os EUA. Em abril, Trump anunciou a suspensão da verba à entidade. Trump também acusou a China de estar à frente das decisões da OMS mesmo que Pequim financiasse menos o organismo do que os EUA, algo que vem sendo criticado pelo presidente desde o início da pandemia.

Fonte: G1