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Do site da UFMG

livros-vestibular-2011-ufmgQuanto mais bem informado um voto, melhor para o país. É com esse objetivo que nós, participantes da gestão da UFMG em anos recentes, nos dirigimos à comunidade da Universidade. O momento é de comparação de dois projetos para o Brasil. De um lado, Dilma Rousseff, representando a continuidade do projeto desenvolvido nos últimos anos, e de outro, José Serra, a oposição a esse projeto.

O sistema universitário público federal viveu anos difíceis no governo Fernando Henrique Cardoso. As dificuldades financeiras foram tais que, no segundo semestre de 2003, com o último orçamento da era FHC, a UFMG, pela primeira vez, viu-se obrigada a suspender o pagamento de suas contas de água e energia elétrica. Foi graças à compreensão do governador Aécio Neves que tais contas puderam ser saldadas em 2004, sem cortes no fornecimento.A partir de 2004, em contraste, o Brasil passa a experimentar a maior expansão de seu sistema federal de educação superior. Universidades foram criadas em várias regiões do país. Muitas universidades já existentes implantaram campi fora das sedes. No caso da UFMG, optou-se pela expansão em Belo Horizonte e no campus de Montes Claros. Outro projeto de enorme alcance e significado para a população brasileira é a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Instituições públicas de todo o país participam da UAB com projetos de cursos de graduação a distância, preponderantemente licenciaturas, formando pessoas em suas próprias cidades. A Universidade Aberta, ainda em franco crescimento, já conta hoje com polos presenciais em quase mil cidades do interior do Brasil. A participação da UFMG na UAB ocorre através de quatro cursos de licenciatura, um de bacharelado e quatro cursos de especialização. São 2.548 alunos de graduação e 1.005 alunos de especialização, espalhados em 24 polos presenciais no interior de Minas.

Cabe enfatizar que todos esses projetos de expansão do sistema federal contaram com a indução do Ministério da Educação, que aporta recursos orçamentários de custeio, investimento e pessoal para viabilizá-los. Mesmo numa estrutura que cresce em velocidade, estando, portanto, sujeita a naturais perturbações, todos os acordos com as universidades do sistema foram sempre cumpridos pelo governo do presidente Lula. Na realidade, muitos acordos foram até aditados pelo MEC, sempre em benefício das instituições participantes, a partir de solicitações dos respectivos reitores.

O ministro Fernando Haddad, inspirador e artífice das políticas do governo Lula para a educação, claramente recusa o conceito de Paulo Renato, ministro de FHC e secretário de Educação do Estado de São Paulo, e anunciado nas propagandas de José Serra, de que ao governo cabe preocupar-se apenas com o ensino básico e tecnológico, deixando o ensino universitário submetido às forças do mercado. O governo Lula estabeleceu, de fato, a educação, em todos os níveis, como prioridade absoluta.

Prioridade no setor público se mede pela destinação de recursos orçamentários. É aí, na questão orçamentária, que a comparação pode ser feita com a maior clareza. Enquanto no governo anterior era comum a presença de reitores em Brasília buscando recursos para cobrir despesas de custeio do dia a dia, no governo atual a preocupação dos gestores deslocou-se para a busca de investimentos e do financiamento da expansão do sistema. Trata-se de uma grande mudança no nível de priorização da educação superior em nosso país. Um bom exemplo é o orçamento da rubrica Outros Custeios e Capital (OCC) da UFMG, que cresceu 86% entre os anos de 2004 e 2010.

A partir de 2004, a UFMG realiza a maior expansão de sua história. Concluímos o Projeto Campus 2000 com a construção da Face e da Escola de Engenharia. Isto não seria possível sem aportes muito significativos do MEC para as duas obras. O Projeto Reuni, ora em execução na UFMG, viabiliza 2.100 novas vagas no Vestibular (aumento de 45%), cerca de 75% das quais em cursos noturnos, favorecendo jovens trabalhadores e utilizando a infraestrutura disponível. Estão sendo contratados cerca de 600 novos professores e 623 servidores técnicos e administrativos em educação, apenas com base na expansão do Reuni. Houve aporte de recursos para a construção de quatro novos prédios, além de reformas e ampliações em vários outros. O Reuni viabiliza ainda a expansão da pós-graduação, laboratórios e bibliotecas. Além disso, a Rádio UFMG Educativa, antigo sonho da comunidade, foi implantada com o apoio decidido do governo Lula; novo aporte, já assinado, permitirá o aumento da potência de transmissão, viabilizando sua sintonia em toda a Grande BH.

Finalmente, mencionamos o apoio à assistência estudantil. A ampliação de 2.100 vagas nos cursos presenciais de graduação, conjugada com medidas de inclusão de estudantes de famílias pobres, ficaria inviabilizada sem a implantação, pelo MEC, do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Ele destinou à UFMG R$6,6 milhões em 2008, R$9,4 milhões em 2009, R$11,5 milhões em 2010, e tem a previsão de R$15,4 milhões em 2011.

Por tudo isso, consideramos essencial evitar o retrocesso e garantir que a universidade pública continue a ser valorizada como política de Estado.

*Reitor da UFMG na gestão 2006-2010
**Vice-reitora da UFMG na gestão 2006-2010
***Vice-reitor da UFMG na gestão 2002-2006

Candidatos não selecionados no Sisu podem fazer parte de lista de espera

sisu1Os 21.457 candidatos aprovados na terceira etapa do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm até o dia 12 de março para efetuar a matrícula na instituição de ensino.

Os candidatos não selecionados poderão confirmar no sistema se desejam fazer parte da lista de espera do curso para o qual se inscreveram. A confirmação do estudante deve ser feita durante o período de matrículas.

A partir do dia 14 de março, o Ministério da Educação informará, por meio do boletim individual do aluno, se ele foi classificado para a lista de espera. Os candidatos classificados terão os dias 15 e 16 de março para efetuar a matrícula na instituição.

A partir dessa chamada, encerra-se o processo do Sisu e, caso ainda existam vagas disponíveis, a própria instituição publicará edital próprio informando como será feita a ocupação das vagas.

Fonte: Jornal Correio

Inscrições do ProUni terminam na quarta

prouniCom a oferta de 165 mil bolsas em 1,5 mil instituições particulares de Ensino Superior de todo o país, as inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) foram abertas neste sábado e terminam na próxima quarta-feira.

OMinistério da Educação (MEC) vai oferecer 86 mil bolsas integrais – para alunos que tenham renda de um salário mínimo e meio (R$ 765) por pessoa do grupo familiar – e 79 mil parciais (que cobrem metade da mensalidade), cuja faixa é de até três salários mínimos (R$ 1.530), por pessoa, do núcleo familiar.

Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari Bucci, podem concorrer às bolsas candidatos que tenham realizado o Enem em 2009 e alcançaram no mínimo 400 pontos na média das cinco notas. A secretária disse que a nota é suficiente para garantir a qualidade dos alunos que vão ingressar no ProUni.

Para participar, o aluno precisa ter cursado todo o Ensino Médio em escola pública ou em estabelecimento particular na condição de bolsista integral. Professores da rede pública do Ensino Fundamental que concorrem a bolsas de licenciatura, normal superior ou pedagogia, não precisam cumprir o critério de renda – desde que estejam no exercício da profissão e integrem o quadro permanente da escola.

Fonte: Zero Hora

UPE disponibiliza novos cursos no interior de Pernambuco

upe_e_cons1O reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Carlos Calado, confirmou na última semana a abertura de novos cursos no interior do Estado. O anúncio foi feito durante a coletiva de divulgação do resultado do vestibular seriado e logo após a contabilização de uma vistoria realizada por uma equipe da instituição, que percorreu seis municípios pernambucanos: Nazaré da Mata, Garanhuns, Salgueiro, Petrolina, Caruaru e Arcoverde.

A comitiva, liderada pelo reitor Carlos Calados e pelo pró-reitor de Planejamento, Béda Barkokébas Júnior, foi realizada com o objetivo de acompanhar de perto o andamento das obras de construção e ampliação das unidades do Interior, orçadas em R$16,2 milhões. Com a conclusão dessas obras, será possível ampliar as vagas de Medicina no Recife, mas extensivas a Garanhuns, no Agreste, e em Serra Talhada, no Sertão. Desta forma, além das 150 vagas já oferecidas na Capital, outras 80 seriam abertas nas duas cidades.

Em Serra Talhada, a prefeitura disponibilizou salas de escolas municipais, bem como o Hospital Regional, que será utilizado para a prática dos estudantes. Outra cidade que também tem perspectivas de lançamento de novos cursos é Salgueiro, no Sertão do estado, onde a UPE também está transferindo as instalações da unidade para uma nova sede, com 16 salas de aula.

Fonte: Folha de PE

Feras já podem conferir resultado do Enem

enemSurpresa para os mais de 2,5 milhões de candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 5 e 6 de dezembro do ano passado. A nota, que só seria divulgada nesta quinta-feira, foi liberada no final da noite desta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A consulta deve ser feita pelos números do CPF ou número de inscrição do candidato, além da senha que foi enviada juntamente com o cartão de inscrição, pelos Correios. O site permite recuperar a senha, informando CPF, nome completo, estado e data de nascimento.

Clique aqui para conferir o resultado dos testes

Com as notas do Enem em mãos, a Covest agora vai contabilizar o resultado final do vestibular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que aderiu apenas parcialmente ao exame. A nota do Enem, com exceção da Redação, valeu como primeira etapa do processo seletivo e ainda será somada à segunda etapa do Vestibular da instituição para chegar ao listão definitivo, que deve ser divulgado na próxima semana.

Já os que pretendem uma vaga na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) ou nas demais 47 instituições que utilizam o exame como única etapa do processo seletivo terão que indicar o curso pretendido através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Fonte Jornal O Sertanejo