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Desemprego sobe para 11,2%, revela Dieese

400px-carteiradetrabalhoA taxa de desemprego nas sete regiões metropolitanas passou de 10,5%, em fevereiro, para 11,2% em março, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), divulgada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos.

Cabe ressaltar que o total de desempregados no conjunto das sete regiões foi estimado em 2.451 mil pessoas, 133 mil a mais do que no mês anterior.

Segundo suas componentes, esse comportamento foi resultado da elevação da taxa de desemprego aberto (de 7,7% para 8,3%), uma vez que a de desemprego oculto (2,8%) não variou. A taxa de participação oscilou de 59,8% para 59,5%, no período em análise.

Em março, o nível de ocupação reduziu-se em 1,1%. A eliminação de 207 mil postos de trabalho, diante da saída de 73 mil pessoas da População Economicamente Ativa, elevou o número de desempregados em 133 mil pessoas. O total de ocupados, nas sete regiões investigadas, foi estimado em 19.455 mil pessoas e a PEA, em 21.907 mil.

Ainda segundo a pesquisa, a taxa de desemprego total cresceu em Salvador, Belo Horizonte, Fortaleza, São Paulo e Distrito Federal, manteve-se relativamente estável em Porto Alegre e não variou em Recife.

Segundo posição na ocupação, o número de assalariados decresceu 0,5%. No segmento privado, o pequeno crescimento do contingente que não possui carteira de trabalho assinada (0,7%) não compensou a redução daquele que a possui (1,0%). Também se retraíram os contingentes de empregados domésticos (3,3%), autônomos (2,1%) e classificados nas demais posições ocupacionais (1,5%).

O levantamento é realizado nas regiões metropolitanas de SP, BH, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza e no DF.

Fonte: Jornal do Brasil

Volume de demissão foi recorde em março, informa Lupi

carlos_lupiO ministro do Trabalho, Carlos Lupi, informou que março registrou o maior volume mensal de demissões, com 1,67 milhão de desligamentos, da série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) ajustada desde 2002.

O Carnaval e a redução de vagas no setor alimentício, relativo à área sucroalcooleira no Nordeste, foram as causas principais do desligamento recorde, explicou ele.

“É uma incoerência para um mercado que vive dizendo que está faltando mão de obra qualificada”, comentou Lupi. Ele descarta ser efeito das medidas macroprudenciais e daquelas adotadas pelo governo para conter a desvalorização cambial.

“Eu não tenho ainda a resposta para as demissões recordes, mas não vejo, ainda, uma desaceleração no mercado de trabalho. Temos que esperar abril para ver melhor”, explicou Lupi. “A demanda interna continua alta e espero um ótimo abril”, continuou.

Ele sustenta que o fato do Carnaval cair em março gerou “antecipação de contratações” em fevereiro. “Esse março foi atípico”, continuou ele, citando ainda “um excesso de chuvas” que afetou a agricultura.

Para Lupi, a contratação ainda está elevada. Em março, as admissões somaram 1.765.922, o terceiro maior número para o mês, resultando na criação líquida de 92.675 novos empregos.

De qualquer forma, ocorreu uma queda de 65,22% em relação a março de 2010, o melhor mês da série, quando foram criados 266.415 empregos.

No primeiro trimestre do ano foram criados 583.886 vagas novas, ante 708.288 em período igual do ano passado.

O ministro disse que os resultados não mudam sua meta de 3 milhões de vagas novas em 2011. Ele disse que torce para o Banco Central não elevar o juro na reunião do Comitê de Politica Monetária (Copom) desta semana, por ser prejudicial para os investimentos e expansão das empresas. Ele considerou que o cenário de elevação de preços não deverá afetar o mercado de trabalho. “A inflação não é esse diabo que muita gente pinta”, concluiu ele.

Fonte: Valor Online

Dieese: desemprego fica em 10,5% em fevereiro, quase estável

desempregoA taxa de desemprego no país ficou praticamente estável em fevereiro, de acordo com pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) em sete regiões metropolitanas do País e divulgada nesta quarta-feira.

O índice ficou em 10,5%, ante taxa de 10,4% registrada em janeiro. A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador e Distrito Federal.

O índice em São Paulo também teve discreta alta, passando de 10,5% em janeiro para 10,6% em fevereiro. Em Recife o desemprego subiu para 13,9%, ante 13,5% em janeiro, enquanto Salvador teve a maior variação, passando de 13,6% para 14,3% em fevereiro.

Em Fortaleza, o desemprego foi de 8,5%, em janeiro, para 8,6% no mês passado. Belo Horizonte e Distrito Federal repetiram a leve variação, passando de 7,7% para 7,8%, e de 12,6% e 12,7%, respectivamente. Em Porto Alegre, a taxa ficou estável em 7,3%.

Fonte: Expresso MT

Desemprego no Brasil é o maior desde agosto

desempregado1O desemprego brasileiro aumentou em fevereiro e atingiu o maior patamar desde agosto passado, em um movimento considerado normal Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que já vê sinais de reação.

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu para 6,4 por cento em fevereiro, ante 6,1 por cento em janeiro, informou o IBGE nesta quinta-feira. Foi, no entanto, a leitura mais baixa para um mês de fevereiro desde o início da pesquisa em 2002.

“Estatisticamente, essa alta não é significativa”, disse o economista do IBGE Cimar Pereira Azeredo. “Isso ainda é resquício de trabalhadores temporários contratados para as festas de fim de ano que estão sendo dispensados.”

O economista destacou que entre janeiro e fevereiro a população desocupada cresceu 6 por cento, o equivalente a mais 85 mil pessoas sem emprego e procurando uma vaga. Já na comparação com fevereiro de 2010, a desocupação caiu 12,4 por cento, mostrando uma tendência mais clara do mercado de trabalho

Entre janeiro e fevereiro desse ano, a ocupação avançou 0,5 por cento, enquanto na comparação com fevereiro de 2010 o avanço foi de 2,4 por cento.

“O aumento da ocupação num período típico de dispensas mostra uma tendência de reação do mercado de trabalho que está absorvendo trabalhadores, mas não todos”, disse Azeredo.

Outro sinal positivo no mercado de trabalho, de acordo com o economista, foi o avanço do nível de ocupação, que mostra o contingente de pessoas trabalhando com idade de 10 anos ou mais. Esse patamar subiu de 53 por cento em janeiro para 53,2 por cento em fevereiro.

Outro ponto foi a formalização, que manteve sua trajetória ascendente nas 6 regiões ao crescer 1,8 por cento mês a mês e 6,9 por cento ano a ano.

“Quem ficou no mercado de trabalho conseguiu deixar de ser informal e passou a ter a carteira assinada”, disse Azeredo.

Fonte: O Globo

Desemprego sobe para 10,4% em janeiro

size_590_fila-desemprego-espanha-novaA taxa de desemprego subiu para 10,4% em janeiro nas sete maiores regiões metropolitanas do país. O índice foi divulgado hoje (23) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e é 0,03 ponto percentual maior do que registrado em dezembro do ano passado (10,1%).

A Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese é feita mensalmente na regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e no Distrito Federal. Segundo o estudo, em janeiro, foram eliminados 165 mil postos de trabalho nesses locais. Mais 108 mil pessoas deixaram a População Economicamente Ativa (PEA). Isso resultou em um aumento de 57 mil pessoas no número de desempregados.

A taxa de desemprego aumentou em Recife (de 12,8% para 13,5%), Belo Horizonte (de 7,1% para 7,7%) e São Paulo (de 10,1% para 10,5%). Porém, manteve-se praticamente estável em Fortaleza (de 8,3% para 8,5%), Porto Alegre (de 7,2% para 7,3%) e Salvador (de 13,8% para 13,6%). No Distrito Federal, ela caiu ligeiramente (de 12,9% para 12,6%).

Já entre os setores, o nível de ocupação caiu nos serviços (1,1%), na indústria (1%), na construção civil (2,1%) e no agregado de outros setores (1,2%). Só o comércio registrou aumento do nível de ocupação, com crescimento de 1,1% e 35 mil postos gerados.

Na comparação entre janeiro deste ano e janeiro do ano passado, porém, a taxa de desemprego caiu 2 pontos percentuais. Baixou de 12,4% no início de 2010 para os 10,4% em janeiro de 2011. Destaque para Porto Alegre, que reduziu seu desemprego de 9,7% para 7,3%.

Já o número de trabalhadores ocupados subiu 3,6%. Foram mais de 680 mil vagas de trabalho geradas em todos os setores da economia, nas sete regiões metropolitanas pesquisadas.

Fonte: Exame

Com alta do mínimo seguro-desemprego tem reajuste

Desde o início do ano, quem for dispensado do emprego sem justa causa poderá contar com valores maiores do seguro-desemprego.

Isso porque, por conta da alteração no valor do salário mínimo, que agora é de R$ 540, o Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), por meio da Resolução 658, alterou os valores a serem recebidos no seguro-desemprego, que sofreu reajuste de 5,8824%.

Assim, o novo cálculo considera três faixas salariais: de até R$ 891,40, de R$ 891,41 a R$ 1.485,83 e acima de R$ 1.485,83.

No primeiro caso, o valor da parcela será o resultado da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicado por 0,8.

Para quem se encontra na segunda faixa salarial, contudo, o cálculo é diferente. Aqui o valor da parcela será a soma da média dos três últimos salários anteriores à dispensa multiplicada por 0,8 (até o limite de R$ 891,40) com o excedente multiplicado por 0,5.

Para o terceiro caso, de acordo com o Codefat, o valor da parcela será, invariavelmente, de R$ 1.010,34.

Fonte: Correio do Estado

Desemprego no País é o menor para março em 12 anos

400px-carteiradetrabalhoO índice de desemprego em seis regiões metropolitanas do País aumentou para 13,7% em março, segundo dados da PED ( Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

Apesar da alta, trata-se da menor taxa para o terceiro mês de um ano desde 1998, início da série histórica da entidade. No mês anterior, o desemprego foi de 13% e, em março do ano passado, de 15,1%.

Segundo o levantamento, a desocupação avançou em todas as regiões analisadas: Salvador (18,8% para 19,9%), São Paulo (12,2% para 13,1%), Belo Horizonte (9,7% para 10,2%), Distrito Federal (14,1% para 14,7%), Porto Alegre (9,6% para 9,8%) e Recife (19% para 19,3%).

O contingente de desempregados nas seis regiões foi estimado em 2,767 milhões de pessoas no mês passado, 149 mil a mais do que no segundo mês de 2010. No período, 137 mil vagas foram fechadas. O total de ocupados em março foi estimado em 17,423 milhões de trabalhadores.

Fonte: Diário Online