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Servidores do Ministério do Trabalho fazem ato na Esplanada contra extinção da pasta

Servidores do Ministério do Trabalho fecharam parcialmente, nesta quinta-feira (8), o trânsito da Esplanada dos Ministérios no sentido rodoviária-Congresso. O protesto durou cerca de 10 minutos, mas atrapalhou o fluxo de veículos na área central de Brasília.

O ato foi motivado pelo anúncio do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), de que a pasta perderá status de ministério a partir de 2019. Nessa quarta, Bolsonaro declarou que pretende incorporar o órgão, criado há 88 anos, “a algum ministério”.

Não houve conflito no local. O setor de recursos humanos do Ministério do Trabalho estimou a participação de 600 pessoas, e a Polícia Militar, de 100.

O ato começou às 15h, com um abraço coletivo à sede do ministério, às margens do Eixo Monumental. Neste momento, o protesto não chegou a impactar o trânsito ou o acesso de pessoas ao edifício.

Por volta das 15h20, no entanto, o grupo foi para o asfalto e interditou quatro das seis faixas da via, restringindo o acesso de veículos ao Congresso Nacional e a outros prédios ministeriais. Equipes do Detran foram acionadas, mas a via foi liberada sem resistência dos manifestantes.

O prédio também abriga parte da estrutura do Ministério da Fazenda. Durante o abraço coletivo, o grupo gritava palavras de ordem como “trabalho” e “fica, ministério”, além de cantar o Hino Nacional diversas vezes. A mobilização foi encerrada pouco depois das 15h30, e os funcionários voltaram ao serviço.

Fonte: G1

Um comentário sobre “Servidores do Ministério do Trabalho fazem ato na Esplanada contra extinção da pasta

  1. M.D.C

    Anna Zappa

    Hoje os funcionários do extinto ministério do Trabalho foram chorar e implorar pela manutenção dos seus empregos.
    Provavelmente, até o final do ano, os demais funcionários públicos farão o mesmo, quando a reforma assassina de bolsotemer for aprovada a toque de caixa. Eles serão os primeiros da fila a fazer parte do rol dos que terão que contribuir 40 anos pra se aposentar.
    Em seguida virão os idosos, que terão que optar entre aposentadoria e pensão, sem poder acumular o benefício por viuvez.
    Em breve a fila das lágrimas será imensa.
    Só quero dizer aqui que eu chorei antes, implorando pra não elegerem esse traste. E chorei depois, quando a tragédia estava consumada.
    E provavelmente vou chorar de novo ao ver crescer a miséria que, inacreditavelmente, o próprio povo se auto impôs.
    Não vai dar pra rir disso, por mais que eu tenha avisado.