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Randolfe pede ao STF que impeça o Senado de votar situação de Aécio

A possibilidade de o Senado autorizar que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) descumpra decisão do Supremo Tribunal, que o suspendeu de atuar como parlamentar por suspeitas de crimes cometidos pelo político, motivou o colega de casa do tucano Randolfe Rodrigues a acionar a corte. O relator da ação será o ministro Dias Toffoli.

Ele pede na ação que o STF impeça o Senado de votar a situação de Aécio Neves, e que também defina que a deliberação do assunto na Casa ocorra apenas “pela maioria absoluta do Senado Federal, em votação ostensiva e nominal, mediante impulsão exclusiva da sua Mesa Diretora ou de partido político representado no Congresso Nacional, vendando-se a apresentação de tal pedido diretamente por terceiros, inclusive da Eminente Defesa do citado parlamentar”.

Para os autores da peça, os advogados Danilo Morais dos Santos, Raphael Sodré Cittadino e Priscilla Sodré Pereira, “a provável decisão da Mesa [pelo descumprimento da decisão do STF] colorará em cheque a autoridade das decisões do Supremo Tribunal Federal, solapando o país em um quadro de graves incertezas, fora dos trilhos da solução constitucionalmente adequada, em um cenário de grave irreversibilidade”.

R$ 2 milhões
Aécio Neves foi flagrado em conversa gravada pelo dono da JBS Joesley Batista pedindo R$ 2 milhões ao empresário alegando que estaria com dificuldade para pagar sua defesa. Mas essa história foi desmentida, pois um repasse de R$ 500 mil ao primo de Aécio, Frederico Pacheco, foi rastreado.

Assim, a Polícia Federal verificou que o dinheiro, na verdade, foi parar em Belo Horizonte, na empresa de Gustavo Perrella, filho do senador Zeze Perrella (PMDB-MG), enquanto o escritório que defende Aécio Neves fica em São Paulo.

Fonte: Consultor Jurídico