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Raimundo Carreiro lança novo livro em Recife

Escritor salgueirense Raimundo Carreiro lançou nesta segunda-feira (22) seu novo livro na Livraria Jaqueira, localizada na Rua Antenor Navarro, bairro Jaqueira, em Recife. No livro “Tangolomango – Ritual das paixões deste mundo” o escritor explora mais uma vez o estilo narrativo em terceira pessoa, que o consagrou. Carreiro foi vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura com a obra “A minha alma é irmã de Deus”.

A personagem central do livro Tangolomango é tia Guilhermina, uma senhorinha pequena, magrinha, porém, sensual. O enredo percorre as paixões rápidas e o amor sincero e proibido de Guilhermina pelo sobrinho Matheus. O sobrinho retribui e provoca a tia, mas os dois não chegam a se envolver. Ela se envolve com homens, mas é muito recatada, além de se condenar pela paixão que sente pelo menino.

Da redação do Blog Alvinho Patriota

Um comentário sobre “Raimundo Carreiro lança novo livro em Recife

  1. Machado Freire

    Raimundo Carreiro de Barros Filho -que como escritor passou a chmar-se Raimundo Carrero (não sei porque, pois epesar da nossa intimidade ele nunca falou sobre essa preferência) foi notícia pela primeira vez (faz um tempo da gota) no meu primeiro jornal, O Estudante, nos idos de 60.

    A matéria tratava da sua participação no grupo Os Tártaros, criado em Salgueiro, onde também participavam nossos amigos Jamildo de Mestre jaime, o querido e saudoso Zé Eudez Meneses, e outros companheiros. O grupo tinha a cara de roqueiros fazendo certo na hora certa. Era o tempo em que a juventude lutava pela domocracia e a música era um bom caminho, que o digam Caitano Veloso, Chico Buarque, Rita Lee e tantos outros do nosso (bom ) tempo.

    Aquele era o tempo em que o filho do comerciante Raimundo Careiro de Barros, com origem em Verdejante, estava iniciando na vida artísitica e era conhecido como Bebé.

    Lá adiante, depois de pasar um bom tempo como correspondente do Diário de Pernambuco, jornal mais importante de Pernambuco, me reencontrei com Carreiro exatamente na redação do DP, onde ele foi copy-desk, ou seja, integrava uma equipe que trabalhava fazendo a correção dos textos produzidos na redação.(coisa que não mais exite nos jornais e revistas do nosso País.

    Depois depois, lá estava nosso companheiro com o livro Bernarda Soledade na rua. E foi só o começo de uma longa e bem sucedida carreira deste que considero como meu cosnterrâneo.

    Veio a doença e ele deu a volta por cima! Tai mais uma obra interesante, que retrata o sentimento dos pernambucanos que costam de tudo o que é bom. E Bebé já aponta para um desdobramento de sua nova obra, remetendo-a para um ensaio musical.
    Um paragém e um abraço no nobre e amigo escritor.