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Quase um mês após zerar ocorrências, Noronha volta a confirmar casos da Covid-19

Dois novos casos da Covid-19 foram registrados em Fernando de Noronha, quase um mês depois de as ocorrências da doença serem zeradas no arquipélago. A informação foi divulgada pelo secretário estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, em coletiva de imprensa realizada no Palácio do Campo das Princesas nesta quarta-feira (3).

No dia 8 de maio, a Administração de Noronha informou a cura clínica dos últimos dois casos restantes da Covid-19 na ilha. Com isso, todos os 28 pacientes contaminados pelo novo coronavírus no arquipélago estavam recuperados. Eram 17 homens e 11 mulheres, com idades entre 25 e 59 anos. Agora, a quantidade de registros subiu para 30 em Noronha.

“(Os dois pacientes dos novos casos) Já estão devidamente isolados e estamos fazendo inquérito sorológico na ilha, que foi importante para essa detecção”, afirmou o secretário de Saúde. Segundo Longo, os dois novos casos estão ativos, ou seja, os pacientes ainda estão com o vírus no organismo.

A Administração de Fernando de Noronha informou, em nota, que, entre os primeiros resultados do estudo epidemiológico em curso na ilha, foram identificados dois casos positivos de Covid-19. “Os pacientes são uma mulher de 56 anos e um homem de 50. Os dois estão assintomáticos e encontram-se em isolamento domiciliar, cumprindo quarentena”, esclareceu a gestão do arquipélago. Outras 18 pessoas, que tiveram contato com os pacientes confirmados, também estão isoladas e serão testadas para a doença.

Está em curso em Fernando de Noronha o Estudo Epidemiológico que vai avaliar a circulação do novo coronavírus na ilha. Nesta primeira etapa da pesquisa, 455 amostras de voluntários já foram enviadas ao Recife para exames. Serão ao todo cerca de 900 moradores pesquisados: homens, mulheres e crianças, escolhidos de forma aleatória.

Os que aceitam ser voluntários respondem a um questionário, fornecendo dados socioeconômicos, clínicos e hábitos de prevenção à Covid-19 e serão submetidos a exames por um período de um ano, durante o qual terão acompanhamento da equipe responsável pela pesquisa. O estudo fornecerá evidências para orientar ações de vigilância e controle da doença e também irá apoiar a tomada de decisão da Administração na retomada das atividades sociais e econômicas na ilha.

Fonte: Diario de Pernambuco