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Pronunciamento na Tribuna I

tribunaNobres Vereadoras e Vereadores,

Ocupando mais uma vez a Tribuna desta Casa Legislativa, quero registrar a caminhada que tenho desenvolvido como parlamentar de Salgueiro há 18 anos, pautado na ética e respeito pelas autoridades, sempre que acima de tudo esteja o interesse comum da coletividade; das organizações sociais e, sobretudo, das classes menos favorecidas que não têm como enfrentar as dificuldades que se apresentam no seu dia a dia.

Como é do conhecimento de Vossas Excelências, jamais me coloquei a serviço da oposição ou da situação, para fugir das discussões que devem ser enfrentadas, independentemente de interesses pessoais ou de grupos constituídos com finalidades às vezes não condizentes com o interesse da população.

Não tenho me preocupado com o que falam as pessoas que me querem ver diferente; subserviente; inoperante ou defensor de interesses individuais. Tenho sim, compromisso comigo mesmo para, conscientemente, exercer um trabalho que me foi confiado pelo povo de Salgueiro.

Entendo que não devo me preocupar com resultados apenas, mas, principalmente com os meios empreendidos para alcançá-los, ou evitá-los quando não forem para o bem.

Nesta Casa, sempre que tive a oportunidade procurei pregar o diálogo, a unidade e o respeito a cada um, com o propósito de construção, de democracia, de entendimento. Inclusive nos momentos de disputas para sua direção, como:

Em 2004 – 07 dos 10 Vereadores e Vereadora queriam que eu disputasse a Presidência deste Legislativo, mas, quando senti que não era chegada a hora, eis que ficariam seqüelas, abdiquei em favor do então Vereador Ayres Carvalho(Ayrinho);

Em 2006 – Houve consenso em torno do meu nome, mais uma vez se apresentando apenas uma chapa, tendo a gestão 2007/2008 ocorrido em plena harmonia, decorrendo daí um reconhecido trabalho que dedico a todos os nobres parlamentares da época, que em nenhum momento aconteceu qualquer incidente, ao contrário, elevou o nome deste Poder, além fronteira;.

Em 2008 – Apresentaram-se duas chapas, tendo naquela ocasião dado o meu voto a Vereadora Raimunda Barros – embora ela nem mais precisasse porque já se achava eleita no momento que me foi reservado para votar. Lembro-me que disse que o meu voto seria em nome da continuação do diálogo que imperava na Casa Epitácio Alencar;

Em 2010 – Mesmo entendendo que o direito de presidir o Legislativo é de qualquer um dos 10 parlamentares, procurei desde o início até o momento da votação, quando solicitei que fosse reservado tempo na Tribuna para quem quisesse se pronunciar, diante do registro de duas chapas compostas majoritariamente (cinco dos seis vereadores) por membros da bancada do governo, que houvesse um entendimento para sair apenas uma concorrente. Infelizmente não houve o consenso por mim, apenas por mim, defendido.

O meu voto foi tomado em primeiro lugar mesmo assim, teve conotação decisiva, fato que desagradou a algumas pessoas, dentre elas, uma minoria que se acha no direito de tentar impor-me mordaça e ou dependência, condições que não negocio, ajo com imparcialidade e independência, prestando contas do trabalho à minha consciência e a população que me conduziu cinco vezes consecutivas a este Parlamento.

Por fim, renovo a disposição de trabalhar, sem raiva, sem estreiteza, mas, sobretudo, para os interesses da população.

Alvinho Patriota – Vereador PV