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Prefeitura de São Paulo deve perder R$ 150 milhões com paralisação dos caminhoneiros

A Coluna de Mônica Bergamo na Folha aponta que a Prefeitura de São Paulo deve perder cerca de R$ 150 milhões em arrecadação de impostos com a crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros. O levantamento de dados foi feito pela Secretaria da Fazenda, que analisou episódios anteriores de paralisações da atividade econômica: apagão de 2001, ataques do crime organizado em 2006, manifestações de 2013 e crise hídrica de 2014.

Nessas ocasiões, ocorreram quedas relevantes na arrecadação, especialmente de ISS, repasse de ICMS, Fundeb e multas de trânsito. Entre os setores mais atingidos estariam transportes, construção civil e serviços como hotelaria, diz a coluna.

A Folha de S.Paulo informa que o montante que seria perdido é suficiente para abastecer a rede de saúde da cidade com remédios e insumos por cinco meses. Também é o custo de três meses de merenda escolar para toda a rede de ensino. A pasta aguardará o fim da primeira quinzena de junho para uma nova avaliação do impacto da greve.

Por fim, a Secretaria Municipal de Educação registrou a presença de 90% dos professores e 51% dos alunos nas escolas nos dias mais afetados com a manifestação. A merenda foi garantida, com adaptações, por caminhões escoltados pela Polícia Militar. As cargas vieram de São Carlos, Leme, Guarulhos, Osasco e Jacareí, diz o jornal.

Fonte: Diário do Centro Mundo