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Pernambuco é destaque no ranking nacional de transplantes de coração e medula óssea

O Estado de Pernambuco é destaque no ranking nacional de transplantes de órgãos e tecidos nos primeiros seis meses deste ano. Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Pernambuco está em segundo lugar no Brasil em número de transplantes de coração e medula óssea, além de ser o primeiro do Norte e Nordeste nos procedimentos de rim e pâncreas.

Segundo a Secretaria de Saúde de PE, entre janeiro e junho de 2016 foram realizados em PE 108 transplantes de medula óssea. O Estado ficou atrás apenas de São Paulo. “Ficamos felizes com o resultado, mas precisamos lembrar a população que os transplantes de medula óssea ocorrem a partir da medula do próprio paciente ou se ele encontrar um doador compatível, que pode estar entre os familiares mais próximos ou em qualquer lugar do Brasil ou do mundo. Por isso a necessidade dos interessados procurarem o Hemope para se cadastrar no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários e realizar as análises de compatibilidade”, afirma a coordenadora da Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), Noemy Gomes.

Em relação aos transplantes de coração, foram 19 procedimentos. Pernambuco ficou empatado com Brasília e atrás de São Paulo. “Não há nenhum equipamento que possa realizar as funções do coração, por isso a urgência desse tipo de transplante. Apesar de estarmos bem no ranking geral, houve uma queda nas doações desse órgão em relação ao mesmo período do ano passado, o que mostra que precisamos continuar conscientizando a população da importância desse ato, além de reforçar com as equipes de saúde a sensibilização durante as entrevistas com os familiares, que autorizam a doação, e o empenho das equipes médicas para manter o potencial doador apto para o procedimento”, destaca Noemy.

Pernambuco também se destacou em números de transplantes de rim (134) e de pâncreas (05), ficando em primeiro lugar entre os estados do Norte e Nordeste. “Nossa maior fila de espera é por um rim. A hemodiálise ajuda na realização das funções vitais do órgão, mas o transplante poderá trazer a qualidade de vida necessária para aquele paciente”, explicou a coordenadora.

Da redação do Blog Alvinho Patriota