Com a finalidade de reflorestar a Caatinga, incluindo a recuperação de matas ciliares do Rio São Francisco, a Agrovale e o Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas da Caatinga (CRAD), da Univasf, iniciaram um projeto em 2016 que já começa a apresentar resultados.
“A invasão biológica da algaroba, por exemplo, é atualmente um dos maiores gargalos para a recuperação de matas ciliares do Velho Chico. Os esforços concentrados da Univasf com a Agrovale têm potencial para diminuir os impactos negativos da algaroba em nosso ecossistema”, explica José Alves de Siqueira, autor do livro ‘Flora das Caatingas do Rio São Francisco’ e vencedor do Prêmio Jabuti 2013, na categoria Ciências Naturais.
De acordo com a coordenadora da Agrovale, Thaisi Tavares, responsável pelo setor de Meio Ambiente e Qualidade da empresa, a parceria tem efeitos práticos para os cidadãos de Petrolina-PE, Juazeiro-BA e cidades vizinhas. “Ao buscarmos a conservação das espécies e a reintrodução de espécies nativas, conseguimos um meio ambiente mais agradável, gerando oxigênio mais limpo e temperaturas mais equilibradas”, destaca.
A parceria tem perspectiva de duração de cinco anos e envolve uma equipe multidisciplinar de biólogos e engenheiros agrônomos. Durante esse tempo, será acompanhado o desenvolvimento de espécies típicas das matas ciliares, como jatobá, ingazeira e o marizeiro, a partir das transferência de locais invadidos por algarobas.
Da redação do Blog Alvinho Patriota
