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MPF quer mais 60 dias para polícia apurar fraude em votação de vetos

O Ministério Público Federal (MPF) devolveu à Câmara o inquérito policial legislativo que investiga a fraude na votação dos vetos presidenciais ao projeto de lei que tratou da distribuição dos royalties do petróleo. O MPF dá prazo de 60 dias para que a autoridade policial legislativa faça as diligências necessárias para a apuração do ocorrido.

A fraude investigada foi na lista de votação da sessão do dia 6 de março deste ano, na qual aparece a assinatura que seria do deputado Zoinho (PR-RJ), que estava viajando naquela data. O deputado chegou a apresentar bilhetes aéreos comprovando que tinha ido para o Rio de Janeiro e que, portanto, não assinou a lista, nem votou na sessão em que foram derrubados os vetos presidenciais.

No documento, o Ministério Público determina que sejam feitas as investigações para que o órgão forme opinião sobre o caso. Para isso, o MPF quer que a Polícia Legislativa ouça os servidores responsáveis pela rubrica nas listas de votação, em especial, a da Folha 92, para esclarecer o procedimento de acesso e o porquê da assinatura.

O MPF também requer informações sobre acesso à lista de assinatura e quer saber se havia servidores acompanhando esse processo, bem como a votação propriamente dita, com a identificação desses funcionários, se for o caso. O Ministério Público quer saber também se a lista era assinada antes da votação, e onde se armazenavam as listas e quais os servidores responsáveis.

Fonte: Jornal do Brasil