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Ministério da Saúde assina contrato para comprar mais 54 milhões de doses da Coronavac

O Ministério da Saúde formalizou a compra de mais 54 milhões de doses da Coronavac, no momento em que Estados reclamam a falta da vacina contra a covid-19 para darem prosseguimento à campanha de imunização. Segundo informou a pasta, o contrato para aquisição do imunizante foi assinado na noite de segunda-feira, 15, com o Instituto Butantan. Somando-se às outras 46 milhões de doses já contratadas, a expectativa é de que, até setembro, sejam distribuídas 100 milhões de doses aos Estados brasileiros.

Em nota divulgada na tarde de ontem, o ministério lembra que tinha opção de comprar essa remessa adicional da Coronavac até 30 de maio. “Preferimos adiantar a confirmação para termos logo essas 54 milhões de doses”, afirma o secretário executivo do Ministério, Elcio Franco, na nota.

O Ministério da Saúde informou ainda que deve assinar nos próximos dias contratos de compra com a União Química, que deverá entregar 10 milhões de doses da vacina Sputnik V, entre março e maio, e com a Precisa Medicamentos, que deve entregar, no mesmo período, mais 30 milhões de doses da Covaxin.

Apesar disso, as duas vacinas ainda não têm autorização para uso no País pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com relação à Sputnik, foi feita uma solicitação de autorização de uso emergencial, mas esse pedido foi devolvido para a empresas para complementação de dados e informações. Segundo informações disponibilizadas pela Anvisa, não há pedido pendente de avaliação na agência para o imunizante no momento.

Com relação à Covaxin, a empresa responsável pela vacina no Brasil já manifestou interesse em realizar o estudo clínico de fase 3 no País, mas ainda não fez nenhuma solicitação de uso emergencial.

Com a escassez das doses de vacinas em vários Estados do País, travando campanhas de imunização, o Fórum de Governadores do Brasil tem reunião agendada para esta quarta-feira com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Eles querem cobrar do governo federal um cronograma para entrega das vacinas.

Fonte: Estadão