Vida FM Asa Branca Salgueiro FM Salgueiro FM

Jungmann diz que migração de criminosos do Rio é ‘plausível’ e causa ‘preocupação’

O ministro da Defesa, Raul Jungmann disse nesta quinta-feira (22) que a a possibilidade de migração de criminosos do Rio de Janeiro para outros estados é “plausível” e causa “preocupação”.

Ele deu a declaração ao ser questionado por jornalistas se há o risco de a intervenção federal na segurança pública do Rio dispersar bandidos para outras regiões.

O ministro afirmou que o crime foge de onde há uma “eficácia maior” das forças de segurança e que esse fenômeno ocorre não só de um estado para o outro, mas também dentro dos estados.

“Acho que é plausível [migração de criminosos do Rio], porque essa migração ocorre, por exemplo, dentro do Rio de Janeiro, ocorre dentro de Pernambuco, ocorre dentro de Goiás. Onde você tem uma eficácia maior das forças de segurança, o crime certamente migra. E nós temos, sim, essa é uma preocupação que a gente tem”, disse o ministro.

Jungmann também foi foi perguntado sobre o que o governo fará para evitar que o crime migre para estados vizinhos ao Rio. Ele disse que o futuro ministro da Segurança Pública deverá tratar do tema com os governadores.

“É claro que preocupa e é claro que é importante ter a cooperação desses estados. Acredito que o futuro Ministério da Segurança debruçar-se-á sobre isso em conjunto com esses governos”, disse.

Jungmann participou no ministério de uma reunião do Conselho Militar de Defesa, que abrange oficiais das Forças Armadas, na qual também esteve presente o presidente Michel Temer. O ministro disse que a intervenção não foi tema do encontro.

Mais cedo nesta quinta, houve uma reunião com o ministro da Justiça, Torquato Jardim e os secretários da Segurança Pública de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, estados que fazem divisa com o Rio. Após o encontro, os secretários afirmaram que não estão preocupados com a migração de criminosos do Rio de Janeiro para seus estados e que vão intensificar a fiscalização nas divisas por “precaução”.

Fonte: G1